Part Of Their Problem Was Percy. He Fought Like A Demon, Whirling Through The Defender’s Ranks In A

Part Of Their Problem Was Percy. He Fought Like A Demon, Whirling Through The Defender’s Ranks In A
Part Of Their Problem Was Percy. He Fought Like A Demon, Whirling Through The Defender’s Ranks In A

Part of their problem was Percy. He fought like a demon, whirling through the defender’s ranks in a completely unorthodox style, rolling under their feet, slashing with his sword instead of stabbing like a Roman would, whacking campers with the flat of his blade, and generally causing mass panic.

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6 months ago

when someone leaves a comment on your work saying they liked a certain bit of the chapter, and you can’t remember what the fuck you wrote @professional-benaddict

When Someone Leaves A Comment On Your Work Saying They Liked A Certain Bit Of The Chapter, And You Can’t
6 months ago
A Fun Little Ghost Animation

A fun little ghost animation

8 months ago

NÃO HÁ LUGAR COMO O LAR - PERCY/NICO AU COLEGIAL - CAPÍTULO XXV

Oii, como vai? Eu ia passar por aqui na semana passada, mas como estava sem energia, acabei deixando para hoje. Na verdade, faz mais de duas semanas que não escrevo uma palavra, porém, percebi que tinha mais de um capítulo pronto. Então, vou postando até eles acabarem.

Boa leitura!

Capítulos anteriores: CAPÍTULO I / CAPÍTULO II / CAPÍTULO III / CAPÍTULO IV / CAPÍTULO V / CAPÍTULO VI / CAPÍTULO VII / CAPÍTULO VIII / CAPÍTULO IX / CAPÍTULO X / CAPÍTULO XI / CAPÍTULO XII / CAPÍTULO XIII / CAPÍTULO XIV / CAPÍTULO XV / CAPÍTULO XVI / CAPÍTULO XVII / CAPÍTULO XVIII / CAPÍTULO XIX / CAPÍTULO XX / CAPÍTULO XXI / CAPÍTULO XXII / CAPÍTULO XXIII / CAPÍTULO XXIV

— Você tem estado muito suscetível a... sugestões. Sou eu ou é algo geral?

— Só você. Acho que... eu confio em você.

— Me sinto honrado. — Percy disse sem nenhuma ironia, o tom de voz baixo e aveludado dando lugar a algo mais normal. — Eu tinha medo que isso acontecesse. Nunca vou abusar da confiança que você me dá.

— Eu sei disso. Nunca duvidei disso.

— É por isso que tenho que falar algo com você.

Essa não. Será que ele estava encrencado?

Nico observou Percy se levantar e pegar uma caixa que estava no pé da cama, um pouco maior que uma caixa de sapatos.

— O que é isso?

— É a surpresa que eu queria te mostrar.

Nico tinha até medo de olhar. O que poderia ser tão importante que Percy sentiu a necessidade de esconder do resto da família? Hesitando, Nico se manteve quieto, encostado contra a cabeceira da cama e esperou Percy se aproximar mais uma vez, se sentando a seu lado.

— Estive pensando sobre o que você me disse, que eu não levo a sério o que você diz.

— Eu sei que você--

— Eu não terminei. — Percy nem mesmo faltou mais alto, porém seu tom de voz demandava obediência. E Nico já estava cansado de lutar contra seus instintos, então, Nico apenas se calou e prestou atenção em Percy.

O problema nisso era que Percy parecia culpado por alguma coisa, seu rosto se contorcendo numa careta. Nico continuou esperando, vendo Percy quase se remexendo de ansiedade. É claro, até Percy suspirar e olhar mais uma vez para ele, parecendo tão conformado quanto Nico.

— Eu não queria falar assim com você. — Percy enfim disse, tentando soar despreocupado.

— Eu não me importo. Se você me disser para fazer, eu vou. É algo natural pra mim, sabe?

— Nico. — Percy suspirou mais uma vez, parecendo cansado.

— Você poderia... apenas... fazer o que parece natural para você também? — Quando Percy levantou as sobrancelhas, parecendo descrente, Nico completou: — É só uma sugestão.

— Vou pensar sobre isso.

— Quer dizer, você sempre teve essa aura de...

— Autoritário?

— É mais, tipo, você espera ser obedecido. E está tudo bem?

— Isso é uma pergunta ou afirmação?

— Depende de você. — Nico acabou dando de ombros, tentando fingir a calmaria que ele não sentia no momento.

— Você quer me dizer que eu posso ser autoritário o quando eu quiser que você vai me obedecer? Sem questionar?

— Hm... provavelmente? — A resposta certa era “com toda a certeza”, mas isso seria humilhação demais para uma pessoa só.

— Mesmo? Até quando você não concorda?

— Eu acho que sim. — Nico deu de ombros novamente e desviou a olhar para longe de Percy. Na maioria das vezes era o que acontecia de qualquer jeito; ele não queria e no fim, Percy estava certo. Se ele tivesse escutado Percy no passado, poderia ter evitado muitas coisas.

— Bebê. — Então, ele ouviu o tom de voz de Percy mudar, se tornando mais suave e aveludada.

Não era que ele tivesse uma vontade incontrolável de obedecer, era o conhecimento que ele seria muito bem recompensado se decidisse ser um bom garoto. E ele foi, imediatamente ao escutar aquela palavra. Percy o segurou pelo pescoço, o fazendo levantar a cabeça e o beijou, juntando suas línguas em um suspiro.

— Eu não quero que você se sinta preso ou que não tem alternativa. — Percy disse algum tempo depois, roçando os lábios junto aos seus.

— Eu não me sinto assim. Me sinto livre sabendo que você vai cuidar de mim.

— Você tem certeza?

— Eu confio em você.

— Tudo bem, então.

Percy se afastou de Nico o suficiente para olhar em seu rosto e sorriu, parecendo dessa vez estar contente, porém ainda o segurando pelo pescoço, possessivo e firme, ainda que sua voz permanecesse suave.

— É por isso que preciso te mostrar o que tem dentro dessa caixa.

Percy, o soltou e pegou a caixa mais uma vez, a colocando entre eles, no próprio colo. Percy a abriu, tirou o laço e a tampa, permitindo que Nico examinasse o conteúdo dentro dela.

— O... que é isso? — Sua voz saiu fraca e suas mãos tremeram, apoiadas no próprio colo.

Nico sabia perfeitamente o que aqueles objetos eram. Sabia exatamente o que eles significam, o problema é que seu cérebro se recusava a acreditar no que via. Por que logo agora? Depois de tanto tempo? Por isso permaneceu parado feito uma estátua, mal conseguindo respirar.

— Eu não te tratei como devia. Ignorei o que estava claro. — Percy disse, voltando a segurar em seu pescoço, o forçando a encará-lo. — Entendo por que você hesitou por tanto tempo, por que as vezes ainda hesita.

— Eu--

— Eu hesito pelo mesmo motivo. — Percy pareceu respirar fundo e tirou uma gargantilha de couro com pedras preciosas a enfeitando. — Quero que você saiba, estou comprometido e nunca mais vou fugir das minhas responsabilidades.

Nico achava que iria desmaiar. Percy estava o pedindo em casamento? Mais uma vez? Agora da forma que ele nunca esperava que fosse acontecer? Nico nem mesmo sabia o que dizer! Era obvio, não? Esperou esse por esse momento desde que colocou os olhos no garoto alto que parecia ter saído de um pornô clichê onde o cara mal iria fazer a mocinha se arrepender de andar sozinha pelas ruas desertas. Nada o preparou quando o momento enfim chegou, Percy segurou a gargantilha delicada entre os dedos, a levou a seu pescoço e a prendeu cuidadosamente, tento certeza que não estaria apertado demais.

Ele... Nico não sabia... seria impressão sua ou... ah, não, Nico não estava enganado. Assim que a gargantilha se acomodou junto a sua pele, Percy envolveu o couro, colocando a mão ao redor de seu pescoço e tocou ao redor da gargantilha, massageando sua pele e admirando a joia. Entretanto, foi o olhar no rosto de Percy que roubou seu ar; Percy o olhava como se ele fosse... como se ele fosse--

— Meu. — Percy disse. — Agora você é meu.

Por que era tão difícil respirar? Por que estava tremendo tanto?

— Eu...

— Eu sei. — Percy disse no tom mais condescendente que Nico já tinha ouvido, quase maldoso, quase zombador, mas ainda... suave, como se Percy falasse com alguém que fosse lento mentalmente. — Sem pressa. Eu mesmo nunca imaginei que iria fazer algo assim.

— Tão malvado. — Nico conseguiu balbuciar, Percy obviamente estava dando tempo para ele absorver os fatos, ainda o segurando pelo pescoço, como se Nico fosse sua possessão e não um ser humano.

— Você não viu nada. Mas acho que ainda não estamos prontos para isso.

— Hmm... — Nico gemeu apenas em imaginar no que poderia acontecer. Será que ele já podia desmaiar? Seria muita humilhação?

Ele ouviu uma risadinha zombadora e então mãos estavam ao redor dele, massageando sua coluna e cabelos do jeito que ele mais gostava. No fim, Percy estava certo mais uma vez. Ele não estava pronto para nada disso. Se só uma coleira ao redor de seu pescoço o fez reagir assim, o que aconteceria quando... quando as coisas realmente acontecessem?

***

— Shhh... tudo bem. Eu não vou ser mal com você, hm?

— Mentiroso. — Sua voz falhou e Percy riu novamente, bem no pé de seu ouvido.

— Talvez um pouquinho. Eu sei que você gosta.

— Para com isso!

Percy estava certo, como sempre. Por algum motivo, Nico se viu rindo, batendo no braço de Percy que apenas riu mais, se divertindo com sua dor.

— Tá bom. Parei. Agora, vamos ao que é importante.

— Como o quê?

— Tem alguma coisa que eu devo saber? Limites fortes ou fracos? Algo que você não gosta de jeito nenhum?

— Oh. — Era uma boa pergunta.

Nico não tinha feito tantas coisas assim. Deixou alguns caras baterem em suas nádegas e algum bondage, mas tirando isso? Nada que fosse interessante. Quer dizer, teve aquela vez em que ele deixou que dois garotos usassem sua boca...

— Nico?

— Eu não sei. Nunca fiz nada muito diferente.

— Que seria?

Agora Percy olhava pare ele parecendo que iria arrancar a verdade de Nico, ele querendo ou não.

— Hm... você sabe...

— Não. Eu não sei.

— Teve uma vez que uns garotos... que eu chupei uns garotos e... um cara usou o cinto em mim...

— E?

— Fui amarado também.

— Isso é tudo?

— Eu prometo.

Na época tinha sido bem aventuresco, entretanto, se ele analisasse a noite passada, ninguém o tinha feito gozar daquela forma e o fazer flutuar por tanto tempo. Talvez fosse algo mais psicológico do que físico.

— Bebê. — E de novo, aquele tom de voz condescendente que o deixava puto da vida e fazia seu estomago se encher de borboletas voltava. — O que aqueles garotos no banheiro iam fazer com você é muito mais interessante do que isso. Tem certeza?

— Quem você pensa que eu sou? Uma puta para deixar qualquer um me usar?

Não! O que ele tinha acabado de falar? Nico até tinha medo de encarar Percy, mas ele fez mesmo assim. Devagar, virou a cabeça em direção a Percy e viu um brilho estranho em seus olhos, um sorriso de canto um tanto cruel.

— Esse é o jeito de falar com seu dono?

Nico não entendeu o que acontecia até escutar o som estalado e agudo, então, veio a ardência que o fez gemer, um lado de sua bunda queimando com o impacto.

— Me-- me desculpa. — Nico murmurou, baixinho, parecendo perder as forças, ainda sentado no colo de Percy.

— Eu entendo. Mas um bom garoto não fala assim com as pessoas, hm?

Nico acenou e Percy beijou seu rosto, massageando a pele levemente avermelhada.

— Agora, sobre o que estávamos falando?

— Limites?

— Sim. Tem algum que eu deva saber?

— Nada nojento? Ou... líquido.

— Eu nunca faria isso. Você é o meu bebê e eu só quero o que for o melhor.

— E você?

— Hm. Acho que bondage, nada que impeça eu de me mover. E garotos desobedientes e malcriados.

— E sobre... garotos arteiros? — Nico tinha que ter certeza.

— Com tanto que você saiba das consequências.

— Oh.

Será que ele iria querer desapontar Percy a esse ponto? E que tal só um pouquinho?

— Eu sei o que você está pensando. Pode parar agora. Você só tem que pedir, não importa o que seja.

— Eu sei. É mais divertido assim.

— É melhor você não me testar, sim?

— Tão malvado. — Nico sabia que ele tão pouco era alguém fácil de se lidar. Ele podia ser mimado e distante, perdido no próprio mundo, e também podia ser imprevisível, fugindo de qualquer coisa que ele não gostasse sem deixar qualquer rastro. — Eu vou me comportar.

— Bom garoto.

— E as outras coisas dentro da caixa?

— É um assunto para outra hora. Agora, nós vamos deitar e ter uma longa soneca. As provas estão chegando e precisamos estar descansados, hm?

Percy beijou seu rosto e o colocou contra os travesseiros, se deitando a seu lado em seguida. Percy estava certo, com tudo o que aconteceu Nico não tinha estudado tudo o que precisava, então, infelizmente algumas horas seriam gastas em frente a uma pilha de livros.

***

“Pense por mim. Me impeça de me preocupar com qualquer coisa que não seja ser seu. Escolha minhas roupas, cuide de mim o dia inteiro. Me faça sorrir por pertencer a você.   Me faça gemer quando você me beijar  e me lembrar que sou sua apenas seu. Me faça arfar quando você me agarrar e decidir me usar como você bem entender. Me faça tremer  sempre que você quiser me mostrar o que realmente significa ser amado por você.”

Nico bocejou e se encostou contra as almofadas, fechando seu diário, enquanto sentia o sol de fim de tarde atingir seu rosto. Assim, disfarçando sem dificuldade os pensamentos que havia acabado de colocar no papel. Quando Nico menos, percebeu faltava uma semana para o início das provas do meio do ano. Agora, eles estavam no jardim perto da piscina, mesas e almofadas para todos os lados, embora Percy e os amigos não estivessem tão interessado no cronograma de estudos que ele tinha criado. Percy, Tyson, Luke e Grover estavam na piscina enquanto ele, Silena e Clarisse, ocupavam uma mesa, com Chris plantado ao lado de Clarisse feito um bobo apaixonado mesmo depois de tantos anos.

Se ele pudesse também estaria se divertindo, Nico podia pensar em várias coisas que gostaria de estar fazendo. Um exemplo disso, era a surpresa que ele tinha aguardado para Percy que ainda não tinha tido a oportunidade certa para fazer. Não que ele ainda precisasse surpreender Percy, porém, não seria legal se ele se esforçasse o tanto que Percy se esforçava?

Nico tinha que ser sincero. Não esperava que Percy fosse levar a sério essa coisa de dominador e submisso. A prova disso era a gargantilha em volta de seu pescoço e, claro, o anel em seu dedo. Ele não podia deixar de tocar no pedaço de couro em sua pele, feito uma coleira, não o deixando esquecer dos últimos dias. Nada tinha realmente mudado, embora ele se sentisse diferente. Mais tranquilo de algum jeito. Seguro. Quer dizer, Percy agora não hesitava quando queria algo dele, o que era um ótimo desenvolvimento. A questão é que... as coisas eram quase como elas costumavam ser no passado, quando eles eram crianças e as coisas eram mais simples. Se ele ignorasse a ansiedade que costumava sentir e a falta de sexo, era como se tivessem evoluído o que eles já tinham. Nico gostava muito disso, lhe dava um conforto que gesto ou palavra alguma conseguiria.

— Nico, você está me ouvindo?

— Hm?

Era Clarisse, irritada com ele. Ela tinha os braços cruzados e revirava os olhos, impaciente.

— Se você vai fazer isso, é melhor você ir lá. Qual foi a última palavra que você leu?

Era uma boa pergunta.

— Desde quando você se tornou tão dependente dele? — Clarisse, insistiu, se levantando.

— Eu não sou dependente de ninguém. De onde você tirou isso?

— Você acha que engana alguém? Ele até te colocou numa coleira!

— Não sei do que você está falando. — Nico nem mesmo levantou a voz, e mesmo que fosse verdade, ele estava feliz de finalmente ser encoleirado.

— Nico! Para de brincar com essa gargantilha e presta atenção!

Clarisse antou até ele, segurou em sua mão e o fez levantar junto com ela. E então, o empurrou em direção a piscina.

— Vai lá. Não volte aqui até que você consiga se concentrar.

— Eu não s--

— O que está acontecendo aqui?

Bem que Nico tinha percebido o sol sumir. Era apenas Percy parado atras dele, fazendo sombra.

— Nico sente sua falta. Cuide disso.

Com isso, Clarisse se sentou nas almofadas mais uma vez e se encostou contra o peito de Cris que sorriu satisfeito, ambos voltando a seus livros.

Isso não era justo! Ele não tinha um peito firme para se encostar enquanto estudava.

Nico se virou em direção a Percy, prestar a dizer exatamente isso a ele, parando antes que pudesse continuar. Nico se lembrava do que aconteceu nas outras vezes que tinha levantado a voz para Percy, e se ele fizesse isso agora Percy também não se reprimiria.

Nico sorriu, engolindo a indignação e olhou para Percy, esquecendo por um momento a raiva. Percy ainda pingava da água da piscina, tinha os cabelos jogados para trás e vestia uma sunga tão justa que não escondia nada. Não que Percy estivesse tentando.

Ele abriu a boca, pensou melhor e disse:

— Você precisa usar algo tão pequeno?

Percy já estava sorrindo, vindo o resto do caminho em sua direção. Percy abriu os braços e imediatamente Nico foi envolvido por ele, sendo puxado contra o peito de Percy e se molhando no processo. Isso também era injusto, nenhum garoto de dezessete anos deveria ser tão alto ou ter aqueles músculos.

— O que foi? Cansou de estudar? — Percy o levantou do chão, o fazendo enrolar as pernas em volta dele. E tudo o que Nico escutou foi “está na hora de ir para o quarto?”

— Percy! Você devia estar estudando comigo!

Oh, não! Nico pensou, mal tendo tempo de segurar nos ombros de Percy, sentindo o impacto que mesmo sobre o tecido dos shorts, o fez gemer.

— Eu sei, bebê. — Então, Percy o segurou pelo queixo e o fez encará-lo, o beijando suavemente, o fazendo esquecer que eles tinham uma plateia. — Nós estudamos bastante essa semana. Nunca estive mais preparado, hm? Que tal a gente descansar um pouco? Só nós dois?

Parecia uma pergunta, mas não era uma. No meio de assobios e gritos, Percy o levou para dentro da casa, subindo as escadas como se Nico não pesasse nada, o encarando bem de perto enquanto ia.

— Qual o problema?

Essa era a questão. Pela primeira vez em muito tempo Nico não tinha nenhuma preocupação que não fosse passar em suas provas. Então, ele não podia dizer que era um problema. Era a solução, de fato. Nico estava estranhando a facilidade que ele tinha em deixar tudo nas mãos de Percy e se manter em seu pequeno e perfeito mundo onde nada parecia ser capaz de afetá-lo se Percy quisesse assim.

— Não é nada. — Ele enfim disse quando chegaram no quarto e Percy o colocou sentado na ponta da cama, se ajoelhando no chão entre suas pernas. — Está tudo bem?

— É claro, bebê. Nunca estive melhor.

Isso era verdade. A cada dia que passava Percy tinha mais energia e vigor, e devagar, tomava conta de todas as decisões que se referia a ambos. Eles fariam uma viagem? Percy decidia para onde. O que eles comeriam de manhã? Geralmente seu prato estaria pronto antes dele ter que pedir. Quer dizer, era sempre o que Nico gostava e do jeito que ele mais gostava, cada decisão parecendo ser algo que Nico escolheria por si mesmo se tivesse a chance. Às vezes, era até melhor. Sinceramente? Era um fardo que ele com muita alegria estava feliz de se livrar. Entretanto, Nico não queria que isso se tornasse um peso para Percy, algo que ele fazia por obrigação.

— Está tudo bem mesmo? Suas notas melhoraram?

Isso pareceu fazer Percy parar por um momento, o observando mais de perto. Percy não tentou sorrir, ele o segurou pela nuca e o abraçou apertado, fazendo algo em seu peito se aquietar.

— É sobre a nossa relação? Está sendo muito?

— Não, eu gosto. — Nico negou, o abraçando de volta tão forte quanto Percy havia o abraçado. — Eu me preocupo com você.

— Bem, não esquente essa sua cabecinha, mm? Está tudo sob controle.

— Tem certeza?

Percy beijou seu pescoço e disse:

— Contanto que você permita, vou cuidar de tudo.

— Você me trata tão bem. Ninguém fez tanto por mim quanto você faz.

— Acho bom. Espero que ninguém faça ou teremos um problema.

Nico queria rir. Ele também esperava que ninguém fizesse, porque se esse fosse o caso, significaria que eles não estariam mais juntos. Ao invés de responder, Nico preferiu deixar que Percy decidisse os próximos passos; se seria sexo, um longo banho ou uma soneca no meio do dia, não importava para Nico. Se eles estivessem juntos, era o suficiente para ele.

***

No fim, eles tinham decidido por um banho na jacuzzi, um longo e relaxante banho onde Percy tinha massageado suas costas e feito a tensão que ele nem sabia que tinha, desaparecer como num passo de mágica. Percy estava sendo tão bom para ele que Nico finalmente havia achado a oportunidade perfeita para colocar seu plano em ação.

Ele deixou que Percy o secasse dos pés à cabeça, como em qualquer dia, o carregasse até a cama e o beijasse antes de Percy se levantar e ir colocar as toalhas no cesto de roupas sujas. Nico aproveitou esse momento para pegar o pacote dentro do fundo de uma gaveta e entrou no closet, uma porta que ficava perto do guarda-roupa e que eles raramente usavam. Felizmente, ele finalmente teria um uso.

Rasgando a embalagem, Nico tirou as duas peças e as segurou entre os dedos, percebendo que talvez tenha comprado em um tamanho menor do que tinha planejado. O tecido era de uma seda deliciada e de cor rosa clarinha, parecendo ser tirada de um tule, porém, bonita e feminina. Ele achava que Percy iria gostar, seria um contraste interessante contra sua pele. Bem, Nico não saberia até experimentar.

Então, pegando a tanga, colocou os pés nos espaços certos, e vestiu a parte de cima, sentindo a seda deslizar por sua pele.

Agora Nico sabia por que as mulheres gostam tanto desse tipo de lingerie, o tecido era tão macio e fino... era como se ele nem estivesse usando nada, mas, mesmo assim, estivesse sendo acariciado.

— Nico? Onde você está? — Ele escutou Percy o chamando.

Era agora ou nunca, certo?

Nico nem mesmo pegou um roupão antes de abrir a porta do closet. Ele apenas arrumou a tanga e caminhou para dentro do quarto, parando perto do batente da porta. Ele se sentiu um pouco ridículo com aquela roupa cheia de fru-fru? Sim. Porém, tudo valeu a pena no exato momento em que encontrou Percy no meio do cômodo, vendo a expressão no rosto de Percy ir de confuso para chocado e então, o puro prazer.

Ele andou o resto do caminho e parou em frente a Percy, decidido a ser o melhor dos submissos. Ele abaixou levemente a cabeça, mostrando respeito e colocou as mãos trás das costas, permitindo que Percy visse sua frente.

— Tão bonito. Tudo isso é pra mim? — Percy disse mais sério do que Nico esperava. Sua voz soando mais firme e grave, ainda sem tocar nele.

— Eu queria fazer uma surpresa. Você gostou?

Nico esperou pacientemente, segurando o folego. Isso era porque Percy não gostava de ser surpreendido. Eles nunca tinham conversado sobre essas coisas, mas no fundo Nico sabia que isso era verdade. Se Percy fosse surpreendido, quer dizer que ele não tinha o controle do que acontecia. Mas ainda assim, Nico queria ver a reação de Percy, talvez assim Percy não fosse tão cuidadoso com ele.

Não o entendam mal, ele amava cada dia que passava ao lado de Percy, mas a... excitação da novidade não acontecia com tanta frequência como ele gostaria. Talvez isso fosse o que eles precisavam.

— Meu bebê está tentando me provocar, é isso?

— Está dando certo?

Nico espiou entre os cílios e viu um brilho estranhos nos olhos de Percy.

Nesses momentos as feições de Percy se transformavam completamente. De calmo ele se tornava sério e... e algo a mais que era difícil definir. Às vezes, era brincalhão, e outras, maldoso, como se Percy se divertisse com sua angústia. Percy nunca perdia a calma, entretanto, era como se algo além disso viesse a superfície, algo que Percy escondia e que apenas se manifestava se provocado.

— Você quer descobrir?

Bem, Nico teria respondido se pudesse, se tivesse sido uma pergunta. Era mais um aviso, um comunicado do que estava prestes a acontecer.

Ainda segurando o folego, Nico continuou a observar Percy, como ele parecia estar se preparando para fazer algo... tinha sido um erro? Será que ele devia ter avisado e-- Percy então se moveu. Apenas um passo para a frente e suas mãos quentes estavam sobre Nico, no pescoço, puxando sua cabeça para trás e em sua cintura, o mantendo no lugar. O que tinha sido uma boa ideia. Sem nenhuma roupa para cobri-lo, as sensações pareciam mais intensas, o fazendo estremecer dos pés à cabeça.

— Nós não conversamos sobre isso. Você sabe o que uma palavra de segurança é?

— Oh. — Ele sabia! Finalmente!

Nico sabia e tinha esperado por esse momento. O problema era que ele se encontrava com dificuldade para falar. Então, acenou, se sentindo preso pelos olhos de Percy que o fitavam, intensos.

— Use suas palavras, bebê. — Nico sabia que o apelido devia suavizar o momento, mas ele só se sentia mais tenso, se preparando para o que estava prestes a acontecer.

— Eu-- eu tenho. Torta?

— Você tem certeza? — E agora tinha um certo tom de humor na voz de Percy, suas covinhas aparecendo.

— Na verdade, não. Sei como funciona, mas nunca usei uma antes.

— Nunca? — Percy franziu a testa, parecendo nada contente. — Isso é muito irresponsável.

— Eu sei, mas…

— Me diga.

— Eu não consigo falar muito, sabe? Durante.

Isso pareceu acender uma luz no rosto de Percy.

— Vamos manter isso em mente. Agora, deixa eu ver... quem comprou isso pra você? — Mas Percy estava sorrindo, deslizando as mãos por seu corpo. Ombros, costas, cintura, andando em volta dele e tocando em todos os lugares até chegar em sua bunda, acariciando suas nádegas e escorregando um dos dedos pelo fio da tanga em direção a sua entrada.

— Ah!

— Não era isso o que você queria? Eu devia usar o meu presente? Hmm?

E de novo, parecia uma pergunta, mas não era uma. Nico permaneceu como estava, com as mãos atrás das costas, e apenas se moveu quando Percy o segurou pelo braço, o guiando para a cama.

— Onde foi que você aprendeu essa posição, bebê? — Percy disse enquanto eles iam em direção a cama.

— Eu vi em um vídeo…

— Você sabe o que isso significa?

Nico acenou, envergonhado demais para dizer.

— Eu quero ouvir.

— Servidão e obediência.

— É isso mesmo. — Percy disse, satisfeito. — Não precisa se apressar, tudo vai acontecer na hora certa. Quero que você relaxe, tudo bem?

Foi o que Nico fez. Deixou que Percy o colocasse sentado na ponta da cama e quando enfim Percy se aproximou, ele fechou os olhos e gemeu, sentindo seu corpo reagir livremente.

O que vocês acharam? Satisfatório? Eu não sei. Eu gostava tanto desse tipo de cena, sabe? +18. Mas agora... não sei. Nos proximos capítulos vou tentar trazer mais plot do que porn.

Até logo.


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8 months ago

My inner introvert is screaming 😂😂😂

1 year ago

I think some people (myself included) think that 100k is short because we are used to reading fic of more than 250k but you are right. I know that 100k is a lot of work and effort but that does not mean that because of our very twisted way of seeing things, we do not value every word that writers share with us (or at least that is my case)

hmm i’ve seen people say “i won’t read a fic if it’s less than 300k because it’s not worth my time,” and i’ve seen people demand more more more more despite a writer giving them a 80-100k story (a literal book). so i get that reading fic of more than 250k might skew perception, but even 20k, 40, 80k — that’s a lot of work. time. effort. thought. care. not all writers have the time or energy to write 800k epics. it doesn’t make their work any less worth praise and love, which is what i’d really like this fandom to wrap its head around.


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6 months ago

nobody recognizes how brave i am for writing the cringe that i write

8 months ago
Pay Attention!!!

pay attention!!!

n e way, of all things, i’ve (finally) started posting this long fic of them, so check it out !

4 months ago

Reading a book: “Ah, yes, brilliant. That totally makes sense. How clever!”

Attempting to write a book: “I am a complete and utter fraud. Who gave me permission to wield words? Someone revoke my keyboard.”

1 year ago

I reallyyyy liked this, and I can see a happy ending.

You know what would be even more fun then Nico telling Percy they were together? Nico telling Percy they’re exes. Nico knowing that he can’t say shit to Percy but also knowing that he’d never be able to convince him that they were nothing so he says that they used to date and it ended badly. Now Percy obviously can’t pressure him to tell him more about himself, Nico looks devastated every time they talk, he’d be an asshole if he kept pushing. But he’s watching, trying to figure Nico out, trying to figure them out, how they worked, how they didn’t.

He sees how gentle Nico is with Hazel, despite how powerful he is, watches the lines of his throat as he laughs and he gets it, gets how he could fall in love with Nico. What he doesn’t get is how he could ever break his heart like he so clearly did. He hates the other version of himself for whatever he’s done to Nico, part of him never wants to get his memories back, can’t fathom how he could hurt Nico so badly. The other parts of him need to get his memories back because that’s all he’ll ever have of Nico, of their time together. He needs those memories like he needs to breathe. Pictures Nico, with bruised lips, imagines the feeling of holding his hand, slender fingers slotting between Percy’s like they were made for one another, pictures the thought of light touches and the sound of Percy’s name coming from Nico sounding anything other than hurt.

Then Percy gets his memories back but what he never gets is why they wouldn’t work.

Even knowing they were never together, knowing that for all intents and purposes they were hardly friends it’s impossible to stop thinking about what they could be. And now after spending who knows how long obsessing over Nico he gets him, understands the tension in his shoulders and the furrow in his brows. Gets that they were never together but Nico’s always wanted them to be. And now he’s reminiscing on his relationship with Annabeth and he hates himself for it but all he can feel is a disappointment that he doesn’t even get to have Nico in his memories.

If I’m feeling particularly angsty I would end it there maybe even emphasize that this wasn’t Nico’s goal, that Nico didn’t have some master plan beyond getting Percy to leave him alone make Percy wonder if maybe he would have preferred it if Nico had just said they were together. But who knows 🤷‍♀️ mostly this was me thinking about the fact that a big part of the problem between Percy and Nico is that Percy doesn’t understand Nico, and I can never really think of a way to make him and neither can Nico and I saw yone talking about percico son of Neptune fics and had this fun thought.

Any how every time I go through @yonemurishiroku page i ask myself what bit of pain I can spread today so here’s this little dose of misery inspired my most recent scroll.


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auroraescritora - Aurora Escritora
Aurora Escritora

Sejam bem-vindos! Olá, esse é meu blog pessoal. Escrevo fanfics Pernico/Nicercy e orginais, e reblogo alguns posts de vez em quando. História Atual Não há lugar como o Lar - versão em Portugues There's no Place like home - English version Resumo: Nico está voltando da Itália depois de passar dois anos por lá e encontra Percy, o melhor amigo que ele deixou para trás, mas que manteve contato nesse tempo afastado. O resto se desenvolve a partir desse reencontro. Se você quiser saber o que eu escrevo, siga a tag #my writing

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