AMOR DE BABÁ - Nico!Babá, Percy!Professor - Índice

AMOR DE BABÁ - Nico!Babá, Percy!Professor - Índice

Oii, como vai? Como eu prometi, venho com uma nova história. Quer dizer, ela não é inédita, mas eu nunca a coloquei por aqui. Entretanto, já tenho alguns capítulos postado em outros lugares, no Tapas e no Patreon, em versão original. Vão ser capítulos curtos, mas mesmo assim queria compartilhar com vocês, especialmente para o caso de plagio aparecer. (Apareceu alguém com uma história triste tentando usar minha história e minhas palavras, sabe? Então vou trazer outras histórias por aqui também, a fim de documentação)

Por enquanto apenas tenho a versão em português. Em breve a versão em inglês estará disponível.

Essa história surgiu porque eu queria abordar algo diferente, algo bem clichê, algo que fosse rápido e que acabou se alongando e se aprofundando mais do que eu queria. (Eu estava tentando vencer o bloqueio de outra história). As vezes, a história de vida dos personagens fala mais alto, e assim, a história nasceu. Um pai de família que tenta o melhor que pode e um garoto que está juntando dinheiro para entrar em uma faculdade de renome.

Como sempre, os personagens são bem OOC, bem fora do caráter do canon, embora eu tenha tentando manter a essência deles. Então, considerem a história mais como um original do que uma fanfic. Eu decidi focar em uma construção de personagem e mundo que soasse realista. Pensei, como Percy agiria e qual seria a personalidade dele se ele fosse criado de forma rígida e exigente, no meio de pessoas incrivelmente ricas e educado para ser o CEO de uma das empresas mais importantes de uma das metrópoles mais relevantes do mundo. Já o Nico vem de uma realidade humilde, seu pai envolvido com figuras politicas de uma cidade pequena há poucas horas da cidade grande, criado para se conformar com o que o pai decidisse ser o certo, mas desejando mais do que se casar com quem seu pai mandasse e a vida de cidade pequena.

Basicamente, essa é a premissa dessa história. Agora, como essas duas pessoas se encontrão é o mistério que logo se transformará em algo além de pura atração. Até o momento tenho dois arcos narrativos prontos, a história no momento com 95 mil palavras. Não há sexo nas primeiras 40 mil palavras, embora haja certa insunuação que para mim soou mais interessante do que o proprio sexo.

O primeiro capítulo é levemente lento, mas eu prometo que a partir do segundo as coisas começam a ficar mais interessantes. Os capítulos são curtos porque a plataforma de monetização exige que os capítulos sejam curtos. Então, a cada três partes seria o que eu costumo colocar em um capítulo. Se vocês pudessem ler e me dar um feedback sincero, eu agradeceria. Estou pensando em excluir o primeiro capítulo inteiro, então sua opinião pode me ajudar a decidir isso.

Agora, vamos as informações oficiais:

Tenho duas capas para essa história, embora eu costume usar a segunda.

AMOR DE BABÁ - Nico!Babá, Percy!Professor - Índice
AMOR DE BABÁ - Nico!Babá, Percy!Professor - Índice

Certo, ele disse a si mesmo. Nada pessoal. Claro. Não era nada de mais, apenas mais um emprego onde Nico ficaria alguns meses, faria um pouco de dinheiro e seguiria para o próximo trabalho até que tivesse o suficiente para a faculdade. Ele deu alguns passos em direção a porta e subiu os poucos degraus, esses feitos de um mármore branco e cinza. Logo em seguida, tocou a campainha antes que seus nervos falassem mais alto. Impaciente e vencido pela ansiedade, Nico tocou novamente a campainha, apertando o botão mais forte do que pretendia no exato momento em que a porta se abriu, revelando um homem alto de quase dois metros de altura, cabelos negros bagunçados e intensos olhos verdes que o fitavam com desinteresse. Certo, nada pessoal.

 Nico!Babá, Percy!Professor

Essa é uma história sobre um estudante que para ter dinheiro na faculdade, se torna babá, conhecendo o pai das crianças e desenvolvendo um sentimento/tesão por ele. A partir daí as fantasias começam a surgir e tudo vai se complicando entre eles. 

Resumo: Nico, um garoto de vinte anos, trabalha para bancar os custos da faculdade quando é despedido de seu atual emprego. Em busca de outro, conhece Percy Jackson, um empresário e professor universitário, o pai das crianças que ele cuidará pelos próximos meses. A partir daí, Nico se envolve com a família Jackson mais do que esperava.

Fandom Percy Jackson and the Olympians & Related Fandoms - All Media Types Percy Jackson and the Olympians - Rick Riordan

Ship Nico di Angelo/Percy Jackson past Will Solace/Nico di Angelo

Personagens Percy Jackson Nico di Angelo Annabeth Chase Jason Grace Hazel Levesque Will Solace Hades Alice Jackson Logan Jackson

Avisos Amizade Amor Angústia Universo alternativo Nico!Babá Percy! Professor Personagens originais D/s elementos Diferença de idade

Em alguns minutos sai o primeiro capítulo.

More Posts from Auroraescritora and Others

9 months ago
This Is A Callout Post.

This is a callout post.

6 months ago

I bet the person who said to the TV Producer “Hey, let’s let the unknown guy from Kazakhstan go first. How bad could that turn out?” got fired so hard for this. Turn on the sound. You will NOT regret it. For those who don’t know, this is a singing competition in China in 2017. They brought in the best singers around China and decided to bring in a “Wild Card” to spice up the competition. That wild card was Dimash Kudaibergen. No one was ready for him. And the look of absolute SHOCK on the other contestants faces is a joy.

1 year ago

Imagine #118

Imagine Percy and Nico being soulmates, but Nico never put in the Lotus with Bianca. Nico grows up knowing something is missing and training to be the one of the prophecy. He eventually finds the Lotus hotel on a quest and ends up trapped, because he’s a loner. Percy goes on his first quest, but this time he has been warned of the Hotel because Chirion knows it attracts children of the big three now. (Due to Nico) When Percy encounters the hotel with Annabeth and Grover they still enter because they’re exhausted. Nico is now Percy’s age and when the two meet. Percy talks to Nico long enough for Nico to remember more of his past and the two escape with Annabeth and Grover. The four complete the quest without a hitch, Nico having the ability to calm his father and convince him to release Sally. The four then confront Ares and Nico gives Percy his pink triangle he received back in his own time when Annabeth gives her camp necklace and Grover gives the tin can. The four fly to return the lightning bolt, Percy and Nico comforting each other due to fear of air travel. They go to Olympus and things play out like in the books, with the exception of Zeus being “ugh. Hades’s brat is alive?!” Percy defends Nico and Poseidon is like, “You should probably go, Percy.” Then, Percy checks on his mom. They then go back to camp and all four are honored. Nico is astounded by the demigods and has a hard time processing everything, especially the slang. Chiron welcomes Nico back and the two share an emotional bonding moment that everyone is like, ‘daww’ at. Luke betrays Percy in the same way he did in the actual books. Then, at the end of the book, Percy asks if Nico can come live with him and Sally and Sally says yes. The two go to school together and its cute.

Second book plays out as normal, with the only exception being Nico sneaks out with Tyson, Annabeth, and Percy. (And Nico has to be comforted by Percy due to fear of water that’s similar to the fear of the air). Thalia is returned to a living state and the children of the big three kind-of clash, but not really because all three are there and Nico becomes a kind-of mediator.

Then, Bianca is released from the Lotus. Thalia, Nico, Percy, and Annabeth are sent when Grover IM’s about her. Nico recognizes her immediately and wants to run to his sister, but is held back by Percy, who tries his best to explain that she wouldn’t remember him. Nico knows this to be true but still hates it. Percy goes to rescue Bianca and Annabeth falls off the cliff. Artemis saves them and Apollo informs everyone of not only Thalia’s age, but Nico’s as well.

Nico, apparently, now has the same birthday as Percy and they are both the same age. The two find this cool and just high-five. Though Apollo is seen glaring at the back of the bus (where Eros sits invisible shooting an arrow in Nico). Nico idolizes Percy for a bit there because of how brave he was in defending his sister. Then, Nico starts to hate himself for feeling his feelings. (Remember the era he grew up in.)

Percy follows the hunters and grover on the quest, and promises Nico a similar promise as in the book, because, “While I can’t keep her safe or make her remember, you can at least keep her safe. Promise me, Percy!” When Percy returns and has to give the news of Bianca, it crushes Nico. And, were it not for the deep friendships he had already formed he would have likely run to Sally. Percy comforts Nico as best he can, and Chirion permits Nico to raise Bianca. Percy then gains the idea of contacting the Hunt and having them say their goodbyes to Zoe. Nico thinks this is a great idea and Chirion contacts Artemis. 

They contact Bianca first, in-case she had anything to say to Zoe. Bianca remembers Nico,albeit faintly and the two share a “What might have been” moment before everyone else says goodbye to her. Then she leaves with a Thank you and telling Percy to not feel guilty (though everyone can tell he totally does)

Then they contact Zoe and a lot of the people cry. After everyone finishes (Annabeth ends up asking about the one-battle-i-can’t-remember-the-name-of for her dad, which Zoe finds sweet and gives percies details) 

After the goodbyes are finished and Zoe is sent off Artemis thanks Nico and actually gives him a hug. (Whispering in his ear, “I know it hurts, but we both must move on.”) Everyone is stunned by this but most see it similar to when Thalia hugged Percy. (Platonic hugs are the best things ever.)

Then, Percy and Nico head back to Sally and finish off the school year.

The fourth Book is changed, simply due to Nico not running. So this gets a bit complicated to imagine. Let’s just say, Percy, Annabeth, Tyson, Grover, and Nico all go on the quest. Nico runs away after admitting his feelings  and being scared of them. They run into him with Minos who is telling him lies. Percy convinces Nico to come with them. Rachel Elizabeth Dare is necessary. Pretty much the rest of the book is the same except Nico stays at camp at the end Percy ends up on Calypso’s Island she helps him figure out his feelings for Nico and during this she falls for him (he still grows a garden in New York to honor her) and Percico becomes a couple during the next school year because they both like eachother and Percy  shows him different cultural things like, “Hey, It’s okay to be Gay.“ 

Sword of Hades happens, and Nico comes back to Sally’s house after dealing with the Bob situation. Now, Nico and Percy have to deal with sharing the prophecy and Nico convinces Percy to bathe in the Styx. Sally gives approval. (And this time Percy isn’t captured by Hades because Nico would have memories of his mom (including Zeus killing her) and Hades understands they will share the prophecy.) Nico is what thethers Percy to the world. 

Then Last Olympian pretty much plays out the same way, but Nico convinces his father, a bit easier, to help fight for Olympus. 

Nico ends up with Percy and helps Luke make the decision. He then travels to the Underworld to garentee Luke to get whichever spot in the Undewrold he wanted. 

At the celbration, Nico and Percy come out as couple to camp (cupcake scene and underwater kiss cannot be stolen from Percy) 

Then Lost Hero happens and Nico reports back to Sally whenever he is not searching. He ends up in the underworld a few times and finds Hazel. He saves her and Hades guides him to be Pluto’s Ambassador. 

During SoN, Percy remembers Nico. When he sees Nico he demands information and Nico tells him honestly and Percy can see the pain and sincerity in Nico’s eys “I wish I could tell you, but I can’t. You need to find out on your own, no matter how much this hurts I’m sorry.” Percy doesn’t like it, but accepts it after Nico begins to have tears stream down his face.

When Percy regains his memories in SoN, he gets frustrated at Nico but understands and cares about him a ton.

Annabeth is still the one of the seven and she was still worried. (Hey, you have that close of a friendship with someone, wouldn’t you judo flip them for being gone that long?) The seven end up sailing and MoA happens. (Only there is a kiss when Nico and Percy are reunited.) Percy still cares about Annabeth and still ends up helping her (because, again their best friends. Come on. Platonic love exists people!) So, then Percy and Annabeth still fall into Tatarus. Nico and Percy shout ‘I love you’s as Percy falls, both sobbing and Annabeth shocked Percy would fall with her. 

Nico leads them to the House of Hades (Cupid sequence is Nico admitting he still feels like he shouldn’t like guys in that way and cupid being a freaking nice character and actually helping Nico with his feelings, and Jason being a good person and accepting Nico and becoming his friend though discussion and shared experience.) 

House of Hades then on happens similar to how it did in the book, but with platonic-still-deeply-care-about-eachother-just-not-romantically-okay-Percabeth instead of romantic-lets-kiss-type Percabeth. When Nico learns about Bob he freaks out and just Nico-sadness. 

Then, Nico volunteers to Shadow Travel with Reyna and Coach to get the Athena Pathenos to camp. Percy doesn’t want him to leave, but Nico promises to see him soon. (Kiss moment) Then the three leave and the seven are off to Athens.

Blood of Olympus happens (but with more actual blood.) Annabeth and Percy get seriously injured (though they don’t die) and when Apollo gets there he can partially heal them, but they cannot fight geia directly due to the sheer amount of injuries. (Plus he’s like “Woah! You two need to talk to me later because I need to physco analyze you. Tatarus did some serious crap to you two. And Nico went there too? Gosh dammit, take him along to. when you meet with me, okay?”) (So, there, reason for no direct fighting) When the giants were fighting frank, the one with control over fire almost burned his stick to a crisp, so he decides to sit out the direct battle, due to the “Storm or FIRE” part of the prophecy. Everyone is pretty much okay with this because, “WE CAN’t LET YOU DIE FRANK” Hazel, however, climbs on Festus and helps destroy Mother Earth. She uses the soil in the airborne body of Gaia to morph the earth goddess and make her more vulnerable. Piper works on Lulling her back to sleep with a lullaby so strong most wear earplugs. (Plus, Leo helped by giving her megaphone) Leo works on his fire part. Nico is still fading from shadow travel, but he, along with Percy, Annabeth, Tyson, Grover, Frank, and Reyna convince the two camps to stop fighting, though there have already been many casualties. (Most well known being Clarisse, having died protecting one of the younger campers (whom she had earlier been teasing) who had snuck up to help fight. Octavian fires himself, though many try to stop him. Jason flies Hazel and Piper to the ground in time and Leo promises to jump and says him “you’ll have to catch me” line from Lost Hero. Leo doesn’t jump and with the combined efforts of Hazel, Jason, Piper, Festus, and the two sacrifices of Octavian and Leo Geia is defeated.

Leo saves Calypso from Oygia and the two return to camp to find his memorial being presented by Nico with the 7 and coach hedge speaking on his behalf. The two wait until Coach finishes to enter the area. Annabeth just cries out, “NOT AGAIN” (Because of Percy and MT. St helens) and Nico chuckles. Piper punches Leo in the face after he makes a joke and the 7 + Nico and Coach hedge give him hugs. Calypso and Percy fist bump and Percy apologizes for not following up with the gods. 

Then, Celebration is had for Leo’s return and Nico and Percy make sure the two get dumped in the lake for their initiation. 


Tags
1 year ago

NÃO HÁ LUGAR COMO O LAR - PERCY/NICO AU COLEGIAL - CAPÍTULO VII

Oii, como vai? Esse era para ser um capítulo curto, ai resolvi fazer algo especial mais para o final. Espero que vocês gostem! Vejam as notas finais para mais informações.^^

Capítulos anteriores: CAPÍTULO I / CAPÍTULO II / CAPÍTULO III / CAPÍTULO IV / CAPÍTULO V / CAPÍTULO VI

— Presta atenção! — Percy gritou e passou a bola para Chris Rodriguez, um garoto alto de feições hispânicas. Um amigo ótimo, mas que agora estava lhe dando nos nervos. 

Tudo bem, não era culpa de Chris. Percy queria terminar logo aquele treino e encontrar Nico que o esperava nas arquibancadas. Era demais pedir que o tempo passasse mais rápido? Ele gritou de novo, agora vendo Charles Beckendorf se distrair com a namorada líder de torcida.

Porra, será que dava para alguém fazer alguma coisa certa!?

— Cara, pega leve! — Grover veio correndo até ele quando o treinador encerrou o treino antes do normal. — Seu garoto não está cuidando de você?

Grover estava certo, Nico tinha cuidado muito bem dele. Percy até tinha relaxado depois do ato, mas então ele sentiu aquela raiva subir para a cabeça observando aquelas pessoas cobiçarem o que era dele. Quando Nico era solitário e indefeso ninguém fez nada, preferindo o isolar, mas agora que Nico cresceu e ficou alto com aqueles ombros largos e intensos olhos negros, levando seu violão pelos cantos, praticamente sendo impossível não se encantar quando ele cantava, pensando que ninguém o via, isso o tirava do sério. Trazia seu pior lado para fora.

Ele admitia que estava enlouquecendo, devagar e constante, brigando com quem tentasse se aproximar. Esse devia ser o único motivo para ele querer que as pessoas ficassem longe de Nico. Quer dizer, não era muito diferente do que acontecia antes. Não que ele tentasse esconder, Percy afastava as pessoas de propósito e sabia disso. Nico também sabia disso. Até o zelador sabia. Ele queria se sentir mal por agir dessa forma, impulsivo e… tão errado. Pensou que esse Percy tinha ficado no passado e que ele tinha morrido com a partida de Nico, se achando tão adulto agora que não agia dessa forma. Isso é, até Nico voltar e mostrar para ele que ainda era o mesmo menininho inseguro e ciumento.

— Per-cy! Terra para Percy. Tem alguém em casa? — Grover disse e balançou a mão em frente a seu rosto, vendo que agora um grupo de garotos se formava ao redor deles.

Era normal, afinal ele era o capitão e eles costumavam ter conversas sobre possíveis mudanças na estratégia de jogo. Hoje não era um desses dias, hoje ele não tinha prestado atenção em nada, em passes de bola, a posição dos jogadores na quadra ou quantas cestas foram feitas.

— Desculpa, gente. Vocês estão dispensados.

— Jackson, qual é? Fala logo. — Luke disse, caminhando despreocupado até ele.

Percy respirou fundo e tentou se concentrar.

— Falar o quê?

— Você não vai pirar de novo, vai? — Outra pessoa falou, embora todos soassem iguais para ele.

— Quem concorda no sub-capitão tomar conta do time? — É claro que Luke falou isso já que ele era o sub-capitão.

— Façam o que vocês quiserem.

Nada importava mais do que Nico. Calmamente, ele tirou a faixa de capitão do braço e jogou para quem estivesse mais perto, dando as costas para eles.

— Quero ver quanto tempo vocês duram.

— Percy, volta aqui! Eu estava brincando! Desde quando você escuta o que eu digo?

Mas ele não voltou, continuou marchando para a saída, lembrando de pegar suas coisas perto do vestiário e só parou quando encontrou Nico na parte de baixo da arquibancada, alheio ao que acontecia à sua volta. Ele estava sentado na grama, com as costas apoiadas no pé da estrutura da arquibancada, dedilhando o violão e murmurando algo baixo na voz mais aveludada e doce que ele já tinha ouvido. Nico parou de tocar e então se virou em direção ao caderno em frente a ele para anotar algo, tudo isso enquanto as pessoas ao redor o observavam com admiração.

Sabe, ninguém costumava assistir aos treinos além das líderes de torcida, mas ali no sol do fim de tarde e com os pássaros cantando, Nico nunca esteve tão belo; cabeça abaixada e postura relaxada, lhe dando a impressão que cada vez mais a plateia se multiplicaria se isso continuasse acontecendo. Então… então aquela raiva voltou com tudo e foi tão de repente que ele parou antes que Nico pudesse notar sua presença, não queria que Nico visse essa parte sua. Ele inspirou fundo por longos momentos e só quando teve certeza que conseguiria se controlar, se aproximou o resto do caminho, parando na frente de Nico.

— Você está pronto? — Perguntou a Nico.

— Hmhm. — Nico acenou, levantando a mão do violão e se espreguiçando. — Você não tem que fazer nada? Ainda são três horas da tarde.

— Não, hoje sou todo seu.

Foi quando Nico levantou a cabeça, o olhou entre os cílios e sorriu para ele, todo meigo e tímido, o levando de volta para tempos mais simples.

— Vamos? — Ele quase esqueceu das pessoas ao redor, murmurando mais distantes deles. Bastou Nico acenar novamente enquanto guardava suas coisas para enfim segurar em suas mãos que elas desapareceram de vista, insignificantes, feito insetos barulhentos.

Ele pegou a mochila de Nico, o ajudando, enquanto Nico levava o violão na mão que não estava ocupada pela sua.

— Música nova?

— O grupo de prática de banda vai se apresentar no baile.

— Vai, é? — Percy até já podia imaginar quanto fãs Nico conseguiria nessa noite.

— Por que você não me disse que ia ter um? Eu nunca fui.

— Eu não estava planejando ir. — Não desde que Nico tinha voltado, mas agora que ele mencionou o baile… — Você quer ir comigo?

— Senhor Jackson! Você está me chamando para sair? É um encontro?

— Só se você quiser.

Percy não conseguiu se conter, Nico estava rindo e fazendo piadas com tanta alegria que isso esquentava seu coração a ponto que ele teve que parar no meio do caminho e beijar Nico até que ambos estivessem sem ar; em seus lábios, maçãs do rosto, mandíbula e pescoço. Ele só parou quando Nico riu tanto que lagrimas saíram de seus lindos olhos negros.

— Então, está marcado. É um encontro.

— Seu bobo. — Nico suspirou, o encarando bem de pertinho, e outro impulso o tomou. Percy secou as lágrimas de risadas que ainda caiam e o beijou mais uma vez, apenas para expressar o quando ele o amava.

— Estou falando sério. Até vou usar um terno. O que você acha?

— Eu acho que você vai ficar muito bonito.

— Eu pensei que eu já era. — Nico sorriu de novo e Percy nem tentou se controlar dessa vez, ele abraçou Nico pela cintura e o beijou como na noite passada, como se ninguém estivesse vendo, e só parou quando Nico gemeu, agudo no fundo da garganta, e o afastou, o empurrando sem força pelo peito.

— Per. — Nico choramingou, piscando devagar, quase gemendo de frustração, mas tão suave que ele sentia vontade de encostá-lo contra a parede e resolver o problema deles bem ali. Isso iria mostrar a quem Nico pertencia.

O quê? Não! Ele não era essa pessoa. Ele não…

— Per? — Ele sentiu dedos macios contra seu rosto e piscou, tentando tirar esses pensamentos da cabeça. Nico parecia preocupado com um leve vinco entre as sobrancelhas. — Tudo bem?

— Claro, tudo bem.

Nico tinha razão em ter fugido dele. No fim, o perigo não estava nas outras pessoas e sim nele, um garotinho doente e possessivo.

— Você quer comer alguma coisa? Está ficando tarde.

Percy apenas acenou, sendo puxado por Nico em direção a seu carro. Ele sentia a preocupação emanar de Nico, era a forma que ele falava todo baixinho e cuidadoso, os toques afetuosos em seu braço ou ombro como se tentasse consolar um garotinho que tinha caído e machucado a perna. E mesmo sabendo de tudo isso, Percy ainda não se sentia culpado. Entendia perfeitamente o que estava fazendo, e ainda assim, deixou que Nico o consolasse, absorvendo a atenção que Nico lhe dava feito uma esponja no deserto.

No fim, eles acabaram voltando àquele mesmo restaurante que Nico tanto tinha gostado, pedindo outra garrafa de vinho e toda a macarronada que Nico foi capaz de comer. Ele sabia que devia pelo menos avisar a mãe que a esse ponto deveria estar preocupada sua ausência, mas Percy logo se esqueceu disso. Contente, observou Nico comer com vontade e beber mais da metade da garrafa de vinho como se fosse água, bem menos bêbado que na vez anterior. Percy não se importava, porque, na realidade, estava exatamente onde queria estar, com Nico sorrindo para ele e prestando atenção somente nele.

***

Imediatamente, Nico soube que algo estava errado. Ou melhor, que eles estavam caindo nos mesmos vícios de antes. Para falar a verdade, era difícil se preocupar com essas coisas. Era muito, principalmente quando Percy estava tão perto e cheirava tão bem, aqueles braços fortes em volta dele e os beijos que o faziam estremecer. Mas ele precisava… precisava… 

— Lindo. — Percy murmurou contra seus lábios, o puxando para perto até que não restasse nenhuma distância entre seus corpos. Eles ainda estavam no restaurante e essa não era uma atitude adequada para se ter em um lugar público.

— Per. Para com isso.

— Hm? Eu não-- eu sinto muito.

— A gente precisa conversar.

Isso fez Percy parar. Nico viu Percy respirar fundo e o encarar todo sério. Isso era pior ainda, a expressão no rosto de Percy o fazia querer abrir as pernas e obedecer tudo o que Percy mandasse, e ele sabia exatamente o que Percy pediria se eles se deixassem levar.

— A gente não precisa conversar. — Percy falou quando ele não disse nada.

— Não precisa?

— Eu sei de tudo. É o meu comportamento.

— Se você sabe… 

— Não consigo me controlar.

Hm… isso era uma evolução. Ele acenou e sorriu, orgulhoso de Percy.

— Sei que não é certo.

— E o que mais?

— Vou tentar melhorar.

Nico deixou o ar sair e relaxou contra o assento do restaurante.

— Olha, eu não me importo de verdade.

— Não? — Agora Percy parecia sinceramente confuso.

— Eu sei quem você é e porque faz essas coisas. Talvez eu tenha certa culpa… 

— Então, qual o problema?

— Isso afeta sua relação com as pessoas. Você é capitão e vai ser orador da turma. Não quero que isso… que nosso relacionamento destrua o que você lutou para conquistar.

— Nico. — Foi quando ele viu Percy arregalar os olhos e o encarar com um olhar perdido.

— Você sabe que eu não fui embora por causa de você, não sabe?

— Eu pensei que… 

— Per, você não é o problema, nem mesmo sua mania de nos isolar dos outros me incomoda.

— Eu sou horrível.

— Eu também sou. Eu… eu te incentivei. Quando alguém mostrava interesse em você, eu… não me orgulho do que fiz.

— O que você fez? — E onde ele achava que veria julgamento, Percy mostrou a ele a pura curiosidade.

— Você lembra da Rachel e dos irmãos Stroll? Não quero falar disso. O problema aqui é que eu… eu não queria sexo e não sabia como dizer isso pra você, então, eu… eu fugi e agora… tudo está pior!

— Não diga isso. Eu prometo que--

— Não, você não entende! Eu senti sua falta todos os dias. Nunca mais quero passar por isso. Eu… eu… você nunca mais vai se livrar de mim! Está me ouvindo! Nunca mais! — Para provar seu ponto, ele puxou Percy pela jaqueta e o beijou, praticamente batendo seus dentes.

— Bebê.

— Não, não é isso. Quero dizer que agora você não tem razão para me deixar estragar as coisas.

— Nico. — Percy falou aquilo tão baixinho e suavemente que ele teve que parar por um momento. — Você é a melhor coisa na minha vida. Eu te amo, é minha culpa você pensar dessa forma.

— Não é sua culpa. E eu… eu também te amo.

Pronto, Nico tinha dito o que precisava. Por algum motivo sentia um aperto no coração, uma pressão no peito que só o toque de Percy aliviava. Ele mal conseguia pensar racionalmente, porque nada daquilo era racional. Não essa possessividade que ambos sentiam ou essa necessidade de estar perto um do outro. Não podia ser saudável. Ou normal. Como as outras pessoas podiam viver sem se sentir tão amadas e desejadas como ele sentia ao olhar para Percy?

— Está tudo bem. — Percy disse, esfuziante em seu sorrir. — Você pertence a mim e eu pertenço a você. Pode não ser comum, mas porque resistir a isso?

— Está tudo bem mesmo?

— Está, eu prometo. Vou fazer de tudo para que dessa vez as coisas deem certo. Você confia em mim?

— Eu confio. — Como ele podia não confiar quando seu corpo e alma se elevavam com o simples toque de dedos contra sua nuca e lábios molhados contra os seus?

— Você não precisa se preocupar, está tudo sobre controle.

Ele acreditou. 

Com um suspiro aliviado, Nico se deixou ser abraçado e consolado. Confiaria que Percy cuidasse de tudo, exatamente como sempre tinha sido.

***

Cena Bônus: Achei que esse capítulo ficou pequeno, então decidi trazer uma cena do passado. Um presente curto para vocês.

— Obrigado por vir. — Percy Jackson abriu a porta e deu passagem para ela entrar. 

Clarisse estranhou imediatamente, eles não eram os melhores amigos e nunca seriam. Ela não sabia explicar, Percy costuma ter uma aura de quem pisaria em qualquer um para ter o que queria… ou melhor dizendo, Percy era um das pessoas mais intimidadoras que ela já tinha conhecido. Clarisse sabia que Percy usava sua altura e força para se destacar, mas era algo mais do que isso. Sinceramente? Nunca pensou que fosse ser convidada para participar das festas dos populares, e muito menos pelo garotinho magro e nerd que sentava todas as aulas ao lado do capitão psicopata de basquete. O que mais a constrangia era como da noite para o dia a atitude de Percy tinha mudado, de valentão para polidamente educado.

Era por isso que nesse momento Clarisse estava parada em frente a porta de Percy Jackson, hesitando em dar o próximo passo. Nunca se sabia o que poderia ter dentro da casa de um psicopata. Mas, enfim, quando parecia que nenhum dos se renderia, Percy estendeu a mão. Entretanto, ele só pegou a travessa com os sanduíches e salgadinhos de suas mãos quando ela ofereceu a ele primeiro.

— Isso é muita coisa. — Ele disse, obviamente fazendo força para parecer simpático.

— Não foi nada. — Não foi mesmo, eles tinham encomendado no dia anterior. Talvez sua mãe tenha exagerado.

A verdade é que ela não sabia ao certo o que levar. Tudo o que Nico tinha dito era para ela trazer alguma coisa e aparecer até o meio-dia. Geralmente ela ficaria bem longe daquele tipo de gente, mas Annabeth tinha pedido para ela espionar, por isso estava ali, tentando ser civilizada com a pessoa mais selvagem que ela já tinha conhecido.

— Entre. — Foi tudo o que ele disse antes de dar as costas e seguir pelo longo corredor para dentro da casa.

Ela o seguiu, se surpreendendo pelo tamanho da sala de estar. Ali havia uma grande mesa de buffet onde Percy tinha colocado os salgados, sofás longos e confortáveis, puffs, um telão de cinema e tanta comida que ela achava ser impossível de comer, sem contar os móveis de bom gosto, decoração em tons pastéis e uma maravilhosa vista para um jardim bem cuidado e uma piscina olímpica.

— Se sinta à vontade. — Sem esperar, Percy desapareceu subindo as escadas e entrou em outro corredor.

— Ele é assim mesmo. Você se acostuma.

Distraída, Clarisse deu um pulo e olhou em direção ao sofá. Era Grover! Finalmente alguém decente nesse lugar.

— O que está acontecendo aqui? Cadê as pessoas dessa festa. 

— Festa? É mais uma noite do pijama.

— Noite do pijama?

— Percy e Nico não gostam de confusão.

— Hm? — Ela não estava entendendo nada.

— A gente se reúne pra comer alguma coisa e assistir um filme. Às vezes pra jogar alguma coisa.

— É isso que vocês gente rica fazem?

— Não, mas Percy e Nico gostam assim.

— “Percy e Nico”? Eles são uma entidade por acaso? Um ser único?

Isso fez Grover gargalhar. Sentando no sofá, o garoto segurou a barriga e jogou a cabeça para trás.

— Você está mais certa do que pensa! Gostei de você, acho que vai se encaixar muito bem com a gente.

— A gente? Quem exatamente? Não estou vendo ninguém.

— Gente, temos companhia! — Grover colocou a mão em volta da boca e gritou, criando um eco pela sala. Miraculosamente, pessoas começaram a vir de todas as direções, escadas abaixo, e de cada corredor ou porta fechada.

— Clarisse, é bom te ver. Como vai a esgrima? 

Silena foi a primeira a se aproximar. Ela tinha sido sua parceira por anos antes de ter que se focar nos estudos e nas líderes de torcida. Beckendorf estava atrás dela, todo sério e quieto. Quem Clarisse não esperava encontrar era Luke e Thalia, Leo também. Não que fosse surpresa, todos eram populares de seu próprio jeito. Ela só não entendia porque Annabeth não estava entre eles; ela parecia alguém que se encaixaria perfeitamente.

— O que te traz ao nosso humilde cafofo? — Luke perguntou todo charmoso, desfilando até se sentar a seu lado. — Nunca pensei que te viria aqui.

— Nico me convidou, então, eu vim. — Ela deu de ombros. Talvez ela só estivesse curiosa para saber como aquela gente vivia.

— Não se preocupe, logo perde a graça. Você vai ver.

Como se anunciando a deixa, Percy e Nico desceram as escadas, de mãos dadas e falando algo em um tom tão baixo que seria impossível escutar daquela distância. Entretanto, assim que Nico viu sua presença, ele veio até ela e a abraçou, dizendo: — Fico feliz que você tenha vindo. Está com fome?

— Talvez, depois.

— Certo. — Nico sorriu para ela, segurando em suas mãos rapidamente e se levantou indo em direção a Percy que tinha observado tudo de braços cruzados e com a expressão mais ameaçadora que ela já tinha visto. Isso é, tudo isso aconteceu antes de Nico se voltar para Percy, pois no instante seguinte, Percy sorriu, mostrando dentes brancos e covinhas bonitas, com tanto amor no olhar e oferecendo apenas bondade e felicidade para Nico, que Clarisse pensou que Percy fosse duas pessoas diferentes.

Ela estava ali há cinco minutos e achava ser suicídio social tentar fazer qualquer coisa que atrapalhasse o que estava acontecendo entre os garotos. E a cada momento que passava, se surpreendia mais. Viu em câmera lenta Percy receber Nico entre seus braços e o apertar bem forte para em seguida beijar a testa de Nico, enquanto Nico apenas sorria contente, praticamente engolido pelo corpo de Percy. Ela nunca tinha visto um gesto tão fraternal se tornar tão sexual e possessivo em meros segundos.

— Isso é normal? Nico precisa de ajuda? — Ela cochichou para Grover e Luke que estavam a seu lado.

— Você acha que ele precisa?

Era uma boa pergunta. Quase desaparecendo atrás de Percy, viu Nico arrastar Percy para o meio da sala e se sentar entre os puffs, em frente a uma mesinha de centro. Logo alguém trouxe alguns pratos de comida para perto deles e todos começaram a comer, mesmo que os pratos estivessem mais próximos de Nico. Isso é, quase todos começaram a comer, Percy apenas observou o desenrolar dos fatos, parecendo fiscalizar o que acontecia ao redor dele com um olhar satisfeito vendo Nico comer com entusiasmo.

— Quer mais? — Percy perguntou a Nico. E sem esperar a resposta, voltou com uma bandeja cheia de mini-pizzas. — O seu favorito.

— Obrigado, Per. — Nico sorriu docemente e sua voz soou ainda mais amorosa, destilando mel, açúcar e tudo de bom no mundo.

— Acho que vou vomitar.

Clarisse concordava com Luke, meio hipnotizada vendo aquela cena doméstica. Felizmente ela foi quebrada quando Percy olhou para eles com um sorriso de canto para lá de cínico, dizendo: 

— O banheiro fica na segunda porta à direita. — Entretanto, Percy logo disse, se lembrando de ser um anfitrião: — Porque vocês não pegam um prato. Não quero ter que jogar comida fora.

E já que ele dizia de forma tão amável, por que não?

Clarisse foi a primeira a se levantar e ir até a mesa do buffet. Ela começou com um pedaço de bolo de limão e um copo de suco de maçã. Se sentou ao lado de Nico e dessa vez, não parecia que Percy iria a fuzilar com o olhar. Percy sinceramente parecia contente em se sentar colado a Nico e vê-lo comer com um olhar enamorado. 

Até o fim da noite, assistindo o segundo filme e vendo Nico dormir sobre o ombro de Percy na maior demonstração de amor que ela já tinha visto, Clarisse chegou a uma clara conclusão. Tinha pena de Annabeth e de qualquer um que tentasse ficar no caminho de Percy Jackson e seu doce companheiro que de inocente tinha apenas o sorriso.

***

— Por que tanta comida? — Era a grande questão da noite. 

Clarisse percebeu que assim que um prato se esvaziava, outro substituía seu lugar, um mais gostoso do que o outro. Tudo o que ela sabia é que não aguentava mais, e que não conseguia parar de comer.

— A família do Percy tem um restaurante.

— Eu sei disso. Todo mundo sabe.

— Nos considere um grupo de testadores. — Nico disse a ela, comendo um doce que Clarisse não sabia o que era. — Se a gente gosta, entra no cardápio. Se não, em revisão.

— A questão é. Quem fez tudo isso?

— Eu e Sally. — Nico deu de ombros e sorriu quando viu a reação de Clarisse.

— Você sabe cozinhar?

— Desde pequeno.

— Você não é rico? — Quando Nico olhou para ela, todo confuso, Clarisse completou: — Quer dizer, você não tem empregados para isso?

— Cozinho quando estou nervoso ou ansioso.

— Sério?

— Pra gente, comida é um gesto de amor.

Mas Nico não falava isso olhando para ela, não, Nico tinha as mãos no colo e seu rosto estava corado, observando Percy conversar com um grupo de garotos perto da varanda enquanto eles continuavam perto da mesinha de centro.

 — Um gesto de amor?

— Sei que Percy parece grosseiro às vezes. É só que ele tem dificuldade em confiar nas pessoas.

— E você?

— Eu confio nele.

— Claro.

— Sabe… a gente cuida dos nossos amigos…

— O que isso quer dizer?

Nico sorriu de novo para ela, seus olhos negros brilhando, enquanto ele mordia mais um pedaço do doce. Logo Clarisse entendeu o que acontecia, Percy vinha caminhando em direção a eles, todo orgulhoso de si mesmo. Num primeiro momento Clarisse não tinha entendido nada, e só percebeu a armadilha quando um garoto menor apareceu atrás de Percy. Era Chris, o garoto que ela tinha visto pelos corredores e nunca tinha tido a coragem de falar com ele.

Era até engraçado. Percy puxou Chris para a frente e deu um empurrão no garoto até que ele estivesse em sua frente, o rosto corado de vergonha.

— Clarisse, quero te apresentar Chris Rodriguez.

— A gente já se viu por aí.

— Isso é ótimo, não? — Percy piscou para ela e guiou Nico pelo braço tão rapidamente para longe que quando viu, ela e Chris estavam sozinhos. E já que eles estavam ali… por que não? Ela sorriu para Chris, pensando que no fundo Percy Jackson não era tão ruim assim.

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

E então, o que acharam? Sei que as ultimas cenas deviam ser curtas, mas eu não consigo me controlar. Também não queria fazer flashbacks, entretanto eles são tão interessantes que vou fazer mais alguns. Eles vão ficar meio bagunçados, nada que atrapalhe na compreensão da história, mas com toda certeza vou ter que revisar a ordem deles dentro dos capítulos.

Espero que tenha sido uma boa leitura. Sugestões e comentários construtivos são sempre bem-vindos!

Ah, esqueci de avisar, espero que cenas +18 não estejam muito estranhas e que talvez a contagem de palavras passe as 50 mil palavras, vou tentar me controlar, mas vocês me conhecem. Me desejem sorte.

Também fica defino o cronograma de postagem. Uma vez por semana nas quartas-feiras.

Obrigada por ler!


Tags
2 years ago

Ligação

#desafiodascempalavras

Prompt: Fio vermelho, ligados pelo destino, alma gêmeas

Tema: primeiro encontro

Nico se sentou na arquibancada do campo de futebol e olhou ao redor, procurando por alguém, alguém que ele não sabia quem era, mas sabia que o reconheceria se o visse. Sabe, ele geralmente prefere ficar sozinho, com seus livros e músicas e videogames, mas hoje, hoje algo dentro dele o disse para ir até ali, falou para ele se sentar naquelas mesmas arquibancadas e esperar. Só esperar. 

Não demorou muito, mais a frente havia um grupo de amigos, jogadores e líderes de torcida, todos conversando animadamente como se só existissem eles. Nico não se importava, pois seguindo seus instintos que diziam para ele se mover, Nico fez. Ele se levantou, andou em um linha reta, descendo os degraus da arquibancada e parou em frente a um homem alto e de cabelos castanhos claros de sol.

 — Oi. — Ele disse para o homem.

O homem olhou para ele por um momento, parecendo confuso, mas no outro, sorriu para ele e… o abraçou bem apertado no mesmo momento em que alguém perto deles perguntou:

— Percy, quem é esse cara?

— Eu não sei, mas eu vou descobrir. 

— Nico di Ângelo. — Nico diz, ainda nos braços de Percy.

— É um prazer, Nico. Percy Jackson. 

— Annabeth Chase, namorada do Percy.

Mas Nico não se importava, ele só conseguia olhar para Percy e Percy também não desgrudava os olhos dele. Nada mais importava.


Tags
5 months ago
François Boucher, Venus On A Wave (detail)

François Boucher, Venus on a Wave (detail)

1769

1 year ago

NÃO HÁ LUGAR COMO O LAR - PERCY/NICO AU COLEGIAL - CAPÍTULO XIX

O que é isso? O terceiro capítulo da semana? É um milagre! Nessa semana vocês realmente podem me chamar de escritora, porque eu escrevi muitoooooo.

Agora, falando serio. A vontade de escrever já está virando obsessão, então vamos ver até onde ela dura. E claro, peço desculpas pela baixa na qualidade do texto. É isso o que acontecesse quando se escreve muito em pouco tempo, por isso revisão e edição é tão importante. E tipo, sinto muito pelo drama! Eu já disse que escrita é minha terapia? Não é literal, são coisas que eu vejo, vivo e sinto tudo misturado. Acho que é isso o que eles chamam de "estilo de escrita".

O capítulo é pequeno, mas de qualquer forma, espero que você gostem.^^

Capítulos anteriores: CAPÍTULO I / CAPÍTULO II / CAPÍTULO III / CAPÍTULO IV / CAPÍTULO V / CAPÍTULO VI / CAPÍTULO VII / CAPÍTULO VIII / CAPÍTULO IX / CAPÍTULO X / CAPÍTULO XI / CAPÍTULO XII / CAPÍTULO XIII / CAPÍTULO XIV / CAPÍTULO XV / CAPÍTULO XVI / CAPÍTULO XVII / CAPÍTULO XVIII

— Obrigado. — Ele acabou dizendo quando a família o abraçou em conjunto, Sally quase chorando enquanto Grover e Tyson tinham uma expressão séria e neutra no rosto, o fazendo se lembrar quando Percy estava tentando se controlar para não destruir o que visse pelo caminho.

Ele também gostava disso, sabendo que poderia contar com a família inteira. E já que ele estava sendo sincero, por que não continuar?

— Eu não via Hades há anos, ele não é importante. Será que é necessário tanto trabalho por causa dele? Eu estava pensando em algo mais eficaz.

—  O que você precisar, querido. — Dessa vez, foi Sally quem disse, se já se recompondo; a mãe dando espaço para a mulher de negócios.

— Eu estava pensando em emancipação. — Quando ninguém disse nada, Nico preferiu fechar os olhos e continuar falando. — Hades tem o controle das posses da minha mãe e como filho único, eu só teria acesso a isso com vinte e um anos. Se eu apressar esse processo, posso tentar recuperar o que é meu antes que Hades destrua tudo.

— Não entendo, Hades não pode mexer nesse dinheiro sem a permissão da justiça. — Tyson disse, confuso.

— Esse é o problema. Minha mãe tinha ações e outros ativos que Hades tem acesso. Grande parte do que ele tem vem da minha mãe.

— Você está nos dizendo que quem era rica era sua mãe e não Hades? — Agora era Percy quem parecia inconformado.

— Hades costumava ser um gerente de banco. Ela se apaixonou e eu nasci. Na verdade, Bianca é minha meia irmã. Meu avô é um grande fazendeiro, sabe? Mamãe costumava ajudá-lo antes de Hades aparecer.

— Nossa. — Grover murmurou. — Seu pai é filho da puta.

— Ele é. Eu não me sentia seguro em contar isso para ninguém, mas agora que ele não pode me machucar é o momento de recuperar tudo o que ele tirou de mim.

— Nós vamos ajudar. Tyson vai começar os preparativos.

— Será que a gente pode pegar ele de surpresa? Tentar recuperar a herança da minha mãe e fazer a emancipação juntos? Eu não quero dar tempo para ele revidar.

— É claro. É uma ótima ideia. — Tyson disse com um estranho brilho no olhar. — Ele nem vai perceber quando a gente pegar ele. Eu prometo.

— Tudo bem. Eu confio em você. Se a emancipação não der certo, vocês podem ser meus guardiões? Nunca mais quero voltar para aquela casa.

— Você tem nossa palavra. — Sally tocou em seu ombro, sorrindo para ele com lágrimas nos olhos. — Vamos destruir esse homem, nem que seja à força.  

— Vocês não precisam prometer. Eu só… não quero ficar sob o controle dele. Não sei o que pode acontecer.

— Bianca está bem morando com ele?

— Ele nunca tratou Bianca como me trata.

— Oh, querido. — Sally disse e o abraçou forte, ainda com Percy o segurando pela cintura. 

Ele se negava a chorar, se negava a dar a Hades esse gostinho, se negava a continuar sob o controle daquele homem. Enquanto ele estava em Verona com seus avós, primos e tios, Hades não teve a coragem de se aproximar. Mas agora que nenhum outro adulto era responsável por ele, Hades pensava que poderia mandar nele. Bem, Nico iria provar para aquele homem e devolver um gostinho do que Hades havia feito com ele.

— Eu estou bem. Tudo isso ficou no passado. Eu só quero o que é meu.

— Nós sabemos. — Percy finalmente disse, saindo de seu estupor. — Eu vou cuidar de você.

Nico sabia disso, Percy estava dizendo essas palavras com tanta frequência que ele estava começando a acreditar. Talvez eles realmente tivessem uma chance de se casar no futuro e construir uma família somente deles, longe de toda essa confusão e dor. Talvez se ele se comportasse e fizesse tudo do jeito certo, ele se libertaria desse pesadelo, dessas pessoas que pareciam decididas a torturá-lo.

***

Depois disso as coisas pareceram se acalmar, porém, de uma forma delicada.

Ele disse que deveria ter ficado calado desde o início, não disse? Nico não entendia exatamente o que estava acontecendo, mas suspeitava de algo. Percy estava se distanciando dele, como se estivesse afrouxando a guia de sua coleira para ver até onde ele iria sem supervisão. Ou talvez, fosse apenas o que ele sentia. Talvez Percy estivesse dando um espaço para ele, um tempo para ele entender o que acontecia e dar o próximo passo. Onde Percy estava de seu lado em todos os momentos do dia, agora outra pessoa o substituiria sem ele nem perceber. Era estranho, nas poucas vezes que ele se pegava sozinho e conseguia pensar, o efeito do que Percy queria se tornava o contrário. Esse tempo sozinho o fazia pensar na vida e nas possibilidades que o futuro guardava para ele. Isso o assustava, a incerteza, vendo que teria que tomar as rédeas da própria vida se quisesse viver confortavelmente, quando, na realidade, tudo o que ele desejava era que alguém viesse e lhe dissesse qual era o caminho certo a tomar.

Aquela tarde não seria diferente, o fazendo se perder na sucessão dos dias, dias agradáveis e com pessoas que se importavam, mas sem o prazer que ele tinha se acostumado a receber. Será que alguns dias era o suficiente para Percy se convencer? Ele estava se comportando como era esperado dele? Nico estava tão cansado que apenas se levantou da cama e saiu andando pela casa. Ele encontrou Sally na cozinha, negando o convite para cozinhar com ela. Encontrou Tyson na sala de estudos e ele ofereceu para atualizá-lo sobre o caso de Hades, e mais uma vez negou, passando por Grover que estava na sala de estar e indo direto para a área externa da casa, o único lugar que Percy poderia estar. E lá Nico o encontrou, nadando em velocidade rápida na piscina, para cima e para baixo, e quando Nico finalmente se aproximou o suficiente para ver melhor a figura de Percy, ele permaneceu em silêncio, se perguntando se era uma boa ideia quebrar sua rotina auto-imposta. E se esse fosse o futuro deles e Nico apenas estivesse atrasando e lutando contra o que não tinha jeito? Se vendo em um beco sem saída, Nico se sentou em uma das espreguiçadeiras e continuou observando Percy nadar furiosamente, parecendo que tentava descontar toda sua frustração na água.

Agora, não faltava muito. Se Nico ainda estivesse seguindo o script deles, em poucos minutos Percy sairia da piscina e iria em busca dele. Percy o abraçaria e sorriria para ele, sendo todo carinhoso e eles passariam o resto da tarde e parte da noite fazendo qualquer coisa que não fosse o que eles queriam estar fazendo. Ele estava tão cansado de tudo isso que nem se surpreendeu quando Percy saiu da piscina, como se alguém o estivesse perseguindo, quase passando direto por ele. Nico sentia vontade de rir, isso era tão ridículo; Percy era ridículo e ele também era ridículo. O que eles estavam esperando? O trauma e tristeza desaparecem para que eles pudessem continuar com a vida deles? Que talvez com tempo e paciente Nico seria uma pessoa normal e equilibrada mentalmente? O mais engraçado foi ver Percy voltando de ré e parando ao lado de sua cadeira, sorrindo encabulado para ele. E o que Nico fez? Ele sorriu de volta, era a única coisa racional a se fazer em uma situação que não fazia nenhum sentido.

— Ei, lindo. O que você faz aqui sozinho? — Percy perguntou e se agachou, ficando em sua altura e o encarando bem de perto.

— Senti sua falta. 

— É?

— Eu queria saber onde você estava.

— Eu estou aqui, como sempre.

Nico queria dizer que era uma mentira. Percy podia estar ali, mas não estava do seu lado.

— O que está acontecendo com a gente? — Ele perguntou, se sentindo mais cansado a cada momento que se passava.

— Não está acontecendo nada. — Percy disse e sorriu para ele, o tocando suavemente no rosto. E esse era o problema, nada acontecia e ele precisava que algo acontecesse imediatamente, ou ele iria enlouquecer por completo.

Nico quase se deixou levar pela carícia platônica, quase deixou que o sorriso calmo de Percy o enganasse.

— Eu… eu fiz algo errado?

— Isso nunca seria possível.

— Você não gosta mais de mim?

— Nico. — Percy disse na voz mais calma que ele já tinha ouvido. — Acho que a gente devia desacelerar.

— Mais do que isso?

— Eu… — Então a máscara de tranquilidade no rosto de Percy se quebrou. — Eu abusei de você. Eu nunca perguntei porque você não falava com seu pai. Nunca questionei porque você chorava e tremia quando pensava que ninguém estava vendo. Eu preciso de espaço. Pensei que seria bom para você também.

— Eu não preciso de espaço. Eu preciso de você.

Nico não hesitou, ele se jogou no colo de Percy e o abraçou bem apertado, sentindo um nó na garganta se formar.

— Nico. Eu… eu me sinto culpado. Eu sou apenas mais um que quer abusar de você. — O importante era que Percy o abraçou de volta, bem apertado, o segurando pela nuca e sussurrando em seu ouvido. — Eu quero te ver aos meus pés e quero te ver obedecendo tudo o que eu mandar. Quero que você olhe só para mim e pense só em mim. Você acha que isso é diferente do que Hades estava fazendo com você?

— Eu não me importo. — Pronto, ele tinha dito. — Eu quero fazer tudo isso por você.

— Nico, por favor.

— Eu estou cansado. Por que eu não posso ter o que eu quero? Por que é tão errado estar sob o controle de outra pessoa?

Ele ouviu Percy gemer e antes que pudesse reagir, Percy o puxou pelos cabelos e o fez encará-lo, seus olhos verdes em chamas, como se Percy estivesse prestes a devorá-lo ali mesmo.

— Você vai me matar. Você sabe disso? Eu estou tentando cuidar de você. Estou fazendo o que é melhor para você.

— Eu quero não o melhor, eu só quero não me sentir tão miserável o tempo todo. Você pode fazer a dor passar?

Percy olhou por um longo momento para ele, parecendo que iria desmoronar a qualquer instante, mas finalmente sua vontade foi atendida; Percy encostou os lábios dele contra os seus e ficou assim por alguns momentos, o permitindo sentir o calor e o toque que ele tanto tinha sentido falta. E de repente, era o suficiente para Nico. Não era o sexo que ele sentia falta, era o calor do corpo de Percy sobre o dele, o afeto, toque atencioso, o liberar da tensão, a conexão que ele não havia encontrado em nenhum outro lugar.

Infelizmente, o momento foi quebrado algum tempo depois. As mãos de Percy continuaram sobre sua pele e ele ainda estava sentado no colo de Percy, eles ainda se encaravam como se o outro fosse sumir se eles desviassem a atenção.

— Eu nunca quis que você se sentisse assim. — Percy enfim disse, engolindo em seco. — Eu me sinto um monstro. Eu vou-- eu vou superar isso, eu só preciso de um tempo.

— A gente precisa ficar longe? Eu não quero aprender sobre advocacia com Tyson ou sobre esportes com Grover, eu nem mesmo quero aprender novas receitas com Sally. Prometo que não vou te incomodar.

— Como você pode fazer isso comigo? — Foi tudo o que Percy disse antes de enfiar o rosto em seu pescoço e Nico sentir lágrimas atingirem sua pele, os braços de Percy se apertando ao redor de sua cintura.

— Oh.

Talvez não tenha sido uma boa ideia encurralar Percy no final das contas. Nico se convenceu disso quando ouviu o primeiro soluço. Por que tudo o que ele fazia dava errado? Com o peito apertado, Nico puxou Percy para cima e deitou com ele na espreguiçadeira. Ele obedeceria aos desejos de Percy e daria o espaço que ele precisava.

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Então, está muito ruim? Qualquer feedback é bem-vindo, nem que seja para me cobrar alguma coisa. Vou adorar ver vocês por aqui. E só para avisar, a versão em inglês vai vir assim que minha inspiração esvaziar um pouco e infelizmente a qualidade vai continuar duvidosa até que isso aconteça; quanto mais tempo eu passo revisando ou traduzindo, menos palavras eu escrevo e mais a evolução da história se atrasa. Espero que vocês entendam. E obrigada desde já!


Tags
3 months ago

SITTER'S LOVE - Nico!Babysitter, Percy!Teacher-father - Chapter XXII and Chapter XXIII

Hi! New chapter for you. Hope you like it!

Previous chapters: CHAPTER I / CHAPTER II / / CHAPTER III, CHAPTER IV e CHAPTER V / Chapter VI e Chapter VII / Chapter VIII e Chapter IX / Chapter X, Chapter XI, Chapter XII e Chapter XIII / Chapter XIV / Chapter XV / Chapter XVI e Chapter XVII / Chapter XVIII and Chapter XIX / Chapter XX and Chapter XXI

Chapter XXII

"You really don't want me to take you home?”

Nico denied it and hugged Percy tightly. They were outside the condominium, Percy insisting on taking him home.

"The children can't stay alone, Annabeth just left and--”

“Nico, let me decide about that, will you?”

He looked at Percy suspiciously and took a step back. Normally Nico would trust the man's judgment, but he was beginning to see that Percy wasn't as responsible or perfect as he thought, especially when it came to something Percy wanted, and in this case, that was Nico himself.

"I don't like it when you do that to them. Alice and Logan may be grown up, but they still need their family's attention.”

"I liked it better when you said yes to everything. It was much easier." Percy gave a small smile, apologizing with his eyes and raised his hands, in surrender, and said: "Don't be like that, Roberta is still at home.”

Roberta was the housekeeper, the one who kept the house in order, helped prepare food and had control over the children's routine. And honestly? She was more efficient at raising the children than he could ever be. So this was Nico making the most of the rest of the time he had around.

"Come on, don't be mad at me. Let me take you home. It's already past nine o'clock.”

"No, I'm not going to make you drive across town.”

"I want to, so I can see where you're living.”

"I knew there was a reason behind it." Nico couldn't help but feel like a bratty little kid. He crossed his arms and glared at him.

"Nico, please. I feel responsible for what happened. I just want to make sure you're safe.”

That's when Percy touched Nico's shoulder and with his other hand, gently held his chin, making him look at Percy more closely.

Ahg, Nico groaned and shifted restlessly, refusing to look away. He hated when Percy did that; those stormy green eyes and worried frown always had the same effect on him. In the end, Nico just sighed, knowing he would never win.

Percy opened the car door for him, satisfaction oozing from every pore as Nico jumped into the gigantic jeep.

"Satisfied, now?”

"I'll be when you tell me the address.”

Why did Percy have to be so childish? Or was it just him? Did it matter? Nico gave in and relaxed against the passenger seat, feeling that little bit more anxious, a good kind of anxious; the kind that makes you act and gives you an unknown but welcome pleasure. Thinking about it, the butterflies in the middle of his stomach only fluttered more when Percy smiled at him, starting the car, one of his hands coming to rest on his knee, not helping him in the least.

The worst part was that the gesture sounded almost respectful, with a certain degree of affection. He had only seen that kind of thing with couples, likeHades and Maria. Nico remembered when they still lived in Italy, Maria used to smile a lot more andHades still acted like his father;Hades often sought some contact with Maria, so on car trips it was common forHades to smile at Maria and place one of his hands on her knee, just like Percy did now. Nico wanted to question him, he wanted to ask what that gesture meant, he wanted to know what it meant to them. But even if he had an answer, it wouldn't be the right one. Percy already had a family and a career, while he had barely started his. What would happen when Nico spent more time working than at home? What if he had to travel far away? Nico couldn't let that happen to them, such a common story, but one that could define their future completely. It’s like, if he was already attached to the point of thinking about these things, what would become of the future?

"…ico … Nico.”

"Hm?”

"Are you okay? Where was that little head of yours?”

"I… it’s nothing. I just…”

He shrugged and looked down at Percy's hand that was still on his knee, as if that was exactly where it belonged.

"I…" For some strange reason, Nico felt his throat tighten, the words he wanted to say so badly trapped in uncertainty. He might not be sure of the future, but he also didn’t want to lose these moments with Percy. Each one was special, memories Nico would treasure for when things got tough.

"It's nothing. Really. I'm just tired.”

"Do you need a break?”

Nico shook his head, he had barely come back. He kept looking forward and placed his hands on the one in his knee, trying not to think about anything, just fingering the knuckles and veins in the strong arm that was three times bigger than his.

"Turn right. I live in the city center, near those historic buildings.”

It didn't take long and soon they were in front of the apartment, forcing Nico to take his cell phone out of his pocket and call Jason, letting him know he had arrived. In less than five minutes Jason appeared, only in shorts and flip-flops, his blond hair sticking out in every direction and with a not-so-friendly expression.

"Where were you? Thalia and I were waiting for you until late.”

"It's not what it looks like.”

“What did you expect? Do you know what time it is?” Jason scowled at Nico until he looked at Percy, finally seeming to wake up from his stupor. “And why is Percy Jackson with you?”

"Do you know him?" Nico had to ask, confused.

"Who doesn't? He's known for a lot of things around here.”

"Among the businessmen and upper class." This time, it was Percy who answered, grimacing. "It's a pleasure to meet you. You're Zeus's son, right? My father speaks highly of you.”

“That’s news to me,” Jason said in greeting, shaking the hand Percy offered.

"Hey, I want to know what these things are!”

Were they, by any chance, ignoring him?

"I wish you wouldn't talk about it." Again, Percy referred to Jason, as if they were best friends.

"I can't promise anything. It wouldn't be fair for you to know everything about Nico while Nico knows nothing about you.”

“How do you know that?” Percy asked, lifting his head, mocking Jason in a friendly way.

"No Jackson would let himself be so vulnerable. And if there's one thing I know, it's that you're the kind of people who like to be in control of everything.”

Nico didn’t know why, but he found himself smiling, a slow kind of smile that slowly spread until there was nothing left in its path. Because, it was a fact, Percy seemed to be that kind of person. Controlling and domineering, but not in a negative way? It was very confusing. Or maybe, he was already too invested to see the real danger.

"You're overreacting," Percy said.

"No, he's not." Nico replied.

He couldn't help himself. He grabbed Percy's arm and kissed him on the cheek, holding himself close until Percy turned to him, giving him all the attention Nico could possibly want.

"Are you scared? Too late for that, don't you think?" Nico murmured to Percy.

"Nico! I was a different person. What teenager doesn't do stupid things?”

"Me. I never did!”

"Exactly. You're an exception. You would never do that.”

"That, what, exactly?" Nico smiled even wider and leaned towards him, Percy looking uncomfortable, but seeming to be equally amused.

"Mm-rh." Jason cleared his throat and Nico turned to see what it was.

Jason watched him with a raised eyebrow, judging him as only he could. Oh, Nico could already see it; no one would sleep today, as this would be the length of his questioning.

"I think we better go in, it's very late.”

"That's right, sorry for keeping you guys. Jason, why don't you stop by the company and talk to Max? I'm sure he can help you.”

"Is that a bribe?”

"Only if it's working.”

Jason wasn't usually so friendly with strangers, but all he did was smile and pull Nico inside.

"I'll think about your case.”

Just like that, the gate slammed shut and he turned to see Percy still smiling as he was led down the stairs and then up the elevator.

***

"Gods! What took you so long! I have to wake up early tomorrow." Thalia greeted them at the apartment door, even less pleased than Jason had been.

"You won't believe it. Guess who came to bring Nico home?”

"The president?”

"Even better. Percy Jackson. Co-CEO, financial analyst, and one of the most handsome men and heir to one of the largest fortunes in the country.”

"I know who Percy Jackson is, Jason! Don't be ridiculous.”

"You know, but the question is: does Nico knows it?”

The two turned to Nico and he blushed. Okay, he admitted it. Nico wasn’t into these kind of things…

"Well, I… of course--”

"Nico! I'm so proud of you. You've grown so much!" Thalia ran up to Nico and pulled his cheeks until they looked like they were going to fall off.

"It’s not like that…”

"You have to tell me everything." Jason said, completing his torture. In the end, the two brothers dragged him to the couch and each of them sat next to him. All that was missing was the popcorn.

"It's nothing. It was supposed to be a temporary job through the agency. And he's not all that, just a father taking care of his children.”

"You liar! I saw how he looked at you and I've never seen you act like that with anyone!”

"Oh. My. God! I love weddings. When is it due?" Thalia said again.

"Can you guys stop?" Nico cringed at their stares and snorted. "I swear. I take care of his children and that's it.”

"I'll pretend to believe you." Thalia held his hand, pretending to be understanding. "But tell me, is he everything everyone says he is?”

"What… does everyone say?" He was even afraid to know.

"You know… hot in bed? Is he as dominant as everyone says? Bossy? Generous… monetarily?

"I…" He felt horrible thinking about these things, let alone talking about them, especially when Percy wasn’t there to defend himself. But they were his friends, weren’t they? Maybe if he talked to someone, things would become clearer.

"So?" Jason insisted, as curious as Thalia.

"He's… he's a very reserved person. At least in the beginning. Disciplined. Loyal.”

"And…?”

"And… we never… never got there, but… there are times when…" Nico put his feet up on the couch and buried his face between his legs. "…there are times when he hugs me in a way that… that makes me… oh! I don’t want to talk about it. I have a boyfriend! And he… he’s so…”

"Older?" Thalia finished for him.

"No! I mean, yes! He drives me crazy, in every possible way, and I love kids, they're so sweet. I feel like I'm going to explode!”

"That can't be true. How long have you known them? Two, three weeks?”

"That's enough for me! From the start I knew things would go wrong. How could it not be? After a month of dating, I knew I would never marry Will, so why can't it be true with Percy? And like, why? I feel this attraction, this magnetic thing that forces me to be around him and--”

"Shhh, it's okay. You don't have to decide anything right now. It's okay." Thalia said, trying to comfort him. "And Will? Have you talked to him? I know he's an idiot, but even he doesn't deserve to be betrayed.”

"That's the point!" Nico practically shouted. "We didn't even kiss, nothing at all! How can this be happening to me? Me, the most boring and proper person in the world? I've never even run over a red light!”

"Oh." Both brothers muttered, surprised.

"From what I saw, it seemed much more, intimate, you know?" Jason said quietly into the silence of the room.

"I don't understand. I've just started living without my parents. It's too early! I can't… I can't let anyone hold me back again!”

"Nico, you have to calm down. Come on, I'll get you a glass of water."

"No! I don't want water!" Nico got up from the couch and started pacing around the room, no longer anxious, now irritated. "It's so unfair! Because... because I want it, I feel that this time... this time it's the right person…”

When he realized this, Nico stopped walking around the room and looked at the brothers who were looking at him in surprise. He didn't even know what he was saying anymore. He sat on the floor, right there in the middle of the room, and took a deep breath. Yes, he felt lighter, but on the other hand, he felt even more conflicted. 

In theory, Nico knew what he should do, but his desire was different; it was that little voice that always got him into trouble. It screamed louder than his rationality, telling him that "what if this time it wouldn't be so bad to let himself live, just a little bit?"

In the end, it didn't matter how much they wanted to help him. This was a decision he needed to make on his own.

Chapter XXIII

Nico opened his eyes and for a moment he didn't know where he was. The alarm clock was ringing, it was six o'clock in the morning. He looked around and found it strange, peering through the crack in the window where the weak morning light was coming in. There was no view of trees and the countryside he loved so much, no, all he could see were the tall buildings and the noise of cars passing by on the avenue outside. He turned off that annoying noise, rubbed his eyes and only then could he remember.

It was true, Nico told himself. He wasn’t home. It had been a few weeks since he had packed his bags and snuck out without anyone seeing him, in the dead of night. He still hadn’t gotten used to it. It was the silence of voices and, at the same time, the endless noise of cars, the cozy nights and the support of friends, the understanding he hadn’t known he deserved before this. It was liberating to decide what he was going to do without having to look around for fear of disappointing someone. So, all that was left for Nico to do was get out of bed and face another day; he took a shower, brushed his teeth and put on the first clothes he found, barely looking where he was going, letting his feet carry him.

He stopped for a moment in front of the table and walked into the kitchen, staring at the glass in his hands, the water inside it moving as he stirred it slowly. Nico felt strangely empty; not sad, not angry and not happy at all. It was an absence of emotions that only made him feel relieved.

It must have been the new medication, or maybe it had been the explosion last night. Nico felt calm, calmer than he had ever felt before. He couldn’t be thankful enough for having Thalia and Jason in his life. They had stayed with him a little longer last night, had sat beside him on the living room floor, holding him tightly until his breathing had returned to normal and he had calmed down, though he had spent a long time staring at his hands.

He didn't know what was so important that made him look at them so much or why Jason and Thalia hadn't gone to their own rooms. Nico remembered asking them, feeling light and comfortable, even though he was sitting on that hard, cold wooden floor. The brothers looked at each other and out of the corner of his eye, Nico saw Thalia shrugging. They didn't answer him, they just got up, taking him with them and walked with him to his room, making him sit on the bed and lie down soon after, Jason covering him from chin to feet with the duvet. He had then sighed and closed his eyes, with them still looking at him and observing him with concern.

That was how Nico fell asleep, with their presence and the sound of the door closing as he finally lost consciousness. But now… now--

"Nico, how do you feel?”

Ah, it was Jason. His friend usually went out later than Nico. At that time, Jason would still be asleep, taking advantage of every extra second of sleep he could get. But not today. Today Jason was already up, wearing the same pants as the night before and a rock band t-shirt. He was offering Nico an extra large mug of black, unsweetened coffee, just the way he liked it first thing in the morning.

"Hm?" He asked, accepting the steaming mug. Nico placed the glass of water on the counter and inhaled the aroma of the freshly ground and filtered coffee, taking a big sip and not even realizing when he had burned his tongue.

"Did you sleep well?" Jason repeated.

Nico just smiled, almost feeling himself wake up, warmed by his concern. This was Jason, a full-time psychiatrist, but still in training. If he knew him well, he would have thought Jason would be a great professional. Jason cared more than he should have.

"Yes, thank you. And yes, I'm fine. I've already taken my medicine. And no, I don't feel any symptoms of a panic attack or shortness of breath." Nico said and took another sip of coffee, this time being careful not to burn his tongue. As for Jason, he grimaced and stopped in front of Nico, crossing his arms.

"I worry. I don't want to--”

"Jason, you know I love you. But you don't have to worry." Nico smiled at Jason again and drank the rest of his coffee, watching him blush. It had been a short while since they had reconnected, but he didn't remember Jason being so charming and handsome, a little clumsy, too. He thought he was spending too much time with Percy, but that kind of approach had its advantages. Jason stuttered and blushed more, raising his hands and pointing at Nico, his words trailing off and going nowhere.

"Really. I guess I needed to get it off my chest, you know? It's okay.”

"Nico, the way you acted before… so aggressive… it didn’t seem normal.”

"You know what? I think it was great! I've never felt so free, like nothing could stop me.”

"I know that, I know how difficult it is for you to express yourself. I want you to know that whenever you want, you can talk to me.”

"Jason, you're my best friend. I'm living in your house! Of course I know that. There are things I need to do on my own.”

“I understand that.” Jason repeated, coming around the table and looking at him closely, his bright blue eyes looking at him seriously. “It’s just… you look so small, so vulnerable that you feel like you’ll break with the slightest blow.”

"Jason--”

“I know you're not helpless, you showed that yesterday. You show me that every day that passes by. I want you to know that we're here, Thalia and I, we're here if you need us. How long are you going to carry the weight of the world on your shoulders alone?”

Nico snorted and pushed him lightly by the shoulders.

"Don't be so dramatic. I asked for help, didn't I? So why all the drama?”

"It’s Percy… I’ve never seen you react like this because of someone. With so much… passion.”

"Passion? So you think I'm in love? That I'm going to do crazy things?" He rolled his eyes and turned his back on Jason, going after his backpack. "I already left the house. What else could I do?”

"Something that will get you and Percy into trouble.”

Ah, and they say he's the innocent one, right? It was too late to think about that and it was Jason who didn't see reality.

Nico nodded at Jason, watching his friend’s disgruntled grimace, and picked up his bag. It was best if Jason didn’t know about this. The fewer people who noticed, the better.

***

"Bia, I'm fine. We'll see each other soon.”

"Nico Di Ângelo! Hazel had to go after you to find out what happened with you! What would it take for you to show up? Someone having an accident?" Bianca practically screamed on the other end of the line. "You even changed your cell phone number!”

"Okay, okay! I admit it, I needed some time, okay? I promise I'll visit.”

"You promise?”

“I Do.”

“When?”

"Errr… soon?”

"Nico!”

"I think… on the weekend? We can meet somewhere.”

"Oh." She told him, and on the other end of the line, he could hear her voice fading. "I thought… right. Will you ring me up? Papa is calling me.”

"I'll call you.”

"Remember, you promised.”

The line went dead and he looked at his cell phone, bringing a smile to his face. He confessed, he was being childish, the most selfish of all, petty, even. Seeing Hazel and now Bianca looking for him was all he needed; it was everything he never thought they would do. Nico could hardly believe that he mattered to the point that they would stop what they were doing to talk to him. The only thing missing wasHades showing up at his door.

Feeling his chest warm, Nico took the magnetic card out of his bag and when he was about to unlock the lock, someone grabbed his arm, pulling him under a nearby tree.

"Nico." Someone whispered, finally allowing him to see who this rude person was who had pulled him so hard.

"Not again!" He grumbled in anguish. Of course it was Will showing up uninvited, even taller and more muscular than before, his bright eyes making Nico’s stomach churn with revulsion. Maybe it was anger or anxiety, or maybe it was all of those things mixed together.

"I missed you, shorty." Nico felt hands wrap around him, making him take a step back, avoiding his embrace.

"Will, I was very clear with you.”

"Avoiding me and running away? I don't think so.”

"Will Solace!”

"What?" Will looked at him, finally seeming to pay attention.

"There is nothing between us anymore!”

"What is this? Are you going to throw away all those years because of sex? Because of a fantasy? I don't care. Now that you've had your fun, we can get down to business.”

"Will, I--”

"Look, I know how it is. Every man has the need to try new things, I don't blame you. But what do we have? It's forever.”

Nico was shocked, open-mouthed, astonished, dumbfounded. Will was confessing that he had cheated on him, right to his face?

"Will, I'm going to say it one more time: We're breaking up. We're already broken up. This between us is no longer possible. Do you understand?”

"Oh, come on! Is that what you're mad about? Because of a fuck? They're not important.”

"They? They? Do you realize what you're saying?" Nico paused for a moment and took a deep breath. "Will, you cheated on me. Do you understand? Look, I'm very tired. I hope to never see you again.”

He turned to leave, but again Will grabbed him by the arm, this time pinning him against a tree.

"Is this how you repay me for all these years? Everything I've done for you and your family?”

"I didn't ask you to do it." He replied. But Will was right, Nico didn't say or do anything to deny all the money the Solace family invested inHades's business, even so... he refused... he refused to feel bad about it! He was a child who would do whatever his father told him to do.

"You b--”

It was Will's turn to take a deep breath and calm down. When he spoke again, Will had a smile plastered on his face.

"Look, I know you're confused. There have been so many changes, right? I can wait, give you the time you need.”

"Will, I know about you and Lou. I know you were together before you even met me. How can you do this to me? To him? Don't you care at all?”

"He's just my friend, shorty. You're the only one for me.”

"You-- you're hopeless! If I go to your house now, will he be in your bed? Still sleeping? Or maybe on the couch, the place you both like so much, hm?”

"Did you… did you see?”

"Of course I saw it! I would have to be blind not to see it! Now, if you'll excuse me…”

"Nico, please. I love you. I promise that--”

"I've given you every chance and you keep doing the same things!”

"If you knew, why only now… oh! Is it because of that Percy? Do you think you have more options now? That he’ll stay with you? Someone useless who’s good for anything?" It was then that Will’s smile came back in full force, dimples and white teeth, making Nico's stomach churn even more. "Don’t be ridiculous. Someone like him would never stay with you. I bet he fucks you the way you never let me, doesn’t he? Does he satisfy you? Does he tell you what you want to hear? Have you no shame? A man his age playing house with you?”

Will shook his head and stepped closer.

"It would be horrible if the police got involved. What would happen if people found out that the famous Percy Jackson fucks underage boys?”

"You… you have no way of proving it.”

"That's true, but imagine people's reactions when they found out about the accusations?”

"I… I need some time to think.”

"Oh, of course you do, dear. As long as you want. While you're thinking, how about we go to the movies? This Friday?”

"I leave work late.”

"I know you can make an effort. I'll pick you up here at seven, okay?”

Will smiled once more at Nico and bent down until he was at his height, getting closer and closer and he… he couldn't do it; he turned his face just as Will's lips would touch his, kissing his face.

"It's okay, shorty. I can wait.”

Will touched Nico's hair, stroking it lovingly and stepped back, allowing him to see something that made his stomach turn even more. Percy was there, watching everything, much closer than Nico felt comfortable.

Thanks for reading!


Tags
Loading...
End of content
No more pages to load
  • lucemondlover
    lucemondlover liked this · 5 months ago
  • auroraescritora
    auroraescritora reblogged this · 5 months ago
auroraescritora - Aurora Escritora
Aurora Escritora

Sejam bem-vindos! Olá, esse é meu blog pessoal. Escrevo fanfics Pernico/Nicercy e orginais, e reblogo alguns posts de vez em quando. História Atual Não há lugar como o Lar - versão em Portugues There's no Place like home - English version Resumo: Nico está voltando da Itália depois de passar dois anos por lá e encontra Percy, o melhor amigo que ele deixou para trás, mas que manteve contato nesse tempo afastado. O resto se desenvolve a partir desse reencontro. Se você quiser saber o que eu escrevo, siga a tag #my writing

464 posts

Explore Tumblr Blog
Search Through Tumblr Tags