Oii, como vai? Vou ter que dar um tempinho na escrita. Sei que meu texto não está muito bom e que faltam no máximo uns dez capítulos para terminarmos a história. Porém, tenho que pensar melhor em como encerrá-la.
Eu estava planejando trazer o Jason para o enredo, como um amigo do Nico na Itália, e mostrar mais do Luke (ele tem um crush no Nico, mas o Percy chegou primeiro^^) e também mais algumas cenas do passado. Vou ter que deixar essas cenas para a revisão/segunda versão da história, porque agora estou focando em chegar ao fim dela.
Também tenho em mente algumas cenas do Percy e do Nico na Itália. Na verdade, o clímax deveria ser dramático. O que eu faço se não estou no clima para escrever algo assim? srsrs É por isso que vou dar uma parada, para ver se recupero o drama e a angústia dentro de mim. Eu estava pensando em fazer alguns posts sobre escrita criativa, alguém interessado?
That's so cute! Thank you got tagging me @haiseiscute333
I don´t know who to tag, so here we go!
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starting a picrew chain cause i’m bored
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*I did not create this picrew*
Olá, como vai? Sejam bem-vindos ao primeiro projeto de ajuda a escritores do blog!
Pensei em começar com algo mais simples e aleatório, porém, decidi por algo mais estruturado e que tenha certa continuidade, baseado em conteúdo completo e longo, muitos exemplos e exercícios práticos. Sei que por aqui é incomum posts muito grandes, eu, de fato, tinha planejado fazer dicas ou sugestões rápidas sobre escrita, mas acabou que durante minha pesquisa meu texto se tornou algo bem mais didático e informativo. Ainda que nem tudo vá entrar nesse guia, você é bem-vindo a questionar ou fazer sugestões, principalmente se algo não ficou claro ou se você quer entender o assunto com mais profundidade.
Assim, eu gostaria que vocês vissem esses textos como um curso que vocês não precisam se aplicar cem por cento do tempo. Se alguém tiver interesse em participar ativamente, fazendo os exercícios, onde eu atuarei como uma instrutura de estudos, estaremos no Patreon (por 1 dolar por mês), e se for necessário, posso abrir uma classe no Google Classroom ou em outras plataformas que facilitem nossa comunicação e troca de aprendizado.
Bem, esse será nosso projeto pelos próximos meses, você pode nos acompanhar por aqui gratuitamente ou pode nos apoiar pelo Patreon. O projeto vai consistir em 100 passos (se for necessário, mais passos), divididos em 8 módulos, em média os posts vão ter mais 4 mil palavras. Assumo que eu poderia fazer algo bem mais curto e conciso (poderemos fazer isso no futuro), entretanto, meu objetivo aqui é abordar a maior quantidade de assuntos possível. Assim, esse será o nome do nosso projeto “100 Passos para Escrever uma história”. Os posts aconteceram a cada duas semanas, e dois posts por semana no Patreon.
A seguir, quero compartilhar com vocês a lista com os 100 passos do nosso guia de escrita, detalhados, divididos em 8 módulos. Cada item traz um breve resumo do objetivo principal de cada passo.
Assim que os posts estiverem no ar, vou linkar por aqui também. Essa será nossa central de posts sobre o projeto. Assim que tivermos novidades, elas aparecerão por aqui.
Premissa narrativa, tema e desenvolvimento da ideia central Identifique o tema principal da sua história e crie uma premissa narrativa clara, que servirá como a espinha dorsal da sua trama. A premissa é o alicerce de sua narrativa e deve guiar todas as decisões criativas.
Ideação prática e curadoria de ideias narrativas Aplique técnicas como brainstorming, mapas mentais, diário de observação, catálogo de ideias e freewriting para gerar e organizar ideias de histórias. Além disso, utilize fontes de inspiração como experiências pessoais, filmes e livros para expandir seu leque criativo.
Teoria das cenas: função e estrutura Entenda o papel da cena como unidade fundamental da narrativa, estudando sua estrutura interna (início, meio e fim), o seu propósito dramático e como ela se conecta ao arco maior da história. Cada cena deve avançar a trama ou revelar algo crucial sobre o personagem.
Pesquisa de contexto e ambientação inicial Realize uma pesquisa detalhada sobre o cenário, época, cultura e contexto temático que sua história abrange. A autenticidade do seu universo depende dessa imersão, proporcionando uma base sólida e rica para os personagens e eventos.
Mapeamento de cenas e eventos-chave Liste os eventos importantes que formam o esqueleto da narrativa, como pontos de virada, clímax e resolução. Esse mapeamento ajudará a estruturar a progressão da história e a garantir que cada cena tenha um papel claro e significativo.
Mapeamento de personagens e funções dramáticas Defina o papel de cada personagem dentro da narrativa. Quais são seus arcos e como suas ações afetam o desenvolvimento da trama? Personagens precisam ter um propósito narrativo claro e funções dramáticas que contribuam para o avanço do conflito.
Conflitos principais e microtensões O conflito é o motor da narrativa. Identifique o conflito central da história e as microtensões que mantêm a trama instigante e envolvente. Ambas as formas de conflito (interno e externo) devem ser bem equilibradas para gerar o máximo de tensão.
Exercício de sinopses curtas Crie sinopses de sua história em diferentes formatos: uma frase, um parágrafo e uma página. Isso ajudará a testar a clareza da sua ideia e a definir sua narrativa de maneira concisa e impactante.
Diferença entre ideias e histórias Aprenda a distinguir entre uma ideia (um conceito vago) e uma história (um enredo completo e bem estruturado). Muitas vezes, uma boa ideia precisa ser trabalhada para se tornar uma narrativa envolvente.
Processos criativos no início do projeto Descubra os métodos e abordagens que podem facilitar o início de um projeto de escrita. Saiba como gerar uma explosão de ideias, quais ferramentas utilizar, como começar a rascunhar a ideia central e os primeiros passos para o desenvolvimento de uma história.
Estrutura clássica em três atos Compreenda como dividir a narrativa em três atos: introdução, desenvolvimento e conclusão. Esse formato clássico é essencial para criar uma história que flui bem e mantém o leitor engajado.
Estrutura em cinco atos e variações modernas Explore a estrutura em cinco atos e suas variações, permitindo que você crie narrativas mais complexas. Essa estrutura pode ser usada para histórias com múltiplos pontos de vista ou enredos intercalados.
Jornada do herói (e do anti-herói) Estude os estágios da jornada do herói, adaptando-os para o seu protagonista. Esse modelo arquetípico pode ser ajustado para heróis, anti-heróis ou outros tipos de personagens, ajudando a estruturar sua trajetória.
Sequências e pontos de virada Planeje eventos importantes que alterem o curso da narrativa, como mudanças drásticas na história ou revelações impactantes. Esses pontos de virada mantêm a trama dinâmica e interessante.
Ritmo narrativo e alternância de tensão Domine o ritmo da narrativa, alternando entre momentos de alta tensão e pausas mais reflexivas. Isso ajuda a controlar a velocidade da história, criando picos emocionais e permitindo momentos de respiro.
Subtramas integradas à trama principal Desenvolva histórias paralelas que enriqueçam a narrativa principal, explorando temas, personagens e conflitos que complementem o enredo central.
Linha do tempo dos eventos Organize os eventos cronologicamente para garantir que sua história tenha uma progressão lógica e coesa. A linha do tempo também ajuda a visualizar se os eventos estão bem distribuídos e equilibrados ao longo da narrativa.
Estrutura de capítulos Planeje a divisão do texto em capítulos de forma coerente e equilibrada. Cada capítulo deve funcionar como uma unidade independente, mas também contribuir para o desenvolvimento da trama global.
Checklist de funções narrativas e coerência estrutural Avalie se cada parte da sua história cumpre um papel específico dentro da narrativa. A coerência estrutural é fundamental para garantir que os eventos e personagens se desenvolvam de forma natural e lógica.
Cenas ativas e passivas: teoria, aplicação e efeitos dramáticos Entenda a diferença entre cenas ativas (com ação e mudanças) e passivas (reflexivas e descritivas). Use essas abordagens de forma equilibrada para manter a narrativa dinâmica e profunda.
Narrador, ponto de vista, voz, imersão e confiabilidade Explore diferentes tipos de narrador (primeira pessoa, terceira pessoa, múltiplos narradores) e como cada um afeta a percepção do leitor. A voz do narrador deve ser coerente com o tom da história, e a manipulação da distância narrativa cria níveis variados de imersão.
Narrador confiável e não confiável Analise como o narrador pode ser confiável ou não confiável, influenciando como o leitor percebe os eventos. Um narrador não confiável pode criar surpresas e reviravoltas interessantes na trama.
Técnicas de fluxo de consciência Dê profundidade à mente dos personagens permitindo que seus pensamentos mais íntimos e caóticos sejam apresentados de forma fluida e sem muitas interrupções, criando uma conexão íntima com o leitor.
Construção de estilo narrativo pessoal Identifique seus traços autorais e desenvolva um estilo de escrita único. Sua escrita deve refletir sua voz pessoal, tornando a narrativa distinta e envolvente.
Narrador-personagem e metanarrativa Trabalhe com narradores que são personagens dentro da história ou com narradores que comentem sobre o próprio processo narrativo (metanarrativa). Isso pode acrescentar complexidade e um toque de autoconsciência à obra.
Decisões narrativas e coesão de ponto de vista Reflita sobre suas escolhas narrativas e como elas afetam a coesão e fluidez da história. Mantenha consistência nas decisões sobre ponto de vista e foco narrativo ao longo da narrativa.
Manipulação de tempo e flashbacks Experimente com a manipulação do tempo, utilizando flashbacks ou avanços temporais para revelar informações cruciais de forma gradual, mantendo o suspense e a profundidade emocional.
Diálogo interno vs. diálogo externo Explore as diferenças entre o diálogo interno (os pensamentos do personagem) e o diálogo externo (as conversas reais entre personagens). Ambos são fundamentais na construção do personagem e no avanço da trama.
Conflito entre os pontos de vista Avalie como os diferentes pontos de vista dos personagens podem gerar conflitos interessantes e aumentar a complexidade da narrativa.
Diálogo como ferramenta de construção de personagens Utilize o diálogo não apenas para avançar a trama, mas também para revelar traços de caráter e motivações dos personagens.
O papel do narrador no desenvolvimento do tema Determine como o narrador pode guiar o entendimento do tema e das mensagens subjacentes à história.
Criação de personagens tridimensionais Desenvolva personagens com profundidade, dando-lhes uma história de fundo, motivações, medos e desejos. Personagens tridimensionais são mais realistas e complexos, engajando melhor o leitor.
Motivação e objetivos dos personagens Cada personagem deve ter objetivos claros que orientem suas ações. As motivações precisam ser entendidas e justificadas para que o comportamento dos personagens faça sentido na narrativa.
Construção de arcos de personagem Defina como os personagens evoluirão ao longo da narrativa. Arcos bem definidos ajudam a criar uma progressão emocional e psicológica que engaja o leitor.
Diálogo e subtexto O diálogo deve ser realista, refletindo a personalidade e motivações dos personagens. Use o subtexto para transmitir informações implícitas e emocionais que não são ditas diretamente.
Confiança e falhas dos personagens Explore tanto as virtudes quanto as falhas dos personagens, desenvolvendo relações baseadas em traços contraditórios e complexos, tornando-os mais humanos e interessantes.
Personagens coadjuvantes e antagonistas Crie personagens secundários e antagonistas com motivações e arcos próprios. Eles devem ter um papel significativo na narrativa, afetando diretamente o protagonista.
Construa uma rede de relações entre personagens As interações devem ser complexas e multifacetadas, refletindo dinâmicas que impactem tanto os personagens principais quanto os coadjuvantes.
Contraponto de personagens Utilize o contraste entre personagens para criar tensão e profundidade. Personagens com características opostas podem gerar conflitos internos e externos interessantes.
Personagens arquetípicos e clichês Explore os arquétipos (como herói, mentor, vilão) de maneira criativa, subvertendo clichês previsíveis para inovar na narrativa.
Diálogo natural e autêntico Faça com que o diálogo soe natural e realista, refletindo as diferentes vozes dos personagens. Evite conversas excessivamente expositivas ou artificiais.
Impacto emocional através do diálogo Utilize o diálogo para transmitir emoções profundas e impactar o leitor, explorando os conflitos internos dos personagens.
Reveja e refine cada diálogo Garanta que a voz de cada personagem seja distinta, consistente e contribua para o avanço do enredo.
O papel do vilão e antagonista Construa um vilão ou antagonista que vá além de uma simples força do mal, com motivações próprias, crenças e um arcabouço emocional que justifique suas ações.
Motivações internas e externas dos personagens Estabeleça as motivações internas (psicológicas e emocionais) e externas (sociais, materiais) que guiarão as ações e decisões dos personagens durante a narrativa.
Relações de poder entre personagens Examine como as dinâmicas de poder (físico, emocional, social ou psicológico) influenciam as interações entre os personagens e a própria narrativa.
Transformações emocionais e psicológicas Detalhe como as experiências e eventos da história afetam emocionalmente os personagens, tornando visíveis e justificáveis suas mudanças internas ao longo da trama.
Crescimento pessoal e fracassos Mostre como os desafios enfrentados pelos personagens os forçam a crescer ou a falhar, utilizando o fracasso como ferramenta para gerar tensão e evolução.
Desafios emocionais e dilemas morais Coloque os personagens em situações que os forcem a tomar decisões difíceis, desafiando suas crenças e valores e enriquecendo a narrativa emocionalmente.
Desenvolvimento de relações românticas e familiares Explore as dinâmicas de relacionamentos românticos e familiares como fontes de conflito, crescimento e apoio emocional.
Relações de amizade e lealdade Mostre como amizades leais ou traições podem adicionar uma camada de complexidade emocional, explorando temas como confiança e traição.
Definindo o conflito central Identifique o principal conflito que impulsiona a trama, envolvendo diretamente o protagonista e outros personagens chave.
Tipos de conflitos: internos e externos Compreenda a diferença entre conflitos internos (psicológicos) e externos (físicos ou sociais) e como ambos podem ser usados para criar tensão e drama.
Construindo tensão dramática Aprenda a construir tensão de forma gradual, intercalando momentos de alívio com picos emocionais que aumentem a urgência da história.
Resolução do conflito Planeje um clímax que resolva o conflito de forma impactante, mesmo que envolva sacrifícios ou consequências difíceis, podendo ser ambíguo ou aberto.
Tema e subtema Defina o tema central e os subtemas que enriquecerão a narrativa, transmitindo a mensagem ou lição desejada.
Contraposição de temas e personagens Use a oposição entre temas e a personalidade dos personagens para criar profundidade e complexidade, fazendo com que ideias diferentes entrem em conflito.
Mensagem implícita e explícita Decida quais mensagens serão transmitidas de forma explícita (por meio de diálogos ou eventos) e quais serão implícitas (por meio de simbolismo ou subtexto).
Desafio moral ou ético Introduza dilemas morais ou éticos que desafiem tanto os personagens quanto o leitor, gerando engajamento emocional.
Conflitos de caráter Explore os conflitos internos oriundos das falhas, desejos e dilemas dos personagens, tornando a narrativa mais envolvente e humana.
Reviravoltas temáticas Utilize reviravoltas para desafiar as expectativas do leitor e mudar a direção da história, aprofundando o tema de forma impactante.
Símbolos e metáforas Enriqueca o enredo com símbolos e metáforas que adicionem camadas de significado à história.
Revisão da integração dos conflitos Confirme que os conflitos e temas estão bem entrelaçados, contribuindo para o desenvolvimento dos personagens e do enredo.
Construção de cenas poderosas Crie cenas visualmente marcantes e emocionalmente envolventes. Cada cena deve ter um propósito claro e impactar o desenvolvimento da trama ou dos personagens.
Aprofundamento das motivações Mergulhe nas motivações profundas dos personagens, revelando as razões subjacentes para suas ações, de forma que as reações sejam realistas e interessantes.
Evolução do protagonista e antagonista Mostre a transformação dos personagens em resposta ao conflito, permitindo que tanto o protagonista quanto o antagonista mudem ao longo da narrativa.
Transições entre cenas e atos Garanta que as transições entre cenas e atos sejam suaves e naturais, evitando quebras abruptas que prejudiquem o fluxo da história.
Cenas de confronto e resolução Planeje encontros decisivos que resultem no confronto e resolução de conflitos, alterando o curso dos eventos.
Uso da tensão para construir o clímax Acumule tensão ao longo da narrativa para criar um clímax inevitável e surpreendente.
Reavaliação do impacto emocional das cenas Revise cada cena para assegurar que ela gere o impacto emocional desejado, ajustando ritmo, diálogos e descrições conforme necessário.
Manipulação do tempo e flashbacks Utilize flashbacks e alterações temporais para revelar acontecimentos passados que influenciem o presente, sem prejudicar o fluxo da narrativa.
Definição do tom e atmosfera Estabeleça o tom e a atmosfera desde o início, definindo se a narrativa será sombria, alegre, melancólica ou irônica.
Construção de estilo narrativo único Desenvolva uma voz própria que reflita sua personalidade e se destaque na forma como a história é contada.
Manipulação da linguagem e figuras de linguagem Utilize metáforas, símiles, aliterações e outras figuras de linguagem para tornar a narrativa rica e envolvente.
Pacing e controle do ritmo narrativo Ajuste o ritmo da narrativa por meio da alternância entre frases curtas e longas, criando um fluxo que corresponda à intensidade dos eventos e emoções.
Variações de perspectiva narrativa Experimente diferentes pontos de vista e distâncias narrativas para conferir variedade e profundidade à história.
A força do silêncio e da omissão Saiba quando deixar informações subentendidas para criar mistério e incentivar a participação ativa do leitor na interpretação.
Revisão de estilo para consistência Garanta que o estilo narrativo permaneça uniforme ao longo da obra, evitando mudanças abruptas que prejudiquem a imersão.
Uso de diálogos para aprofundar personagens Utilize os diálogos para revelar as nuances emocionais e a personalidade dos personagens, indo além da simples troca de informações.
Escrita concisa e precisa Busque a economia de palavras, eliminando redundâncias e excesso de descrição que possam comprometer o ritmo da narrativa.
Alteração da voz narradora conforme o desenvolvimento Permita que a voz narradora evolua gradualmente, refletindo as mudanças internas dos personagens ou do ambiente.
Ritmo interno de parágrafos e frases Controle o ritmo da leitura ajustando a estrutura e o comprimento das frases e parágrafos para criar efeitos de tensão ou leveza.
Estilo de escrita para diferentes gêneros; Quebra da quarta parede e metanarrativa; Intensificação do tema através do estilo Adapte seu estilo ao gênero narrativo, utilize a quebra da quarta parede quando apropriado e intensifique o tema por meio da linguagem.
A importância da descrição e dos detalhes sensoriais Descreva ambientes, personagens e ações com detalhes sensoriais, usando visão, olfato, tato, audição e paladar para transportar o leitor para dentro da história.
Exposição e como equilibrá-la com a ação Evite sobrecarregar o leitor com exposição excessiva; equilibre a apresentação de informações com a ação, revelando dados cruciais de forma gradual e natural.
Usando a voz ativa e passiva de forma estratégica Escolha entre voz ativa e passiva de acordo com o efeito desejado: a ativa para ação mais dinâmica e a passiva para focar em consequências ou estados.
Mostrar vs. Dizer Aprenda quando “mostrar” (descrever ações e sentimentos de forma que o leitor interprete por si mesmo) e quando “dizer” (informar de maneira direta e informativa).
Análise crítica da estrutura narrativa Avalie sua história em termos de estrutura. Certifique-se de que os eventos se desenrolam de forma lógica e que os pontos de virada são bem posicionados.
Revisão dos personagens e suas trajetórias Verifique se os personagens evoluem de maneira coerente, com arcos bem definidos que se alinhem ao desenvolvimento da trama.
Ajuste de ritmo e sequência de cenas Identifique áreas onde a narrativa possa estar desequilibrada e ajuste a ordem ou intensidade das cenas para manter o interesse do leitor.
Revisão de estilo e voz Certifique-se de que a voz e o estilo narrativo se mantenham consistentes, adaptando-os conforme necessário para refletir a intenção da história.
Corte de cenas desnecessárias Elimine trechos ou cenas que não contribuam para o desenvolvimento da trama ou dos personagens, mantendo o foco na narrativa.
Aprimoramento de diálogos e monólogos Refine os diálogos e monólogos para que cada palavra contribua de forma autêntica para a narrativa, revelando sentimentos e intenções dos personagens.
Consistência de detalhes e continuidade Verifique se os detalhes apresentados se mantêm consistentes ao longo da obra, garantindo continuidade na narrativa.
Atenção ao ponto de vista Mantenha a coesão do ponto de vista narrativo, evitando mudanças abruptas que possam confundir o leitor.
Revisão de inconsistências no tema e subtemas Corrija discrepâncias e reforce a presença dos temas e subtemas em toda a narrativa.
Feedback de leitores beta e ajustes finais Colete opiniões de leitores beta e, com base no feedback, faça os ajustes necessários para aprimorar a história.
Realização de ajustes finais Integre as últimas revisões e garanta que o texto esteja coeso, impactante e fiel à sua visão.
Leitura final para polir o texto Faça uma última leitura focada na correção de erros e na melhoria da fluidez e do impacto emocional da narrativa.
Refinar a introdução e conclusão Certifique-se de que a introdução prenda a atenção do leitor e que a conclusão ofereça uma resolução satisfatória, seja ela aberta ou fechada.
Espero que você possa nos acompanhar nessa jornada, seja sendo um companheiro silencioso ou um estudante dedicado.
Link no Patreon. (Você precisa se inscrever, sem pagar nada, para acompanhar os posts pelo Patreon). Ainda essa semana teremos posts por lá. A postagem por aqui começa na próxima semana. Até logo!
Oiiiiiii, tudo bem? Então.... eu disse que não ia voltar tão cedo, ne? O que eu posso dizer? Consegui escrever um capítulo essa semana! Mas quase não saiu. Acho que eu estava precisando recuperar as forças, mesmo que eu não me sinta muito melhor que dias atrás.
De qualquer forma, estou aqui! Também descobri que eu tinha algumas cenas já prontas para postar, o que eu vou fazer nos próximos dias. Acho que eu não postei porque quando eu me sinto mal é quando minha autocrítica autodestrutiva mais ataca. Tudo isso para dizer que tem vezes que eu leio o que escrevo e tudo parece um desastre e outras, eu me divirto enquanto escrevo ou reviso. Felizmente no momento estou no aspecto positivo da autocrítica.
Também vou começar a postar algumas coisas mais aleatórias, ok? Eu tinha por aqui um blog de dicas de escritas, e às vezes ainda tenho vontade de fazer posts assim. Então, se aparecer esses tipos de posts ou posts com algumas anotações, relevem. Vou encarar esse blog como um diario. A verdade é que eu gosto de documentar coisas que eu leio e prendo, para assim quando chegar no fim do ano eu ter uma prova de que não fiquei apenas olhando para o teto sem evoluir em nada.
Por enquanto é isso. Peço desculpas novamente para as pessoas que tem que aturar minhas mudanças de humor e ainda estão por aqui, mas... acho que essa sou eu, às vezes tudo está bem e outras, nada está. Principalmente peço desculpas a minha beta😫 estou com muita vergonha para pedir desculpas pessoalmente, por isso espero que você veja isso e me perdoe. Não vou pedir ajuda para ninguém até eu acabar essa história (pra não perder o tempo de ninguém), o que talvez nem aconteça. Então, eu acabar essa história não é uma certeza, mas vou tentar. E com certeza não vai ter capítulos novos todas as semanas, vou tentar meu melhor, porém, não vou me forçar como eu fazia no passado.
Obrigada por me ouvir e boa leitura!
Capítulos anteriores: CAPÍTULO I / CAPÍTULO II / CAPÍTULO III / CAPÍTULO IV / CAPÍTULO V / CAPÍTULO VI / CAPÍTULO VII / CAPÍTULO VIII / CAPÍTULO IX / CAPÍTULO X / CAPÍTULO XI / CAPÍTULO XII / CAPÍTULO XIII / CAPÍTULO XIV / CAPÍTULO XV / CAPÍTULO XVI / CAPÍTULO XVII / CAPÍTULO XVIII / CAPÍTULO XIX / CAPÍTULO XX / CAPÍTULO XXI / CAPÍTULO XXII
PS: Por enquanto a versão em inglês está em hiatus. Quando eu tiver tempo, vou continuar. Vou aproveitar que as ideias estão vindo para escrever bastante, assim, que burnout vir, porque eu sei que ele vai vir continuo com essa versão.
OBS: Como eu disse antes, percebi que tinha um capítulo pronto. Vamos regredir uma ou duas cenas e continuar daí. Também dei uma revisada na história inteira, ela está aqui no AO3.
— Bom garoto. Tão obediente. — Nico fechou os olhos bem apertado e se negou a responder, sentindo seu corpo balançar com o efeito do orgasmo.
Não que ele fosse capaz no momento. Não, Nico acha que nunca tinha gozado com tanta força em sua vida, e ouvir Percy falar assim com ele, o fazia estremecer ainda mais. Nico achava que nem o próprio Percy sabia o que essas palavras faziam com ele, o tom de voz aveludado e agora o toque suave que o acalentava depois de algo tão intenso. Não era apenas isso, era a forma como Percy falava com ele, como se Percy realmente estivesse orgulhoso; era a forma que Percy olhava para ele, o analisando friamente dos pés à cabeça e, ao mesmo tempo, com aquela fome no olhar que o fazia querer obedecer a cada ordem. Ele não conseguia lidar com isso, então, era melhor apenas se sentir grato por esse momento estar acontecendo.
— E, então? — Nico ouviu Percy dizer, o sentindo tocá-lo e massagear seus braços, chegando em seu pulso para enfim abrir a algema. Engraçado, para quem tinha medo de ser preso, ele nem hesitou quando Percy sugeriu.
— Então, o quê? — Nico murmurou, ainda ligeiramente desorientado. Ele nem mesmo conseguiu levantar os braços, permitindo que Percy continuasse a massagear a pele avermelhada.
— Foi bom ou ruim?
— Hmm?
— Você gostou do que eu fiz?
Não era obvio?
— Eu gozei duas vezes.
— Não quer dizer que você tenha gostado.
— E você, gostou? — Nico rebateu, tentando se mover, o que apenas o fez cair para trás feito uma jaca podre.
Quando Percy não respondeu, Nico olhou para ele. Era bem claro o que acontecia, Percy e seu complexo de mártir. A verdade é que ele tinha gostado, ambos tinham, e isso parecia ser um problema para Percy.
— Eu gostei, tá bom? Quer dizer, seu queixo ainda está molhado.
Para provar a evidência do crime, Nico se esticou todo, gemendo de dor em seus músculos e passou os dedos no rosto de Percy, mostrando o líquido a Percy.
— É, eu acho que sim. — Mas Percy ainda tinha aquela expressão analítica, quase rígida demais, como se estivesse se preparando para dar a próxima ordem, o que se tornou verdade no final. — Fique aqui.
— Para onde eu iria?
— Com você eu nunca sei. Só não… fuja. Tudo bem?
— Eu disse que não vou fazer isso de novo. Até quando você vai me culpar por isso?
— Eu sinto muito. — Percy tentou sorrir, e quando isso não funcionou, ele deu as costas a Nico, que caiu mais uma vez nos travesseiros.
Parecia que Nico não era o único traumatizado pelo passado. O que ele podia fazer? Essa era a história deles, às vezes feliz, outras, problemáticas. Nico não trocaria o que viveram por nada nesse mundo. Onde ele estaria se não tivesse conhecido Percy em um banheiro público de escola? O que ele teria feito se Percy fosse igual aqueles garotos? Pelo menos, eles não estariam nesse impasse. Será que se… que se ele forçasse as coisas só um pouquinho, Percy veria que não havia motivo para tanta culpa? Afinal, Percy sempre gostou da verdade e de coisas bonitas…
— Nico.
Se assustando, Nico viu o rosto de Percy perto demais e segurou nos ombros de Percy, o afastando.
— No que você anda pensando, hmm? Conheço bem essa carinha.
— Não sei do que você está falando.
— Você não está aprontando, está? Se comporte.
— Eu sempre me comporto. — “A não ser quando eu preciso agir”, Nico pensou, colocando sua expressão mais inocente.
— Vou acreditar em você.
Percy se sentou a seu lado e começou a limpá-lo. Em seu peito, abdômen e então no meio das pernas de Nico, suavemente deslizando uma toalha umedecida, chegando em sua entrada.
— Você não precisa fazer isso.
— Eu quero fazer. — Percy murmurou, o beijando no rosto. — Você tinha razão. Eu estava ausente, prometo que vou te recompensar.
— Que tal começando agora. Me deixa te chupar?
— Como isso pode ser uma recompensa para você? — O importante nisso tudo é que finalmente Percy tinha sorrido, acariciando seus cabelos.
— Isso é um sim ou um não?
— É um talvez depois. Agora, está na hora do bebê tirar uma soneca.
— Eu não sou um bebê.
— Então por que você está bocejando no meio da tarde?
Era uma boa pergunta.
Nico só deixou que Percy o cobrisse porque ele tinha se deitado a seu lado e o abraçado bem forte, também entrando debaixo das cobertas junto com ele.
***
Por algum motivo, Percy se sentia exausto. Ele se permitiu relaxar no travesseiro, colado contra as costas de Nico e fechar os olhos, apenas por um momento, apenas o suficiente para sentir o peso sair de suas costas. Era um peso metafórico, é claro, um peso que ele nem sabia estar ali. Percy nunca imaginou que a culpa poderia drenar alguém a ponto de afetá-lo fisicamente. As coisas também eram assim no passado? Percy não conseguia se lembrar. Esse era um mal hábito que tinha desenvolvido, outra muleta psicológica, ele sabia. Percy se esquecia e guardava a sete chaves no fundo da mente tudo o que fosse traumático ou frustrante.
Quer saber? Percy tinha decidido não pensar no que fosse ruim ou bom, bem ou mal, e se concentraria no que fosse o certo para eles. Eles estavam confortáveis com isso? Ótimo! Parecia divertido? O fazia se sentir bem? Então, seria o que eles fariam. O que adiantava fazer o que era considerado como “normal” se isso causava tanta dor, e não do tipo que Nico parecia gostar? Era melhor se ele falasse com a mãe, só para tranquilizá-la. Percy sabia melhor do que ninguém que Sally o perturbaria até que ele se confessasse para ela.
Se sentindo cansado mais uma vez, Percy saiu debaixo das cobertas, tentando não acordar Nico e viu algo caído no chão. Ele deu a volta na cama e ali no meio do caminho estava o diário que tinha dado a Nico. O diário estava aberto no início das primeiras folhas e tinha uma caneta presa, marcando a última página escrita.
Ele também já tinha se esquecido disso. Felizmente, parecia que mesmo ele sendo uma pessoa horrível, Nico ainda era o mesmo doce garotinho, sempre o obediente. Sim, Percy pôde ver que Nico já tinha escrito algumas palavras e tinha personalizado a contracapa:
DIÁRIO DO NICO Se perdido, devolver para o Percy!
Percy teve que rir, já se sentindo leve. Tinha até uns desenhos bonitinhos de corações, anjinhos e diabinhos ao redor das letras. Entretanto, o que realmente chamou sua atenção foi a página em que a caneta estava presa.
“Eu adoro aquele tipo de espaço mental em que eu quase flutuo, quase delirante, sabe? Minha cabeça fica leve e eu não faço ideia do que quero fazer, só quero o que você quiser que eu faça. Na maioria das vezes, tudo o que sei é que quero ser fodido com tanta força que eu mal consiga falar e tudo o que eu consiga fazer seja pequenos gemidos quando você me perguntar alguma coisa.” “Quero o tipo de sexo que deixa marcas nos meus quadris e a forma das suas mãos na minha pele. O tipo de sexo que deixa o meu peito coberto de mordidas e as suas costas cheias de arranhões. Quero o tipo de sexo que faz o meu corpo doer e pulsar e que me faça te sentir entre as minhas pernas no dia seguinte.”
Esse era um trecho que parecia se destacar das outras páginas, algo escrito às pressas, em garranchos despreocupados, á tinta preta e sem decorações ao redor, como se Nico não quisesse passar muito tempo com aqueles pensamentos e só precisasse despejá-los no papel. Esse foi o real motivo que o fez encarar aquelas palavras por longos momentos, estático, parado no meio do quarto com Nico ainda dormindo tranquilamente, sem nenhuma preocupação.
Era impossível não comparar os dois estilos tipográficos. De um lado da folha, vinhas e arvores que pareciam se entrelaçar até os céus, acompanhados por linhas de poemas, simples e bonitas, do outro, uma prosa desajeitada e vulgar, permitindo a Percy ver os dois lados de Nico que ele raramente via juntos. Tinham outros desenhos, é claro. Um demônio e um anjo que ocupavam uma página inteira, descrições de personalidade e características físicas, algumas poucas linhas de narração que na página seguinte eram interrompidas por mais garranchos com pensamentos soltos.
“Quero que você me abrace e me toque, quero que você me faça sentir seguro e pequeno, feito o bebê que eu nego ser. Quero que você me diga quando ninguém estiver vendo: "Como está o meu garoto? Ele se comportou?" Quero ter regras e quero ter que pedir autorização. Quero ser disciplinado quando não faço o que você mandar.”
Percy teve que parar de folear o diário e olhar para Nico dormindo cama.
Ele... porra! Ele queria fazer tudo isso, queria fazer todos os desejos de Nico se realizarem. E sabe por quê? Eram os mesmos que os seus. Cada palavra e confissão parecendo ser algo que ele faria se a culpa não o tivesse impedido até aquele momento. Será que essas fantasias realmente eram de Nico? Ou será que era algo que Nico tinha escrito para se vingar dele? Ou, pior ainda, era o que ele tinha levado Nico a acreditar que ambos queriam? Mas, ao mesmo tempo, Percy conseguia reconhecer Nico em cada linha, seja desajeitada ou elegante, misturado a influência que ele tinha sobre Nico e outras coisas e momentos em que Percy não esteve presente para moldá-lo.
Sinceramente? Percy estava aliviado. Saber que Nico tinha tido outras experiencias e conhecido outras pessoas e que mesmo depois de tudo isso Nico ainda tinha voltado para ele, tirava mais uma parte do peso que ele nem sabia que levava. Entretanto, a questão importante era: Como ele poderia fazer... tudo isso sem passar dos limites? Como ele poderia se certificar que Nico não sairia disso o odiando de verdade?
Ele... Percy precisava de ajuda. E de algumas coisas, também. Algo que fizesse Nico entender a seriedade da situação, do quanto ele desejava que Nico permanecesse seguro e feliz. Parece que esse era o momento de agir.
***
Nico abre os olhos e a primeira coisa que nota é a luz do sol entrando pelas persianas, o cegando momentaneamente. Sua cabeça pulsava com uma dorzinha irritante nas têmporas, mas seu corpo estava o mais relaxado em que ele já esteve. Sua visão estava turva também, atordoado pelas endorfinas que ainda pareciam manter seu corpo calmo e sua mente maravilhosamente vazia, como se toda a ansiedade tivesse sido sugada por uma mangueira compressora. Nem mesmo suas aventuras com garotos mais experientes tinham causado esse tipo de reação nele.
Ele olhou para o lado, esperando encontrar Percy e recebeu em troca a ausência e um pedaço de papel, Percy nem mesmo tinha deixado seu calor para trás, o que significava que Percy tinham se levantado tempos atras.
Bem, Nico não deveria criar expectativas quando Percy estava lidando tão mal com as coisas nos últimos tempos. E ele disse que daria tempo para Percy se acostumar com as coisas, não disse? Mesmo que fosse difícil continuar esperando por algo que talvez nem fosse acontecer, ele não tinha outra escolha. Era melhor ter a companhia de Percy do que não ter nada. Mas isso não queria dizer que ele não fosse tentar seu máximo para conseguir o que queria.
Se dando por vencido, Nico se sentou na cama e pegou o bilhete.
“Você dormiu bem? Eu tive que sair rapidinho. Prometo estar de voltar para o café da manhã. Me espere. Per.”
Era só isso? Era o que ele merecia depois de sentir seu mundo sacudir? Isso era tão justo! Chega! Ele iria tomar uma atitude imediatamente.
Esquecendo da dor de cabeça e os dos músculos doloridos, Nico amassou o bilhete, o jogou em algum lugar em direção ao cesto de lixo e marchou até parar em frente ao guarda-roupa. Isso era tão ridículo! Nunca pensou que chegaria o momento em que ele teria que se rebaixar a tanto. Ele pegou a caixa com seus brinquedos, enfiou a mão no fundo dela e pegou uma embalagem lacrada, de cor preta. Era algo que a vendedora tinha sugerido e já que ele tinha comprado coisas piores, não era isso que o tornaria uma pessoa ruim. Nico colocou o pacote em cima da cama, pegou os itens que iria precisar e entrou no banheiro. Iria mostrar para Percy quem mandava ali.
***
Percy se sentia bem melhor agora.
Como ele poderia explicar? Bem... tinha um lugar, um tipo de bar, e ele tinha ficado curioso, sabe? Percy nunca participou, entretanto... ele tinha assistido e entendido bem rápido como as coisas funcionavam. O que ele podia fazer? Sua mãe sempre dizia que conhecimento era algo que ninguém podia tirar de você, e de fato, tinha sido algo difícil de esquecer. Talvez ele tivesse ficado entediado sem Nico por perto ou talvez quando ele se viu sozinho, sem ninguém para vigiá-lo... por que não? Sendo que Percy não precisava mais ser o cara bonzinho?
O fato era, Percy tinha descoberto que ele fazia aquelas coisas sem precisar que ninguém o ensinasse. Pelo menos ali, aprendeu que o que ele fazia era errado se Percy não pedisse permissão antes.
Um bom exemplo disso eram as palavras, pequenas sugestões que se repetidas poderiam se tornar em comportamentos condicionados, como quando você ensina seu cachorro a dar a patinha em troca de petiscos. Pessoas tinham as mesmas tendencias e vontades semelhantes, também. Algumas mais assertivas e outras, mais obedientes. Era um dinâmica normal, nada forçado, é claro, apenas modos de comportamentos onde cada um se sentia mais confortável para se expressar. E isso era só o começo, nem sequer era algo sexual ou romântico, apenas atitudes que a maioria das pessoas não reparavam. Sua psicóloga da época tinha sugerido algo parecido. Não que ele fosse atras desses tipos de clubes e sim que Percy analisasse por que ele se sentia tão codependente de Nico ou porque Percy se sentia tão frustrado. E como parecia estar relacionado a sexo, ele pensou... por que não? Sua mãe tinha apoiado a ideia e, seu irmão e Grover, amado mais ainda. Assim, como uma família unida, todos foram investigar o bar, incluindo sua mãe.
O importante era que quando ele descobriu o que fazia com Nico já era tarde demais, Nico tinha ido embora e ele tinha ficado sozinho, com todas aquelas ideias e ninguém para testá-las. Percy não se orgulhava do que tinha feito, mas não se arrependia tão pouco. Sendo sincero? Ele não se importava com aquelas pessoas e se ele tivesse magoado algumas pelo caminho, não era da sua conta. Percy nunca prometeu nada a elas, cansando de avisar o que aconteceria no fim.
Era por isso que Percy estava ali naquela manhã, um bar vinte e quatro horas que funcionava como lanchonete durante o dia. Fazia mais de um ano que Percy não entrava lá, mas como eles eram o lugar que ele mais confiava, teria que ser ali mesmo.
Percy respirou fundo e entrou pelas portas de ferro negras, chegando a primeira área onde havia mesas e cadeiras de madeira que ao anoitecer seriam retiradas para dar lugar a pista de dança. Continuou andando mais ao fundo e encontrou o bar, um balcão longo junto a uma cozinha espaçosa, vendo os garçons pegarem pratos de comida para serem entregues. Ele só esperava que ningue--
— Percy, querido. Quanto tempo!
— Vanessa. — Percy disse e se virou, vendo sua “professora” favorita. Ela era uma dominatrix atenciosa, bondosa e firme, algo que ele sempre quis ser e que nunca teve a paciência. Em comparação a ela, Percy era ansioso e um tanto cruel. Quem sabe um dia?
— O que te trás aqui? Finalmente procurando companhia? Tenho um submisso que--
— Não dessa vez. — Percy disse e sorriu, negando educadamente. — Estou procurando Apolo. Será que ele está por aqui?
— Ah, isso é tão bom. Quem é o garoto?
— Alguém novo.
— Hm, entendi. — Mas ela parecia o julgar como todos faziam.
— Não tão novo. Ele é novo na cena.
— Ah, tudo bem. — Vanessa voltou a sorrir e saiu de trás do balcão. — Eu sei exatamente o que você quer.
Então, juntos, eles passaram por mais uma porta, subiram uma escada em caracol e chegaram no segundo piso, cheio de portas com quartos particulares, alguns com janelas que permitiam ver dentro dos quartos e no fim do corredor, uma porta grande de metal negro que eles também entraram.
Realmente, aquela sala era o que Percy estava procurando. Ele sentia que se trouxesse Nico ali, o garotinho iria passar algumas horas perguntando para o que aquelas coisas penduradas na parede serviam. Também havia um balcão mais ao fundo do cômodo, onde um homem alto e loiro lia uma revista, usando um fone de ouvido.
— Ei. — Percy disse assim que se aproximou.
Apolo olhou para cima e no mesmo momento tirou o fone e se levantou, correndo em sua direção. Estava tudo bem, porque Percy estava preparado. Ele abriu os braços e deixou que Apolo o abraçasse o quanto quisesse, se esfregando nele.
— Ah, olha o nosso pequeno Dom. Tão crescido. Você tem malhado? Aposto que os garotinhos te perseguem.
Não desde que Nico tinha voltado, mas esse era outro assunto.
— Só um. Eu estava procurando algo específico.
— Eu sei exatamente o que você precisa.
— Eu não disse nada ainda.
— E nem precisa.
Apolo sorriu todo esfuziante, pegou uma cestinha de compras e começou a andar pelos corredores e prateleiras.
— Deixa eu ver. Algo discreto para o dia.
Apolo esticou a mão e pegou uma gargantilha, algo no estilo gótico. Uma tira de couro maleável e discreta com cristais pequenos a enfeitando.
— Algo para brincar.
Dessa vez Apolo pegou uma coleira rosa clara, pesada e com grandes furos, com uma plaquinha de identificação e um fecho para colocar uma guia se ele quisesse.
— Algo para mantê-lo quietinho e comportado, sim?
Finalmente Apolo pegou uma focinheira com uma bola no meio, uma venda de ceda e algemas macias.
— Pronto. Isso deve bastar.
— Eu não posso, isso é muita coisa.
— É um presente para nosso Dominador júnior!
— De verdade, eu não posso--
— Ah! Está faltando uma coisa!
— Apolo, não!
— Sim.
Antes que Percy pudesse impedi-lo, Apolo voltava com uma palmatoria. Sua superfície era toda em couro preto, feito de um material rígido, mas a ponta dela tinha um acolchoamento macio que traria dor sem deixar muitas marcas.
— Apolo!
— Vamos, é só dessa vez. Eu nunca vi você interessado em ninguém. Considere um presente de boa sorte.
— Exatamente! Eu não posso aparecer com isso. Ele vai pensar que eu--
— Ele não está errado.
Percy bufou e desistiu de discutir. Apolo era tão ridículo que isso tornava impossível contrariá-lo.
— Além do mais... — Apolo continuou, embalando os itens em uma caixa bonita. — Já que você me rejeitou, o mínimo que você pode fazer é aceitar meu presente.
— Quanto ficou? — Percy, para sua própria sanidade, decidiu ignorá-lo, e pegou a carteira.
— Você não ouviu o que eu disse? É um presente.
— Qual é! Isso vale pelo menos mil reais.
— E daí? Eu sou rico.
— Eu também sou.
— Parece que estamos em um impasse. — Apolo fez uma careta de tristeza e balançou a cabeça. — Parece que o seu garoto vai ficar muito decepcionado, então.
— Ele não sabe que eu estou aqui.
— É uma surpresa? Eu não sabia que você era um romântico. — Dessa vez, não havia nenhuma ironia na voz de Apolo. — Estou me sentindo muito solteiro agora.
Percy tinha esquecido como Apolo podia ser dramático. Ele era bonito, isso Percy não podia negar. Entretanto, beleza não era tudo na vida, mesmo que ajudasse muito.
— Vanessa! Me arruma um dom agora mesmo!
Percy se virou e lá estava Vanessa, os observando de longe como se assiste uma série de comedia.
— Eu fiz, três vezes no último mês.
— Você chama aquilo de dominação? Minha mãe é menos vanila do que aquilo.
— Por favor, me poupe. — Vanessa cruzou os braços e revirou os olhos.
— Custava me apresentar alguém alto, gostoso e com atitude? Será que é muito?
Foi a vez de Percy revirar os olhos. Ele queria dizer que essa era a primeira vez que algo parecido acontecia. Ele jurava que não estava tentando se gabar, mas... de fato, Percy pensou que esses dias de D/s tinham ficado para trás. Mas ali estava ele, pedindo ajuda para essas pessoas.
— Se comporte. — Percy se pegou falando, já irritado pela situação. O pior é que Apolo imediatamente endireitou a coluna. E ele teve que completar: — Não se atreva.
Também não seria a primeira vez que Apolo se ajoelharia sem nem perceber.
— Tão malvado.
— Olha, eu agradeço a ajuda, mas eu tenho que--
— Está tudo bem? — Apolo perguntou, agora sério. — Você disse que nunca dominaria ninguém. É sobre o garoto que te fez sofrer?
— Talvez. — Percy deu de ombros. — Não é culpa dele.
— Tudo bem. Você precisa de ajuda? Talvez uma mediação?
— Não. Eu consigo. — “Talvez”, ele queria ter dito. A verdade é que Percy não conseguia nem mesmo pensar em ter que dividir Nico com alguém ou deixar que outras pessoas assistissem. Percy não sabe se conseguiria se controlar. — Não precisa se preocupar.
— Tem certeza? A gente podia dar uma ajuda pro pobre do garoto. Ele sabe no que se meteu?
— Não precisa se preocupar. — Repetiu.
O pior era que Percy não estava mentindo. Nico sabia muito mais do que ele gostaria.
Por enquanto é isso. Até que eu gostei desse capítulo. Não sei, acho que consigo ver um amadurecimento no Percy. Pelo menos ele está tentando ser responsavel. Vou adorar saber a sua opnião ou possiveis sugestões e feedebacks. Provavelmente semana que vem estou de volta, já que eu tenho mais algumas cenas prontas.
Até proxima!
Oi, como vai? Hoje era para ter um capítulo novo, finalmente. Vou ter que revisa-lo e adicionar uma coisa ou outra. Então, se eu não conseguir postar hoje, na segunda ele estará pronto. A versão em inglês sairá logo em seguida.
Obrigada pela presença de todos!
Hi, how are you doing? Today we were supposed to have a new chapter, finally. I'm going to have to revise it and add a few things. So, if I don't manage to post it today, it'll be ready on Monday. The English version will be out soon after.
Thanks for everyone's presence!
This is the last part, I promise! Sorry for the mistake.
"Nico”
"Hm.”
"It's time to wake up.”
Nico grumbled and snuggled further under the covers. He was so tired that he felt like he would need a whole week to recover.
He moved again, about to put the blanket over his head when he felt strong arms surround his waist, but what made him open his eyes was the kiss on his neck, on that little spot near the nape of his neck that was now making him react more intensely than he thought he should. It was all Percy's fault, his fault for the way Percy had touched him the night before and all those words.
Gods! What had he done? Had Nico really said all that things to Percy? Nico couldn't believe it! He sat up and looked around. He was still in his room, and Percy? Well, the idiot was stillnext to him, leaning against the headboard and with such a satisfied smile on his face that it made him wonder: Had he said something he couldn't remember in the night before?
"So, do you like being spanked?”
"Percy!”
"I thought I was the only one you allowed to fu-"
"Don't you dare!" Okay, Nico admitted that he was panicking.
"I wonder where is the boy who wanted to take things slow, hmm?”
In another leap, Nico threw himself on top of Percy and covered his mouth with his hands.
"I take back everything I said. All of it!”
Percy licked his hand and kept smiling at him until Nico gave up and let Percy speak:
"It's a shame. We could’ve had so much fun…”
"I… I don't know." Nico had to look away, maybe he didn't want to take anything back, no matter how humiliating it was.
"Baby. Come here.”
Nico went, of course.
Percy grabbed him around the waist and made him lie down on his chest, one of Percy's hands immediately going to his hair. Nico didn't understand why that gesture calmed him down so much, or why this feeling of tenderness made him want to tell Percy everything he hadn't said the night before. It's just that... he felt conditioned to never to lie to Percy, and he had already said so much… Nico wished he had a time machine to make sure none of it had happened, because only then he would be sure that nothing between them would ever change.
"I'm so sorry.”
"Nico.”
"I shouldn't have left. But when you told me to meet other people, I thought... I thought we would never have a chance. So why wait for something that's never going to happen?”
"It's all right. It's my fault.”
"I don't care who's fault it is. I want you to say that you forgive me and that this won't affect things in the future.”
"I forgive you and that won't change anything.”
Nico knew that Percy was only saying this because he had asked, but even so, the knot in his stomach seemed to loosen a little bit.
"Promise?”
"I promise.”
Nico pulled away enough so he could look into Percy's face and touched him there gently, caressing the sides of his neck.
"You know I love you, don't you? For real?" Nico forced himself to say, seeing a small smile appear on Percy's lips.
"Why those words now?
"I realized... I thought I liked you because you were my first friend. But when I was in Italy, it felt like something was missing. I tried to find it in other people, you know?”
"What were you looking for?" That's when Percy touched his shoulder, trying to comfort him.
Ahg, he couldn't look at Percy when Percy acted so kind.
"I don't know!" It was a lie, of course. And Percy knew it. “It's hard to express how much you mean to me. So when I don't tell you things, it's because I can't, not because I don't want to.
"I know that. But I need you to tell me anyway. I need you to give me permission." Then, Percy touched the back of his neck, pulling his head up to face him. And yet, when Nico refused and kept his eyes closed, Percy insisted: "Beautiful. Look at me.”
Nico did it, he did it because it was impossible to resist when Percy spoke to him in that firm, and at the same time, reassuring tone.
"I understand. You don't have to force yourself.”
"I'm sorry.”
"No, Nico. It's not your fault.”
"I don't want to make you worry.
Because that was the truth. He'd always liked to go through life quietly and unnoticed, except that Percy had taken note of him and hadn't let him go ever since. No matter how much time passed, he would never get used to the attention Percy gave him and even after a decade, it still was strange, it was like he was in a dream and at any moment Nico would wake up, realizing that Percy had been his imagination playing tricks on him.
"This won't happen again.”
"What are you talking about?" Nico asked, not understanding.
" I won't force you. Just… just tell me if you need to. Anything.
"Anything?”
"Of course.”
"Then, tell me you love me.”
"I love you.”
"Again”.
"I love you.”
"Again.”
"Nico." Percy smiled and kissed Nico, interrupting him. "What's going on? It’s about last night?”
"It's nothing.”
"I promise I won't do that again.”
"That...?”
"I'm not going to be... so intense or... you know.”
Why did Nico felt his face getting hot? And since that was the case...
"Why not?”
This was the moment Nico feared the most. Percy remained silent and stared at him for long seconds, giving him no choice but to stare back. He dreaded these silences so much because this was the moment when he couldn't lie, and if he couldn't speak, then he'd have no way of diverting the attention away from the truth.
Yes, that was the reality, no matter how much he tried to hide it, Percy would always know everything in the end.
"Is this all because of shame? It’s the humiliation too much for you? Or is it because you like the feeling?
Nico didn't know how Percy managed to say all this in such a serious and composed way. Well, Percy was more right than he thought. However, when Nico got nervous, these feelings only came out in two ways: tears of anxiety or laughter. So imagine the scene where he started laughing out of nowhere while Percy remained serious and stern.
"Do you think I'm a joke?" Percy said and puffed out his chest, pretending to be offended.
"I would never think that.”
"I love you." Percy said, then hugged him tightly and stroked his back. “No matter what this thing is between us, we'll get through it together.”
That's what Nico expected.
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I hope it's not too confusing. If it is, please warn this poor writer who sometimes can't see certain things. I wanted to end the week by suggesting a blog post from tumblr +18, but in this specific post there's nothing explicit. It's the idea I used for Nico's thoughts. Here, it might be interesting.
See you next week!
Hello, how are you? I noticed that there was a part missing from the previous chapter. I've already put it in the full chapter, but it will also be here for those who have read the chapter before. It's a flashback to when Percy and Nico first met.
Happy reading!
Previous chapters: CHAPTER I / CHAPTER II / CHAPTER III / CHAPTER IV / CHAPTER V / CHAPTER VI / CHAPTER VII / CHAPTER VIII
Extra - Getting to know each other
Another scene from the past, when Percy and Nico first met.
Percy looked around, making sure no one was following him, and left the empty classroom. Ever since his family's restaurant had become five"star, the stalking had begun. People who had never spoken to him now wanted to be his friend, his best friends started treating him like royalty. No matter where he went, everyone knew his name, trying to get a reservation on behalf of other adults. He had learned very quickly how to avoid these people who were now almost everyone he knew. And you know what was worse? These people weren't interested in his mother's food, they were interested in who frequented the restaurant. It was so unfair! Even to go to the bathroom the crowds followed him without giving him a minute's peace. Tyson was so lucky! He’d already finished high school and was about to graduate from college. Percy had no choice but to deal with the gossip and greedy, self"centered people.
Looking once again at the empty corridor, he put his cell phone back in his pocket and went into the bathroom.
Ah, finally. Silence. Just him and the urinal. He unzipped his pants and...he heard a moan. Right next to him. Percy turned his face and there were three boys in a circle. He saw that one of them was unzipping his pants and the others were already without them.
Well, that was none of his business.
"No, please. I… I…"
"You what? Are you going to tell your little sister? Your Dad?"
"Please!"
Percy sighed and walked towards them. His mother hadn't raised him to watch someone being abused.
He stopped behind them, in front of the mirror, and saw what was happening. A boy with the softest, most feminine features he had ever seen was trying to cover his face and was cowering against the wall, he was so small that reacting against those boys would have been stupid. The problem was that he was so distracted by the boy's beauty that Percy ended up missing when one of the boys grabbed his own member and pointed it towards the boy on the floor.
"What are you doing?" Percy finally said. The boys were startled and jumped away, covering themselves as best as they could.
"We... hey, aren't you that rich kid?"
Just what he needed.
"I said, what are you doing?"
"It's not what it seems."
"Oh, is not? How do you explain that?"
The three boys and Percy looked at the little boy on the ground, who was hiding his face and crying pitifully.
"You know what? I don't want to know. If I catch you doing it again…"
"You have no proof!"
"Are you sure?"
The boys looked at each other and after a few moments, ran off. And Percy Finally could do what he needed to do and leave.
That is, if the little boy hadn't lifted his face and looked at him with those deep black eyes, swollen and shining from crying. Slightly curly black waves of hair and the most beautiful red lips he had ever seen. Percy admitted that he had frozen, enjoying the sight. He, who had never been interested in anyone in his eleven years of life, found himself enchanted. And even when the little boy bit his lips and looked at him, still lying on the bathroom floor, Percy couldn't stop staring.
"You didn't have to." The little boy mumbled, shrinking further against the wall near the sink.
"I... was the right thing to do." That was the truth, it was the right thing to do, but what wasn't right was to admire the beautiful little boy, especially in a situation like that. He felt like a monster. "What's your name?"
"Nico. Niccolas."
Hmm... Italian. They say it's the language of love.
"Percy Jackson."
"Oh." Nico said, looking him up and down, his high cheeks getting hotter. "You're not going to do what those boys wanted to do... are you?”
"What they wanted to do?”
Nico looked down and Percy followed his gaze.
Oh, actually, his zipper was still open, but now there was a certain... volume there.
"I'm nothing like those boys.”
"Aren't you?" Nico still looked doubtful, even though he himself had a bulge in his pants. A much smaller one that Percy seemed to be analyzing more closely than he should.
"I'm not." Percy turned around, trying to convince himself, and walked to the urinal again.
He pulled down his underwear and tried to concentrate. No one had warned him that it would be so difficult to relieve himself with an erection on the way. Percy took a deep breath, relaxing, and finally succeeded. When he returned to the sink, intending to wash his hand, he saw that the little boy was still on the floor, watching him get close.
Nico had been watching him... go to the bathroom? Since the area was wide open, it was impossible not to see.
"Do you need help?" He said as he washed his hands, staring at their reflections in the mirror. Nico looked scared and embarrassed, while he himself was serious and almost absent, showing no emotion.
"No! I mean, I'm fine. Thank you very much.”
"All right, then.”
Percy dried his hand and turned towards the exit. He had offered to help, hadn't he? From then on, it wasn't his responsibility what happened to Nico.
***
Percy had never realized how big that school was. Two indoor and two outdoor courts, fifty classrooms, ten laboratories. Swimming pools, jogging trails and even a forest with a variety of plantations. It was a good place for anyone looking for a well-rounded education, but also for anyone looking for a place to hide. Luckily, Percy had found just the perfect place; deserted and quiet, right in front of one of the open courts. Best of all, the view from the stands was very limited, preventing people from finding him easily.
He walked calmly through the school corridors and arrived at his favorite spot, determined to make a few baskets on the court and eat something quick before the next class. Percy intended to join the team and didn't want it to be out of sheer favoritism. That is, he was just about to enter the court when he saw a black head of hair on the far side of the bleachers. Now, he needed to know who it was, and only then would Percy know if it was still a safe place or not.
Percy hurried over and saw that it was the same little boy as last time. He had a cut in his lip and the right side of his face was purple. Percy had the impulse to ask who had done this to him, but remembered it was none of his business. Especially since Nico seemed to be fine, apart from his bruised face, and seeing that Nico was eating a small feast. Percy could see at least four different kinds of dishes, all arranged in little bowls, the sight warming his heart for some reason. It must have been the way Nico cowered, trying to hide from him, but he still stared at him, smiling.
Percy watched Nico pick up one of the lunchboxes and, as shyly as possible, offer it to him, saying: "Do you want some?”
Percy found himself walking the rest of the distance to Nico, abandoning his backpack and basketball at the foot of the bleachers, and sat down in front of Nico.
"I brought it too. My mother is a cook.”
"Ah." Nico muttered and shrugged, picking up his fork. "I always make a lot. See?”
Nico then opened the other two lunchboxes and showed them to him. Vegetable pie with cheese. Meatballs. Calabrian bread. Cake, too.
"Do you? And your mother?”
"I don't have one. She's dead.”
That's when Percy realized what he was doing. Like a weirdo, he watched Nico eat as if it were the most wonderful thing in the world while the boy ate alone, having to make his own food.
"Your father? You must have one, right?”
Nico denied it and stuffed another piece of pie into his mouth, ignoring all the other dishes. "Dad's always traveling.”
"So...?”
"I learned from Mama before she died. Her food was the best!" But Nico said it so happily that Percy felt better.
"Who looks after you?”
"I have a nanny. My sister, too! She's the best sister in the world." Nico continued eating happily and Percy felt something in his eyes. What was going on? This boy couldn't be so naive, could he? So... happy? How old was he? Nine? Ten? He must be younger than himself.
"You really don't want to? I did it all by myself!”
"Everything? Did you even reach the stove?”
"Yes, I did! The nanny just turned on the stove. I have a ladder near the table and…”
"Yeah?”
"You're very mean. I don't want to talk to you anymore!”
Percy couldn't stand it, he put his hand around his belly and laughed. It had been a long time since he had seen something so cute and funny. Nico's chubby cheeks inflating like a balloon, his arms crossed, his lips in an even cuter pout.
"How old are you, eh?”
"I’m eleven! What's the problem?”
"You're so short and small. Who's feeding you?”
And again, Percy couldn't take it. Laughing at his own joke, he let himself fall backwards onto the bleachers, laughing and laughing until his breath died away and then came back, a happy smile remaining on his lips long after his crisis had passed.
"Are you okay?” Nico asked in a small, soft voice, making his heart melt.
Percy opened his eyes to see that Nico had approached where he was laing, sitting on his knees, all worried, his black eyes wide and cheeks flushed.
"So…" Percy said, trying to stop smiling. "We're in the same year. Why haven't I see you around?
"I saw you.” Nico said and lowered his eyes to his lap. "It's hard not to when people only talk about you.”
"What they say?”
"You get the best grades. You're the best at sports. You have the best girlfriend. That sort of thing.”
"Who is that girlfriend?”
"I think… Annabeth Chase? I'm not sure. I arrived a few weeks ago.”
"That's good to know.”
"Know what?”
"That I have a girlfriend.”
"You… don't know?" Nico tilted his head like a confused puppy and that got another laugh out of him. This time, Nico laughed along. He seemed to be holding back his laughter, but when Percy didn't stop, Nico found himself with no escape, joining in.
"You're funny.” Nico told him.
"No, you are.”
And like third-graders, which they both were, they laughed again as they heard the bell ring. Percy hadn't even realized that half an hour had passed, which was more time than he usually spent with his old friends. And what that said about him, hm?
"We have to go." He heard Nico say.
They really did.
In a hurry, he helped Nico collect the lunch boxes and accompanied him to his next class, discovering that Nico was in fact in the same class as him. Was Percy so distracted by trying to hide that he couldn't see what was going on around him? Well, that would change from that moment on.
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Thanks for reading!
I saw one REALLY good piece of writing advice which is try to avoid using the protagonists pronouns bc it creates "psychic distance" between the reader and the protag. so avoid using "I/he/she/they saw the window" and instead describe the window, because it's implied the protag is looking at the window if you're describing it, if that makes sense.
so instead of: "I looked to the sky and saw birds flying above." you would write something like "Up in the sky, birds flew in formation." which not only gives a better description of the event, but allows the reader to feel part of it, rather than just observing an observer. obviously there are instances where you have to use pronouns, in most action sentences you need them. but things relating to the senses can be described without creating that distance
Human: Deal.
Fey: Very well. When you return home tonight, your mother will be in pristine health again. It will be like she never fell ill at all. Even the memory of her suffering will fade…
Human: Thank you so much. She means everything to me.
Fey: I know, I know. Let’s hope the price wasn’t too much for you after all… Only time will tell.
Human: So, when do we start?
Fey: …If I may ask you to elaborate?
Human: You said you wanted my firstborn.
Fey: Yes? And you agreed?
Human: Yeah, so, when do we start?
Fey:
Fey, blushing: Ah.
Sejam bem-vindos! Olá, esse é meu blog pessoal. Escrevo fanfics Pernico/Nicercy e orginais, e reblogo alguns posts de vez em quando. História Atual Não há lugar como o Lar - versão em Portugues There's no Place like home - English version Resumo: Nico está voltando da Itália depois de passar dois anos por lá e encontra Percy, o melhor amigo que ele deixou para trás, mas que manteve contato nesse tempo afastado. O resto se desenvolve a partir desse reencontro. Se você quiser saber o que eu escrevo, siga a tag #my writing
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