Oii, como vai? Demorei, mas cheguei. Como sempre a ansiedade quase me mata, mas aí dá uma vontade de escrever e faço um capítulo em menos de dois dias. Esse capítulo vem com aviso de cena +18, nada muito intenso, eu acho? Estava pensando em colocar as cenas mais intensas em algum lugar fechado porque sinto que um dia a censura vem, sabe? Vou pensar nisso para a próxima história, por enquanto fica aqui disponível para quem gostar de ler.
Espero que você gostem^^
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Anteriormente:
— Meu bebê está com ciúmes, hm?
— Não sei do que você está falando. — Mas o rubor no rosto de Nico dizia o que Percy precisava saber.
— Por que a gente não conversa num lugar mais calmo? — Mas antes de guiar Nico para longe da multidão, Percy se voltou para Annabeth: — Você não foi convidada. Vá embora.
— Mas, Percy! Você prometeu!
— Eu não prometi nada.
— Seu mentir--
— Não vou repetir.
Com isso, ele pegou Nico pela mão e o guiou para dentro da casa, deixando para trás uma multidão curiosa e uma loira espumando de raiva.
O pior era que ao invés de ficar bravo com a demonstração de possessividade, seu peito voltou a se aquecer. Ele nem ao menos poderia julgar o comportamento de Nico quando ele próprio fez coisas piores. Na verdade, Percy amava ver Nico tão afetado e emotivo, tão diferente do garotinho que guardava tudo para si mesmo e que nunca mostrava o que sentia. Percy se sentia aliviado, como se ele não precisasse carregar esses sentimentos sozinho e que talvez, só talvez, Nico o quisesse tanto quando Percy queria Nico.
— Para de sorrir. — Nico murmurou contra seu ombro, ainda o segurando pela cintura. Estava tudo bem porque Percy o segurava de volta, tão forte quanto Nico, o guiando pelas costas e escadas acima, para dentro de seu quarto mais uma vez, ambos se sentando em sua cama.
— Você quer conversar? — Percy tentou. Ele amava saber que Nico tinha agido daquela forma por causa dele, o problema era que esse não era um comportamento que Nico costumava ter. E se tinha alguma coisa errada, Percy queria consertar antes que fosse tarde demais.
Não que ele realmente esperasse que Nico fosse esconder algo dele, mas…
— Não é nada. — Mas, então, Nico levantou a cabeça do seu ombro e o encarou com aqueles grandes olhos negros, lacrimejando, e segurou em sua camisa como se fosse arrancá-la para fora do caminho. — É só que… é só que ela continua me perseguindo! Dizendo que você ficou com ela e… e que vocês passaram muito tempo juntos e que por isso você ia no baile com ela!
— Nico. Bebê. — Talvez ele tenha soado um pouco… autoritário. Rude. Até frio. Às vezes, era o único jeito de fazer Nico escutá-lo, o que funcionou perfeitamente.
Nico parou imediatamente de reclamar e seu rosto corou num tom incrivelmente avermelhado. Percy amava esses momentos onde ele podia ver o velho Nico ressurgindo, todo obediente e comportado, tão tímido que o fazia querer trancar a porta e mostrar o quanto Annabeth era insignificante. Talvez ele devesse, ações sempre falariam mais alto do que palavras.
— Qual o problema? — Percy tentou mais uma vez.
— É verdade?
— Eu fiquei com alguns garotos. Luke é um deles. Ela só me ajudou com algumas sessões de estudo e em troca eu iria no baile com ela.
— É só isso? — Nico se aproximou mais dele, se ajoelhando na cama e engatinhando para sentar em seu colo.
— Eu nunca ficaria com ela. Depois de estudar com ela duas vezes, encerrei nossas sessões.
— Por quê?
— Eu não precisava mais. — Percy deu de ombros, mas isso não pareceu convencer Nico mesmo em seu estado inebriado.
— Ela tentou te beijar, não foi?
— Como você sabe disso?
— Ela pode ter insinuado algo assim…
Então esse era o problema.
— Lindo, você não precisa se preocupar. Eu vou me casar com você. Não é o suficiente para provar o quanto eu te amo?
Nico o encarou longamente e mordeu os lábios, parecendo ansioso: — Só porque você me deu uma aliança não significa que um casamento vai acontecer.
Deuses! E Percy pensando que ele era o inseguro da relação.
— Você quer marcar a data? Que tal no mês seguinte da nossa graduação? No verão antes da faculdade?
— Eu… — Nico abriu bem os olhos, parecendo acordar, e se sentou melhor no colo de Percy, colocando certa distância entre eles. — A gente nem teve uma festa de noivado! Como eu poderia marcar… marcar…
Agora Nico parecia que iria vomitar. Ou talvez sair correndo de ansiedade.
— Shhh… é uma ideia que eu quero que você pense com cuidado. Quero ficar com você pelo resto da vida. Uma festa e um documento dizendo que somos um casal é apenas um detalhe. Você está me entendendo, Nico?
— Per! — Nico guinchou e se atirou contra Percy, o pegando desprevenido. Nico os derrubou para trás na cama e Percy gargalhou, surpreso e contente, ouvindo Nico fungar: — Porque você faz isso comigo!? Eu quero casar em um lugar bonito e ao ar livre! Com muita música e comida. Depois quero viajar o verão inteiro com você e te levar para conhecer minha nona!
— Isso é ótimo. Mas, por que você está chorando? — Percy sorriu para Nico e levou a mão ao rosto levemente corado e agora começando a inchar por causa das lágrimas. — Não chore, sim?
— Então, não fale essas coisas pra mim! Meu coração não aguenta. — Para mostrar o quanto Nico estava sendo sincero, ele segurou na mão de Percy e a levou para o próprio peito.
De fato, o coração de Nico estava disparado, pulsando forte e descompassado sobre suas mãos. Talvez Percy devesse dar mais uma razão para o coração de Nico continuar a bater tão forte por sua causa. Então, observando Nico respirar rápido, Percy deslizou sua mão do peito de Nico para o abdômen dele, devagar e sensual, desceu mais um pouco e encontrou as calças de Nico. Bastaram alguns suaves toques e com uma leve pressão, um pequeno volume se formou ali, Percy decidindo que se eles se apressassem ninguém perceberia a demora deles.
— O que-- o que você está fazendo?
— Mostrando o quanto o meu garoto é especial para mim.
— Percy!
Já era tarde para Nico. Percy tirou Nico de seu colo, o colocou na cama, se ajoelhou no tapete felpudo e puxou Nico para a beirada da cama. Em poucos instantes, Percy abriu as calças jeans de Nico e puxou o membro para fora, todo ereto e molhado na cabecinha, poucos pelos finos decorando a virilha. Percy gostava disso em Nico, gostava de tudo nele, desde o membro pequeno até o pelos discretos, amava que com o mais suave dos toques Nico sempre ficava excitado, às vezes tentando esconder, outras, manhoso, se deixando levar. Hoje, eles pareciam estar no meio-termo, Nico tocando em seus ombros, parecendo que iria para-lo só para gemer e jogar a cabeça para trás quando Percy acariciou a base, sentindo a pele macia, envolvendo o membro inteiro de Nico com a mão, massageando devagar até que uma verdadeira bagunça se estabelecesse.
— Você quer gozar na minha mão ou na minha boca? — Percy perguntou na intenção de permitir que Nico decidisse, apenas para ter o prazer de ver o constrangimento emanar das feições de Nico. — Se você não me dizer, não vou te deixar gozar.
— Per-cy!
— Vamos, é só uma palavrinha.
— Não!
— Você quer que eu pare?
— Percy!
— Por favor?
Quando Percy viu que dessa vez ele tinha perdido, se deu por vencido.
— Dessa vez, eu decido. Mas na próxima, vou te torturar até você implorar.
Percy era um homem de palavra. Sem avisar, segurou nas pernas de Nico, as colocou sobre seus ombros e agarrou os quadris de Nico, o mantendo no lugar. Ele gostaria de dizer que tinha durado, o problema é que eles não tinham muito tempo. Bastou uma longa lambida, um beijinho na cabecinha e algumas chupadas que Nico estivesse gozando, as pernas de Nico se enrolaram em volta de seu ombro e os dedos longos e finos se fincaram, puxando seu cabelo. Foi uma visão maravilhosa para Percy, em dois minutos Nico tinha gozado e agora o garotinho arfava olhando para teto, derretido contra os lençóis. Percy podia dizer com segurança, tinha sido um recorde até para ele. Mas tudo bem, eles tinham o resto da noite e do domingo para aproveitar.
***
Depois de cinco minutos, Nico e Percy apareceram na festa de mãos dadas e ambos bem mais calmos que antes. Nico tinha o rosto corado e a expressão relaxada, enquanto Percy estava com os cabelos ligeiramente fora do lugar e um grande sorriso no rosto. Era óbvio o que tinha acontecido para qualquer pessoa com um bom senso, embora fosse algo novo para a pequena multidão naquele jantar. Nico costumava ser um anjo intocado, mas parecia que agora ele tinha se tornado humano como todos os outros. Bem, Percy não se importava com as fofocas, o que não significava que ele gostasse da forma que as pessoas olhavam para Nico. Será que seria muito ruim se ele pegasse Nico e fosse para outro lugar? Talvez…
— Percy, meu rapaz! — Percy ouviu uma voz retumbar atrás deles e imediatamente soube quem era. O tão infame Hades. Não para ele, porém não foi Percy quem teve que viver com um pai ausente. Poseidon podia ter traído sua mãe, mas o homem esteve presente em cada etapa de sua vida.
— Senhor. — Percy cumprimentou.
— Vejo que vocês finalmente se acertaram.
Hades se aproximou e com um grande sorriso cheio de dentes brancos e olhos tão negros quanto os de Nico, apertou sua mão de forma energética. Já quando chegou a vez de Nico ganhar um abraço, o garoto deu um passo para trás, suas feições antes contentes se amargurando mais rápido do que uma fruta podre caindo ao chão.
— Hades. — Nico disse, e só para se certificar, deu outro passo para trás, se afastando de Hades e Percy. — Quem te convidou?
— Sally. Vim com Bianca. Ela deve estar em algum lugar por aqui.
— Ótimo. — Sem qualquer outra palavra, Nico deu as costas para eles e se meteu na multidão, desaparecendo de vista.
— Vejo que as coisas estão indo bem?
— Elas estão. Obrigado.
— Como Nico está?
— Muito bem. Melhor do que antes.
— Isso é bom. Continue assim.
Com isso, Hades tocou em seu ombro, acenou e tão rápido quanto Nico, desapareceu entre as pessoas.
O que Percy podia dizer? Os Di Angelo eram conhecidos pela brevidade. Eles sempre eram diretos e diziam apenas o que precisavam. Podia parecer estranho, Percy sabia disso. O fato era que ele e Hades tinham um trato. Percy contava o que acontecia na vida de Nico e Hades não se meteria no relacionamento deles. Funcionava bem para todo mundo. Houve um tempo em que Percy pensou que Hades iria impedir a amizade entre ele e Nico, mas, então, no dia seguinte Hades fez uma visita a sua casa, falou com sua mãe e pediu desculpas. Desde então eles têm esse acordo. Nico sabe disso, é claro, o que não torna nada mais fácil. Percy sempre ficava preocupado quando pai e filho se encontravam, por isso, foi sua vez de se meter na multidão, buscando pela cabeleira negra de Nico.
Não demorou muito para encontrá-lo, Nico estava sentado em uma das mesas vazias. Pratos, taças e talheres já estavam organizados na mesa para o jantar que aconteceria mais tarde. Ninguém precisava dizer o que estava acontecendo. Percy deu a volta na mesa e abraçou Nico por trás, o apertando forte entre seus braços.
— Sinto muito. — Sussurrou para que somente Nico pudesse escutar.
— Ele perguntou como eu estava?
— Sim.
— Ridículo.
E realmente era. Ao invés de Hades falar com o filho, o homem preferia perguntar para ele, ou para qualquer pessoa que não fosse o próprio Nico.
— Sinto muito. — Era tudo o que ele podia dizer. Então, colocou o rosto contra o pescoço de Nico e o beijou ali, escutando Nico rir, se contraindo todo.
— Faz cócegas.
— Cócegas. Sei.
— Seu bobo.
Nico se virou em seus braços e enfim o abraçou de volta, suspirando, colocando o rosto encostado em seu ombro.
— Não sei porque ainda me importo.
— Ele é seu pai.
— Ele nem teve coragem de visitar a gente na casa da nona! E depois, ele aparece assim, como se tudo estivesse bem.
— Eu sei.
— Sabe quanto tempo eu não via ele? Um ano inteiro! Tive que telefonar para ele avisando que eu estava voltando. Que tipo de pai faz isso?
— Shhh. Ele não vale sua preocupação.
— É tão frustrante!
— Nico.
— O quê foi?
— Quer dançar comigo?
— O quê? — Isso fez Nico parar no meio de outra reclamação e levantar a cabeça, seus olhos lacrimejando, sem derrubar nenhuma lágrima.
— Vamos dançar.
Percy segurou na mão de Nico e o puxou suavemente pelo gramado até chegar no centro do jardim, onde uma pista de dança improvisada tinha sido colocada. Percy parou no centro da pista feita de uma espécie de piso de plástico e se aproximou de Nico, colocou uma de suas mãos na cintura de Nico e outra em seu ombro, enquanto Nico apenas ficou lá, parado no meio das outras pessoas que dançavam, sua reação congelada chamando mais atenção ainda do que seria o normal.
— Percy! Eles estão olhando pra gente! — Nico murmurou entre os dentes, tentando se esconder contra o peito de Percy.
— Deixe eles olhar. Devem estar com inveja. Olha pra você, tão bonito e inteligente. Como eles poderiam não admirar algo tão lindo?
— Per-cy!
— Tá bom. — Percy sorriu para Nico e o puxou para mais aperto até que nenhum centímetro restasse entre eles. — Olhe para mim, tudo bem? Só pra mim.
A expressão no rosto de Nico se suavizou e só assim Nico relaxou, colocando as mãos nos ombros de Percy.
— Obrigado. — Nico murmurou, o olhando entre os cílios. — Não sei o que eu faria sem você.
Percy queria soltar uma piadinha para ver se aliviava o peso no coração de Nico, mas quando se tratava de família, não havia como consertar as coisas. Então, ele decidiu fazer o que de melhor Percy sabia fazer; segurou no pescoço de Nico e o beijou no meio da pista de dança. O mundo parou de girar e o silêncio se fez dentro de sua cabeça, porque Nico o abraçou pelo pescoço e abriu a boca, permitindo que seus lábios se tocassem, sem vergonha e sem pudor algum. Foi quando Percy finalmente soube que não havia nada a temer ou a esconder. Mesmo com todos os problemas, agora sabia que Nico finalmente era seu.
***
A festa tinha sido um grande sucesso. Os pratos já tinham sido retirados e as taças de sobremesas comidas pela metade estavam espalhadas pelas mesas, embora taças de bebidas ainda estivessem sendo oferecidas. Champanhe, vinho, whisky e cerveja, apenas as pessoas que gostavam de beber ou que ainda dançavam estavam presentes, com a maioria dos convidados se despedindo de sua família no caminho para a saída. Bem, o fato é que estava ficando tarde e eles enfim poderiam abandonar a festa sem parecer mal-educados.
Ele acenou para Luke, Thalia, Clarisse e Cris que passaram por eles, decidindo que era a vez deles irem também.
— Bebê.
— Hm?
— Está na hora de ir pra cama.
— Cama?
Percy segurou Nico pela cintura para que ele não caísse e Nico se ajeitou em seu colo, arrumando a cabeça contra o ombro de Percy. Era agora ou nunca, parecendo que passariam o resto da noite sentados e bebendo sem controle, o que acabaria dando em um espetáculo mais grandioso do que Percy estava preparado para lidar.
Ele beijou o rosto de Nico e se levantou, segurando nas pernas de Nico, enquanto Nico se apoiava sobre seus ombros.
— Hmmm… Per.
— Shhh. Segura firme.
Foi o que Nico fez. Eles andaram pelo gramado, Percy carregando Nico feito um bebê e Nico reclamando de ser acordado. O bom é que não restava mais ninguém que pudesse envergonhá-los. Sua mãe já tinha se retirado com Tyson já que Paul, o novo marido de sua mãe estava fora em uma viagem de negócios, Hades e Bianca tinham ficado na festa pelo menor tempo possível e todos seus amigos estavam bêbados demais para se lembrar de alguma coisa, ou também já tinham ido embora. Percy queria dizer que Nico estava pesado e que era difícil de ver por onde eles iam, mas isso seria uma mentira. Nico era tão leve que ele mal sentia o peso, o que ele sentia era Nico colado a ele, suas pernas em volta de sua cintura, o volume entre elas óbvio demais para que ele pudesse ignorar.
— Per. — Nico disse novamente, naquele mesmo tom suave e doce. Só que ele não esperava que Nico fosse ser quem iria iniciar as coisas, beijando seu pescoço e respirando contra sua orelha, ou melhor, gemendo e o agarrando com força.
— Estamos quase lá.
Eles estavam mesmo, Percy apenas precisava andar mais alguns passos e abrir a porta. Ou é o que ele teria feito se Nico não escolhesse aquele momento para levantar a cabeça e com os olhos deslocados e dilatados, e rosto corado, segurar em seu rosto e encostar seus lábios em um suave e quase inocente toque.
— Você vai me fuder hoje? Na sua cama, onde sua família pode ouvir?
Percy congelou no meio do caminho, suas pernas falhando na mesma velocidade que o sangue em seu corpo descia para seu membro.
— Deuses, Nico! O quanto você bebeu?.
— Eu não estou bêbado!
A forma que Nico mal conseguia manter os olhos abertos ou sua fala lenta, mostrava o contrário. Felizmente, Percy estava sóbrio o suficiente para continuar os poucos passos até seu quarto e trancar a porta, se certificando que ninguém os interromperia.
— Você foi um garoto muito arteiro hoje. Você merece uma punição. Meu garotinho lembra o que eu disse hoje mais cedo?
— Hmm… que você me deixaria gozar? — Nico tentou, esperançoso.
— Não, que eu te faria implorar.
— Oh. — Foi tudo o que Nico disse antes que ser jogado na cama e de suas calças serem arrancadas.
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Como sempre fico muito contente com a presença de vocês e todos os comentários, likes e reblogs. Faz toda a diferença e se vocês puderem me contar o que estão achando até aqui me ajudará muito para a fase da revisão^^
Obrigada por ler e até a próxima vez que pode ser no fim de semana ou depois!
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Oii, como vai? Esse era para ser um capítulo curto, ai resolvi fazer algo especial mais para o final. Espero que vocês gostem! Vejam as notas finais para mais informações.^^
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— Presta atenção! — Percy gritou e passou a bola para Chris Rodriguez, um garoto alto de feições hispânicas. Um amigo ótimo, mas que agora estava lhe dando nos nervos.
Tudo bem, não era culpa de Chris. Percy queria terminar logo aquele treino e encontrar Nico que o esperava nas arquibancadas. Era demais pedir que o tempo passasse mais rápido? Ele gritou de novo, agora vendo Charles Beckendorf se distrair com a namorada líder de torcida.
Porra, será que dava para alguém fazer alguma coisa certa!?
— Cara, pega leve! — Grover veio correndo até ele quando o treinador encerrou o treino antes do normal. — Seu garoto não está cuidando de você?
Grover estava certo, Nico tinha cuidado muito bem dele. Percy até tinha relaxado depois do ato, mas então ele sentiu aquela raiva subir para a cabeça observando aquelas pessoas cobiçarem o que era dele. Quando Nico era solitário e indefeso ninguém fez nada, preferindo o isolar, mas agora que Nico cresceu e ficou alto com aqueles ombros largos e intensos olhos negros, levando seu violão pelos cantos, praticamente sendo impossível não se encantar quando ele cantava, pensando que ninguém o via, isso o tirava do sério. Trazia seu pior lado para fora.
Ele admitia que estava enlouquecendo, devagar e constante, brigando com quem tentasse se aproximar. Esse devia ser o único motivo para ele querer que as pessoas ficassem longe de Nico. Quer dizer, não era muito diferente do que acontecia antes. Não que ele tentasse esconder, Percy afastava as pessoas de propósito e sabia disso. Nico também sabia disso. Até o zelador sabia. Ele queria se sentir mal por agir dessa forma, impulsivo e… tão errado. Pensou que esse Percy tinha ficado no passado e que ele tinha morrido com a partida de Nico, se achando tão adulto agora que não agia dessa forma. Isso é, até Nico voltar e mostrar para ele que ainda era o mesmo menininho inseguro e ciumento.
— Per-cy! Terra para Percy. Tem alguém em casa? — Grover disse e balançou a mão em frente a seu rosto, vendo que agora um grupo de garotos se formava ao redor deles.
Era normal, afinal ele era o capitão e eles costumavam ter conversas sobre possíveis mudanças na estratégia de jogo. Hoje não era um desses dias, hoje ele não tinha prestado atenção em nada, em passes de bola, a posição dos jogadores na quadra ou quantas cestas foram feitas.
— Desculpa, gente. Vocês estão dispensados.
— Jackson, qual é? Fala logo. — Luke disse, caminhando despreocupado até ele.
Percy respirou fundo e tentou se concentrar.
— Falar o quê?
— Você não vai pirar de novo, vai? — Outra pessoa falou, embora todos soassem iguais para ele.
— Quem concorda no sub-capitão tomar conta do time? — É claro que Luke falou isso já que ele era o sub-capitão.
— Façam o que vocês quiserem.
Nada importava mais do que Nico. Calmamente, ele tirou a faixa de capitão do braço e jogou para quem estivesse mais perto, dando as costas para eles.
— Quero ver quanto tempo vocês duram.
— Percy, volta aqui! Eu estava brincando! Desde quando você escuta o que eu digo?
Mas ele não voltou, continuou marchando para a saída, lembrando de pegar suas coisas perto do vestiário e só parou quando encontrou Nico na parte de baixo da arquibancada, alheio ao que acontecia à sua volta. Ele estava sentado na grama, com as costas apoiadas no pé da estrutura da arquibancada, dedilhando o violão e murmurando algo baixo na voz mais aveludada e doce que ele já tinha ouvido. Nico parou de tocar e então se virou em direção ao caderno em frente a ele para anotar algo, tudo isso enquanto as pessoas ao redor o observavam com admiração.
Sabe, ninguém costumava assistir aos treinos além das líderes de torcida, mas ali no sol do fim de tarde e com os pássaros cantando, Nico nunca esteve tão belo; cabeça abaixada e postura relaxada, lhe dando a impressão que cada vez mais a plateia se multiplicaria se isso continuasse acontecendo. Então… então aquela raiva voltou com tudo e foi tão de repente que ele parou antes que Nico pudesse notar sua presença, não queria que Nico visse essa parte sua. Ele inspirou fundo por longos momentos e só quando teve certeza que conseguiria se controlar, se aproximou o resto do caminho, parando na frente de Nico.
— Você está pronto? — Perguntou a Nico.
— Hmhm. — Nico acenou, levantando a mão do violão e se espreguiçando. — Você não tem que fazer nada? Ainda são três horas da tarde.
— Não, hoje sou todo seu.
Foi quando Nico levantou a cabeça, o olhou entre os cílios e sorriu para ele, todo meigo e tímido, o levando de volta para tempos mais simples.
— Vamos? — Ele quase esqueceu das pessoas ao redor, murmurando mais distantes deles. Bastou Nico acenar novamente enquanto guardava suas coisas para enfim segurar em suas mãos que elas desapareceram de vista, insignificantes, feito insetos barulhentos.
Ele pegou a mochila de Nico, o ajudando, enquanto Nico levava o violão na mão que não estava ocupada pela sua.
— Música nova?
— O grupo de prática de banda vai se apresentar no baile.
— Vai, é? — Percy até já podia imaginar quanto fãs Nico conseguiria nessa noite.
— Por que você não me disse que ia ter um? Eu nunca fui.
— Eu não estava planejando ir. — Não desde que Nico tinha voltado, mas agora que ele mencionou o baile… — Você quer ir comigo?
— Senhor Jackson! Você está me chamando para sair? É um encontro?
— Só se você quiser.
Percy não conseguiu se conter, Nico estava rindo e fazendo piadas com tanta alegria que isso esquentava seu coração a ponto que ele teve que parar no meio do caminho e beijar Nico até que ambos estivessem sem ar; em seus lábios, maçãs do rosto, mandíbula e pescoço. Ele só parou quando Nico riu tanto que lagrimas saíram de seus lindos olhos negros.
— Então, está marcado. É um encontro.
— Seu bobo. — Nico suspirou, o encarando bem de pertinho, e outro impulso o tomou. Percy secou as lágrimas de risadas que ainda caiam e o beijou mais uma vez, apenas para expressar o quando ele o amava.
— Estou falando sério. Até vou usar um terno. O que você acha?
— Eu acho que você vai ficar muito bonito.
— Eu pensei que eu já era. — Nico sorriu de novo e Percy nem tentou se controlar dessa vez, ele abraçou Nico pela cintura e o beijou como na noite passada, como se ninguém estivesse vendo, e só parou quando Nico gemeu, agudo no fundo da garganta, e o afastou, o empurrando sem força pelo peito.
— Per. — Nico choramingou, piscando devagar, quase gemendo de frustração, mas tão suave que ele sentia vontade de encostá-lo contra a parede e resolver o problema deles bem ali. Isso iria mostrar a quem Nico pertencia.
O quê? Não! Ele não era essa pessoa. Ele não…
— Per? — Ele sentiu dedos macios contra seu rosto e piscou, tentando tirar esses pensamentos da cabeça. Nico parecia preocupado com um leve vinco entre as sobrancelhas. — Tudo bem?
— Claro, tudo bem.
Nico tinha razão em ter fugido dele. No fim, o perigo não estava nas outras pessoas e sim nele, um garotinho doente e possessivo.
— Você quer comer alguma coisa? Está ficando tarde.
Percy apenas acenou, sendo puxado por Nico em direção a seu carro. Ele sentia a preocupação emanar de Nico, era a forma que ele falava todo baixinho e cuidadoso, os toques afetuosos em seu braço ou ombro como se tentasse consolar um garotinho que tinha caído e machucado a perna. E mesmo sabendo de tudo isso, Percy ainda não se sentia culpado. Entendia perfeitamente o que estava fazendo, e ainda assim, deixou que Nico o consolasse, absorvendo a atenção que Nico lhe dava feito uma esponja no deserto.
No fim, eles acabaram voltando àquele mesmo restaurante que Nico tanto tinha gostado, pedindo outra garrafa de vinho e toda a macarronada que Nico foi capaz de comer. Ele sabia que devia pelo menos avisar a mãe que a esse ponto deveria estar preocupada sua ausência, mas Percy logo se esqueceu disso. Contente, observou Nico comer com vontade e beber mais da metade da garrafa de vinho como se fosse água, bem menos bêbado que na vez anterior. Percy não se importava, porque, na realidade, estava exatamente onde queria estar, com Nico sorrindo para ele e prestando atenção somente nele.
***
Imediatamente, Nico soube que algo estava errado. Ou melhor, que eles estavam caindo nos mesmos vícios de antes. Para falar a verdade, era difícil se preocupar com essas coisas. Era muito, principalmente quando Percy estava tão perto e cheirava tão bem, aqueles braços fortes em volta dele e os beijos que o faziam estremecer. Mas ele precisava… precisava…
— Lindo. — Percy murmurou contra seus lábios, o puxando para perto até que não restasse nenhuma distância entre seus corpos. Eles ainda estavam no restaurante e essa não era uma atitude adequada para se ter em um lugar público.
— Per. Para com isso.
— Hm? Eu não-- eu sinto muito.
— A gente precisa conversar.
Isso fez Percy parar. Nico viu Percy respirar fundo e o encarar todo sério. Isso era pior ainda, a expressão no rosto de Percy o fazia querer abrir as pernas e obedecer tudo o que Percy mandasse, e ele sabia exatamente o que Percy pediria se eles se deixassem levar.
— A gente não precisa conversar. — Percy falou quando ele não disse nada.
— Não precisa?
— Eu sei de tudo. É o meu comportamento.
— Se você sabe…
— Não consigo me controlar.
Hm… isso era uma evolução. Ele acenou e sorriu, orgulhoso de Percy.
— Sei que não é certo.
— E o que mais?
— Vou tentar melhorar.
Nico deixou o ar sair e relaxou contra o assento do restaurante.
— Olha, eu não me importo de verdade.
— Não? — Agora Percy parecia sinceramente confuso.
— Eu sei quem você é e porque faz essas coisas. Talvez eu tenha certa culpa…
— Então, qual o problema?
— Isso afeta sua relação com as pessoas. Você é capitão e vai ser orador da turma. Não quero que isso… que nosso relacionamento destrua o que você lutou para conquistar.
— Nico. — Foi quando ele viu Percy arregalar os olhos e o encarar com um olhar perdido.
— Você sabe que eu não fui embora por causa de você, não sabe?
— Eu pensei que…
— Per, você não é o problema, nem mesmo sua mania de nos isolar dos outros me incomoda.
— Eu sou horrível.
— Eu também sou. Eu… eu te incentivei. Quando alguém mostrava interesse em você, eu… não me orgulho do que fiz.
— O que você fez? — E onde ele achava que veria julgamento, Percy mostrou a ele a pura curiosidade.
— Você lembra da Rachel e dos irmãos Stroll? Não quero falar disso. O problema aqui é que eu… eu não queria sexo e não sabia como dizer isso pra você, então, eu… eu fugi e agora… tudo está pior!
— Não diga isso. Eu prometo que--
— Não, você não entende! Eu senti sua falta todos os dias. Nunca mais quero passar por isso. Eu… eu… você nunca mais vai se livrar de mim! Está me ouvindo! Nunca mais! — Para provar seu ponto, ele puxou Percy pela jaqueta e o beijou, praticamente batendo seus dentes.
— Bebê.
— Não, não é isso. Quero dizer que agora você não tem razão para me deixar estragar as coisas.
— Nico. — Percy falou aquilo tão baixinho e suavemente que ele teve que parar por um momento. — Você é a melhor coisa na minha vida. Eu te amo, é minha culpa você pensar dessa forma.
— Não é sua culpa. E eu… eu também te amo.
Pronto, Nico tinha dito o que precisava. Por algum motivo sentia um aperto no coração, uma pressão no peito que só o toque de Percy aliviava. Ele mal conseguia pensar racionalmente, porque nada daquilo era racional. Não essa possessividade que ambos sentiam ou essa necessidade de estar perto um do outro. Não podia ser saudável. Ou normal. Como as outras pessoas podiam viver sem se sentir tão amadas e desejadas como ele sentia ao olhar para Percy?
— Está tudo bem. — Percy disse, esfuziante em seu sorrir. — Você pertence a mim e eu pertenço a você. Pode não ser comum, mas porque resistir a isso?
— Está tudo bem mesmo?
— Está, eu prometo. Vou fazer de tudo para que dessa vez as coisas deem certo. Você confia em mim?
— Eu confio. — Como ele podia não confiar quando seu corpo e alma se elevavam com o simples toque de dedos contra sua nuca e lábios molhados contra os seus?
— Você não precisa se preocupar, está tudo sobre controle.
Ele acreditou.
Com um suspiro aliviado, Nico se deixou ser abraçado e consolado. Confiaria que Percy cuidasse de tudo, exatamente como sempre tinha sido.
***
Cena Bônus: Achei que esse capítulo ficou pequeno, então decidi trazer uma cena do passado. Um presente curto para vocês.
— Obrigado por vir. — Percy Jackson abriu a porta e deu passagem para ela entrar.
Clarisse estranhou imediatamente, eles não eram os melhores amigos e nunca seriam. Ela não sabia explicar, Percy costuma ter uma aura de quem pisaria em qualquer um para ter o que queria… ou melhor dizendo, Percy era um das pessoas mais intimidadoras que ela já tinha conhecido. Clarisse sabia que Percy usava sua altura e força para se destacar, mas era algo mais do que isso. Sinceramente? Nunca pensou que fosse ser convidada para participar das festas dos populares, e muito menos pelo garotinho magro e nerd que sentava todas as aulas ao lado do capitão psicopata de basquete. O que mais a constrangia era como da noite para o dia a atitude de Percy tinha mudado, de valentão para polidamente educado.
Era por isso que nesse momento Clarisse estava parada em frente a porta de Percy Jackson, hesitando em dar o próximo passo. Nunca se sabia o que poderia ter dentro da casa de um psicopata. Mas, enfim, quando parecia que nenhum dos se renderia, Percy estendeu a mão. Entretanto, ele só pegou a travessa com os sanduíches e salgadinhos de suas mãos quando ela ofereceu a ele primeiro.
— Isso é muita coisa. — Ele disse, obviamente fazendo força para parecer simpático.
— Não foi nada. — Não foi mesmo, eles tinham encomendado no dia anterior. Talvez sua mãe tenha exagerado.
A verdade é que ela não sabia ao certo o que levar. Tudo o que Nico tinha dito era para ela trazer alguma coisa e aparecer até o meio-dia. Geralmente ela ficaria bem longe daquele tipo de gente, mas Annabeth tinha pedido para ela espionar, por isso estava ali, tentando ser civilizada com a pessoa mais selvagem que ela já tinha conhecido.
— Entre. — Foi tudo o que ele disse antes de dar as costas e seguir pelo longo corredor para dentro da casa.
Ela o seguiu, se surpreendendo pelo tamanho da sala de estar. Ali havia uma grande mesa de buffet onde Percy tinha colocado os salgados, sofás longos e confortáveis, puffs, um telão de cinema e tanta comida que ela achava ser impossível de comer, sem contar os móveis de bom gosto, decoração em tons pastéis e uma maravilhosa vista para um jardim bem cuidado e uma piscina olímpica.
— Se sinta à vontade. — Sem esperar, Percy desapareceu subindo as escadas e entrou em outro corredor.
— Ele é assim mesmo. Você se acostuma.
Distraída, Clarisse deu um pulo e olhou em direção ao sofá. Era Grover! Finalmente alguém decente nesse lugar.
— O que está acontecendo aqui? Cadê as pessoas dessa festa.
— Festa? É mais uma noite do pijama.
— Noite do pijama?
— Percy e Nico não gostam de confusão.
— Hm? — Ela não estava entendendo nada.
— A gente se reúne pra comer alguma coisa e assistir um filme. Às vezes pra jogar alguma coisa.
— É isso que vocês gente rica fazem?
— Não, mas Percy e Nico gostam assim.
— “Percy e Nico”? Eles são uma entidade por acaso? Um ser único?
Isso fez Grover gargalhar. Sentando no sofá, o garoto segurou a barriga e jogou a cabeça para trás.
— Você está mais certa do que pensa! Gostei de você, acho que vai se encaixar muito bem com a gente.
— A gente? Quem exatamente? Não estou vendo ninguém.
— Gente, temos companhia! — Grover colocou a mão em volta da boca e gritou, criando um eco pela sala. Miraculosamente, pessoas começaram a vir de todas as direções, escadas abaixo, e de cada corredor ou porta fechada.
— Clarisse, é bom te ver. Como vai a esgrima?
Silena foi a primeira a se aproximar. Ela tinha sido sua parceira por anos antes de ter que se focar nos estudos e nas líderes de torcida. Beckendorf estava atrás dela, todo sério e quieto. Quem Clarisse não esperava encontrar era Luke e Thalia, Leo também. Não que fosse surpresa, todos eram populares de seu próprio jeito. Ela só não entendia porque Annabeth não estava entre eles; ela parecia alguém que se encaixaria perfeitamente.
— O que te traz ao nosso humilde cafofo? — Luke perguntou todo charmoso, desfilando até se sentar a seu lado. — Nunca pensei que te viria aqui.
— Nico me convidou, então, eu vim. — Ela deu de ombros. Talvez ela só estivesse curiosa para saber como aquela gente vivia.
— Não se preocupe, logo perde a graça. Você vai ver.
Como se anunciando a deixa, Percy e Nico desceram as escadas, de mãos dadas e falando algo em um tom tão baixo que seria impossível escutar daquela distância. Entretanto, assim que Nico viu sua presença, ele veio até ela e a abraçou, dizendo: — Fico feliz que você tenha vindo. Está com fome?
— Talvez, depois.
— Certo. — Nico sorriu para ela, segurando em suas mãos rapidamente e se levantou indo em direção a Percy que tinha observado tudo de braços cruzados e com a expressão mais ameaçadora que ela já tinha visto. Isso é, tudo isso aconteceu antes de Nico se voltar para Percy, pois no instante seguinte, Percy sorriu, mostrando dentes brancos e covinhas bonitas, com tanto amor no olhar e oferecendo apenas bondade e felicidade para Nico, que Clarisse pensou que Percy fosse duas pessoas diferentes.
Ela estava ali há cinco minutos e achava ser suicídio social tentar fazer qualquer coisa que atrapalhasse o que estava acontecendo entre os garotos. E a cada momento que passava, se surpreendia mais. Viu em câmera lenta Percy receber Nico entre seus braços e o apertar bem forte para em seguida beijar a testa de Nico, enquanto Nico apenas sorria contente, praticamente engolido pelo corpo de Percy. Ela nunca tinha visto um gesto tão fraternal se tornar tão sexual e possessivo em meros segundos.
— Isso é normal? Nico precisa de ajuda? — Ela cochichou para Grover e Luke que estavam a seu lado.
— Você acha que ele precisa?
Era uma boa pergunta. Quase desaparecendo atrás de Percy, viu Nico arrastar Percy para o meio da sala e se sentar entre os puffs, em frente a uma mesinha de centro. Logo alguém trouxe alguns pratos de comida para perto deles e todos começaram a comer, mesmo que os pratos estivessem mais próximos de Nico. Isso é, quase todos começaram a comer, Percy apenas observou o desenrolar dos fatos, parecendo fiscalizar o que acontecia ao redor dele com um olhar satisfeito vendo Nico comer com entusiasmo.
— Quer mais? — Percy perguntou a Nico. E sem esperar a resposta, voltou com uma bandeja cheia de mini-pizzas. — O seu favorito.
— Obrigado, Per. — Nico sorriu docemente e sua voz soou ainda mais amorosa, destilando mel, açúcar e tudo de bom no mundo.
— Acho que vou vomitar.
Clarisse concordava com Luke, meio hipnotizada vendo aquela cena doméstica. Felizmente ela foi quebrada quando Percy olhou para eles com um sorriso de canto para lá de cínico, dizendo:
— O banheiro fica na segunda porta à direita. — Entretanto, Percy logo disse, se lembrando de ser um anfitrião: — Porque vocês não pegam um prato. Não quero ter que jogar comida fora.
E já que ele dizia de forma tão amável, por que não?
Clarisse foi a primeira a se levantar e ir até a mesa do buffet. Ela começou com um pedaço de bolo de limão e um copo de suco de maçã. Se sentou ao lado de Nico e dessa vez, não parecia que Percy iria a fuzilar com o olhar. Percy sinceramente parecia contente em se sentar colado a Nico e vê-lo comer com um olhar enamorado.
Até o fim da noite, assistindo o segundo filme e vendo Nico dormir sobre o ombro de Percy na maior demonstração de amor que ela já tinha visto, Clarisse chegou a uma clara conclusão. Tinha pena de Annabeth e de qualquer um que tentasse ficar no caminho de Percy Jackson e seu doce companheiro que de inocente tinha apenas o sorriso.
***
— Por que tanta comida? — Era a grande questão da noite.
Clarisse percebeu que assim que um prato se esvaziava, outro substituía seu lugar, um mais gostoso do que o outro. Tudo o que ela sabia é que não aguentava mais, e que não conseguia parar de comer.
— A família do Percy tem um restaurante.
— Eu sei disso. Todo mundo sabe.
— Nos considere um grupo de testadores. — Nico disse a ela, comendo um doce que Clarisse não sabia o que era. — Se a gente gosta, entra no cardápio. Se não, em revisão.
— A questão é. Quem fez tudo isso?
— Eu e Sally. — Nico deu de ombros e sorriu quando viu a reação de Clarisse.
— Você sabe cozinhar?
— Desde pequeno.
— Você não é rico? — Quando Nico olhou para ela, todo confuso, Clarisse completou: — Quer dizer, você não tem empregados para isso?
— Cozinho quando estou nervoso ou ansioso.
— Sério?
— Pra gente, comida é um gesto de amor.
Mas Nico não falava isso olhando para ela, não, Nico tinha as mãos no colo e seu rosto estava corado, observando Percy conversar com um grupo de garotos perto da varanda enquanto eles continuavam perto da mesinha de centro.
— Um gesto de amor?
— Sei que Percy parece grosseiro às vezes. É só que ele tem dificuldade em confiar nas pessoas.
— E você?
— Eu confio nele.
— Claro.
— Sabe… a gente cuida dos nossos amigos…
— O que isso quer dizer?
Nico sorriu de novo para ela, seus olhos negros brilhando, enquanto ele mordia mais um pedaço do doce. Logo Clarisse entendeu o que acontecia, Percy vinha caminhando em direção a eles, todo orgulhoso de si mesmo. Num primeiro momento Clarisse não tinha entendido nada, e só percebeu a armadilha quando um garoto menor apareceu atrás de Percy. Era Chris, o garoto que ela tinha visto pelos corredores e nunca tinha tido a coragem de falar com ele.
Era até engraçado. Percy puxou Chris para a frente e deu um empurrão no garoto até que ele estivesse em sua frente, o rosto corado de vergonha.
— Clarisse, quero te apresentar Chris Rodriguez.
— A gente já se viu por aí.
— Isso é ótimo, não? — Percy piscou para ela e guiou Nico pelo braço tão rapidamente para longe que quando viu, ela e Chris estavam sozinhos. E já que eles estavam ali… por que não? Ela sorriu para Chris, pensando que no fundo Percy Jackson não era tão ruim assim.
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E então, o que acharam? Sei que as ultimas cenas deviam ser curtas, mas eu não consigo me controlar. Também não queria fazer flashbacks, entretanto eles são tão interessantes que vou fazer mais alguns. Eles vão ficar meio bagunçados, nada que atrapalhe na compreensão da história, mas com toda certeza vou ter que revisar a ordem deles dentro dos capítulos.
Espero que tenha sido uma boa leitura. Sugestões e comentários construtivos são sempre bem-vindos!
Ah, esqueci de avisar, espero que cenas +18 não estejam muito estranhas e que talvez a contagem de palavras passe as 50 mil palavras, vou tentar me controlar, mas vocês me conhecem. Me desejem sorte.
Também fica defino o cronograma de postagem. Uma vez por semana nas quartas-feiras.
Obrigada por ler!
The Hunger Games has the FUNNIEST arranged marriage of all time btw. Katniss realizes she'll have to marry Peeta and she's obviously upset so Haymitch tries to comfort her by saying "you could do a lot worse" and Katniss is like "well DUH of course I could do worse than Peeta he's the best & handsomest person on the face of the planet but that's not the POINT I want to be able to choose for MYSELF". Then she goes and chooses Peeta anyway lol. Comedy gold I tell you
I love that thought. Feels right to me.
forever obsessed with percy being weird. off-putting. strange even. a cryptid maybe. an urban legend if I may. my boy is the son of one of the oldest, most powerful gods, has been in FBI's records since the age of twelve, fought and won two wars against immortal beings, went to hell and back. I think he's allowed to be a little odd.
Sejam bem-vindos! Olá, esse é meu blog pessoal. Escrevo fanfics Pernico/Nicercy e orginais, e reblogo alguns posts de vez em quando. História Atual Não há lugar como o Lar - versão em Portugues There's no Place like home - English version Resumo: Nico está voltando da Itália depois de passar dois anos por lá e encontra Percy, o melhor amigo que ele deixou para trás, mas que manteve contato nesse tempo afastado. O resto se desenvolve a partir desse reencontro. Se você quiser saber o que eu escrevo, siga a tag #my writing
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