I mainly ship Percico. But yes, I love Luke and Percy. Mostly because I saw the movie first. Than read the books. And just Luke and Percy as a ship is so angsty. And I love angst. And yes Luke would take one look at baby Percy from the show and want to adopt/kidnap them. They really look like Luke and Percy's kids
TV show Luke looks like a son of Poseidon!
Hypnotize you to write something in regard of this AU just please đ„șđ„șđ„ș
This is getting so good. They really do look like a family. The implication that the older (S!Luke) takes after Percy and the younger (S!Percy. Damn we gotta come up with a better nickname or st bc this is getting confusing) takes after Luke in terms of appearance is just jadhsakjda đ„șđ„ș
The hilarious part would be when Luke sees Charlie, a split image of Percy, immediately adores him, until the kid opens his mouth and they start butting heads. Whereas on the other side of the room, Percy is peacefully talking with his show version all heart-felt and gentle. đ„ș
Oii, como vai? Esse era para ser um capĂtulo curto, ai resolvi fazer algo especial mais para o final. Espero que vocĂȘs gostem! Vejam as notas finais para mais informaçÔes.^^
CapĂtulos anteriores: CAPĂTULO I / CAPĂTULO II / CAPĂTULO III / CAPĂTULO IV / CAPĂTULO V / CAPĂTULO VI
â Presta atenção! â Percy gritou e passou a bola para Chris Rodriguez, um garoto alto de feiçÔes hispĂąnicas. Um amigo Ăłtimo, mas que agora estava lhe dando nos nervos.Â
Tudo bem, nĂŁo era culpa de Chris. Percy queria terminar logo aquele treino e encontrar Nico que o esperava nas arquibancadas. Era demais pedir que o tempo passasse mais rĂĄpido? Ele gritou de novo, agora vendo Charles Beckendorf se distrair com a namorada lĂder de torcida.
Porra, serå que dava para alguém fazer alguma coisa certa!?
â Cara, pega leve! â Grover veio correndo atĂ© ele quando o treinador encerrou o treino antes do normal. â Seu garoto nĂŁo estĂĄ cuidando de vocĂȘ?
Grover estava certo, Nico tinha cuidado muito bem dele. Percy atĂ© tinha relaxado depois do ato, mas entĂŁo ele sentiu aquela raiva subir para a cabeça observando aquelas pessoas cobiçarem o que era dele. Quando Nico era solitĂĄrio e indefeso ninguĂ©m fez nada, preferindo o isolar, mas agora que Nico cresceu e ficou alto com aqueles ombros largos e intensos olhos negros, levando seu violĂŁo pelos cantos, praticamente sendo impossĂvel nĂŁo se encantar quando ele cantava, pensando que ninguĂ©m o via, isso o tirava do sĂ©rio. Trazia seu pior lado para fora.
Ele admitia que estava enlouquecendo, devagar e constante, brigando com quem tentasse se aproximar. Esse devia ser o Ășnico motivo para ele querer que as pessoas ficassem longe de Nico. Quer dizer, nĂŁo era muito diferente do que acontecia antes. NĂŁo que ele tentasse esconder, Percy afastava as pessoas de propĂłsito e sabia disso. Nico tambĂ©m sabia disso. AtĂ© o zelador sabia. Ele queria se sentir mal por agir dessa forma, impulsivo e⊠tĂŁo errado. Pensou que esse Percy tinha ficado no passado e que ele tinha morrido com a partida de Nico, se achando tĂŁo adulto agora que nĂŁo agia dessa forma. Isso Ă©, atĂ© Nico voltar e mostrar para ele que ainda era o mesmo menininho inseguro e ciumento.
â Per-cy! Terra para Percy. Tem alguĂ©m em casa? â Grover disse e balançou a mĂŁo em frente a seu rosto, vendo que agora um grupo de garotos se formava ao redor deles.
Era normal, afinal ele era o capitĂŁo e eles costumavam ter conversas sobre possĂveis mudanças na estratĂ©gia de jogo. Hoje nĂŁo era um desses dias, hoje ele nĂŁo tinha prestado atenção em nada, em passes de bola, a posição dos jogadores na quadra ou quantas cestas foram feitas.
â Desculpa, gente. VocĂȘs estĂŁo dispensados.
â Jackson, qual Ă©? Fala logo. â Luke disse, caminhando despreocupado atĂ© ele.
Percy respirou fundo e tentou se concentrar.
â Falar o quĂȘ?
â VocĂȘ nĂŁo vai pirar de novo, vai? â Outra pessoa falou, embora todos soassem iguais para ele.
â Quem concorda no sub-capitĂŁo tomar conta do time? â Ă claro que Luke falou isso jĂĄ que ele era o sub-capitĂŁo.
â Façam o que vocĂȘs quiserem.
Nada importava mais do que Nico. Calmamente, ele tirou a faixa de capitão do braço e jogou para quem estivesse mais perto, dando as costas para eles.
â Quero ver quanto tempo vocĂȘs duram.
â Percy, volta aqui! Eu estava brincando! Desde quando vocĂȘ escuta o que eu digo?
Mas ele nĂŁo voltou, continuou marchando para a saĂda, lembrando de pegar suas coisas perto do vestiĂĄrio e sĂł parou quando encontrou Nico na parte de baixo da arquibancada, alheio ao que acontecia Ă sua volta. Ele estava sentado na grama, com as costas apoiadas no pĂ© da estrutura da arquibancada, dedilhando o violĂŁo e murmurando algo baixo na voz mais aveludada e doce que ele jĂĄ tinha ouvido. Nico parou de tocar e entĂŁo se virou em direção ao caderno em frente a ele para anotar algo, tudo isso enquanto as pessoas ao redor o observavam com admiração.
Sabe, ninguĂ©m costumava assistir aos treinos alĂ©m das lĂderes de torcida, mas ali no sol do fim de tarde e com os pĂĄssaros cantando, Nico nunca esteve tĂŁo belo; cabeça abaixada e postura relaxada, lhe dando a impressĂŁo que cada vez mais a plateia se multiplicaria se isso continuasse acontecendo. EntĂŁo⊠entĂŁo aquela raiva voltou com tudo e foi tĂŁo de repente que ele parou antes que Nico pudesse notar sua presença, nĂŁo queria que Nico visse essa parte sua. Ele inspirou fundo por longos momentos e sĂł quando teve certeza que conseguiria se controlar, se aproximou o resto do caminho, parando na frente de Nico.
â VocĂȘ estĂĄ pronto? â Perguntou a Nico.
â Hmhm. â Nico acenou, levantando a mĂŁo do violĂŁo e se espreguiçando. â VocĂȘ nĂŁo tem que fazer nada? Ainda sĂŁo trĂȘs horas da tarde.
â NĂŁo, hoje sou todo seu.
Foi quando Nico levantou a cabeça, o olhou entre os cĂlios e sorriu para ele, todo meigo e tĂmido, o levando de volta para tempos mais simples.
â Vamos? â Ele quase esqueceu das pessoas ao redor, murmurando mais distantes deles. Bastou Nico acenar novamente enquanto guardava suas coisas para enfim segurar em suas mĂŁos que elas desapareceram de vista, insignificantes, feito insetos barulhentos.
Ele pegou a mochila de Nico, o ajudando, enquanto Nico levava o violĂŁo na mĂŁo que nĂŁo estava ocupada pela sua.
â MĂșsica nova?
â O grupo de prĂĄtica de banda vai se apresentar no baile.
â Vai, Ă©? â Percy atĂ© jĂĄ podia imaginar quanto fĂŁs Nico conseguiria nessa noite.
â Por que vocĂȘ nĂŁo me disse que ia ter um? Eu nunca fui.
â Eu nĂŁo estava planejando ir. â NĂŁo desde que Nico tinha voltado, mas agora que ele mencionou o baile⊠â VocĂȘ quer ir comigo?
â Senhor Jackson! VocĂȘ estĂĄ me chamando para sair? Ă um encontro?
â SĂł se vocĂȘ quiser.
Percy nĂŁo conseguiu se conter, Nico estava rindo e fazendo piadas com tanta alegria que isso esquentava seu coração a ponto que ele teve que parar no meio do caminho e beijar Nico atĂ© que ambos estivessem sem ar; em seus lĂĄbios, maçãs do rosto, mandĂbula e pescoço. Ele sĂł parou quando Nico riu tanto que lagrimas saĂram de seus lindos olhos negros.
â EntĂŁo, estĂĄ marcado. Ă um encontro.
â Seu bobo. â Nico suspirou, o encarando bem de pertinho, e outro impulso o tomou. Percy secou as lĂĄgrimas de risadas que ainda caiam e o beijou mais uma vez, apenas para expressar o quando ele o amava.
â Estou falando sĂ©rio. AtĂ© vou usar um terno. O que vocĂȘ acha?
â Eu acho que vocĂȘ vai ficar muito bonito.
â Eu pensei que eu jĂĄ era. â Nico sorriu de novo e Percy nem tentou se controlar dessa vez, ele abraçou Nico pela cintura e o beijou como na noite passada, como se ninguĂ©m estivesse vendo, e sĂł parou quando Nico gemeu, agudo no fundo da garganta, e o afastou, o empurrando sem força pelo peito.
â Per. â Nico choramingou, piscando devagar, quase gemendo de frustração, mas tĂŁo suave que ele sentia vontade de encostĂĄ-lo contra a parede e resolver o problema deles bem ali. Isso iria mostrar a quem Nico pertencia.
O quĂȘ? NĂŁo! Ele nĂŁo era essa pessoa. Ele nĂŁoâŠ
â Per? â Ele sentiu dedos macios contra seu rosto e piscou, tentando tirar esses pensamentos da cabeça. Nico parecia preocupado com um leve vinco entre as sobrancelhas. â Tudo bem?
â Claro, tudo bem.
Nico tinha razĂŁo em ter fugido dele. No fim, o perigo nĂŁo estava nas outras pessoas e sim nele, um garotinho doente e possessivo.
â VocĂȘ quer comer alguma coisa? EstĂĄ ficando tarde.
Percy apenas acenou, sendo puxado por Nico em direção a seu carro. Ele sentia a preocupação emanar de Nico, era a forma que ele falava todo baixinho e cuidadoso, os toques afetuosos em seu braço ou ombro como se tentasse consolar um garotinho que tinha caĂdo e machucado a perna. E mesmo sabendo de tudo isso, Percy ainda nĂŁo se sentia culpado. Entendia perfeitamente o que estava fazendo, e ainda assim, deixou que Nico o consolasse, absorvendo a atenção que Nico lhe dava feito uma esponja no deserto.
No fim, eles acabaram voltando Ă quele mesmo restaurante que Nico tanto tinha gostado, pedindo outra garrafa de vinho e toda a macarronada que Nico foi capaz de comer. Ele sabia que devia pelo menos avisar a mĂŁe que a esse ponto deveria estar preocupada sua ausĂȘncia, mas Percy logo se esqueceu disso. Contente, observou Nico comer com vontade e beber mais da metade da garrafa de vinho como se fosse ĂĄgua, bem menos bĂȘbado que na vez anterior. Percy nĂŁo se importava, porque, na realidade, estava exatamente onde queria estar, com Nico sorrindo para ele e prestando atenção somente nele.
***
Imediatamente, Nico soube que algo estava errado. Ou melhor, que eles estavam caindo nos mesmos vĂcios de antes. Para falar a verdade, era difĂcil se preocupar com essas coisas. Era muito, principalmente quando Percy estava tĂŁo perto e cheirava tĂŁo bem, aqueles braços fortes em volta dele e os beijos que o faziam estremecer. Mas ele precisava⊠precisavaâŠÂ
â Lindo. â Percy murmurou contra seus lĂĄbios, o puxando para perto atĂ© que nĂŁo restasse nenhuma distĂąncia entre seus corpos. Eles ainda estavam no restaurante e essa nĂŁo era uma atitude adequada para se ter em um lugar pĂșblico.
â Per. Para com isso.
â Hm? Eu nĂŁo-- eu sinto muito.
â A gente precisa conversar.
Isso fez Percy parar. Nico viu Percy respirar fundo e o encarar todo sério. Isso era pior ainda, a expressão no rosto de Percy o fazia querer abrir as pernas e obedecer tudo o que Percy mandasse, e ele sabia exatamente o que Percy pediria se eles se deixassem levar.
â A gente nĂŁo precisa conversar. â Percy falou quando ele nĂŁo disse nada.
â NĂŁo precisa?
â Eu sei de tudo. Ă o meu comportamento.
â Se vocĂȘ sabeâŠÂ
â NĂŁo consigo me controlar.
Hm⊠isso era uma evolução. Ele acenou e sorriu, orgulhoso de Percy.
â Sei que nĂŁo Ă© certo.
â E o que mais?
â Vou tentar melhorar.
Nico deixou o ar sair e relaxou contra o assento do restaurante.
â Olha, eu nĂŁo me importo de verdade.
â NĂŁo? â Agora Percy parecia sinceramente confuso.
â Eu sei quem vocĂȘ Ă© e porque faz essas coisas. Talvez eu tenha certa culpaâŠÂ
â EntĂŁo, qual o problema?
â Isso afeta sua relação com as pessoas. VocĂȘ Ă© capitĂŁo e vai ser orador da turma. NĂŁo quero que isso⊠que nosso relacionamento destrua o que vocĂȘ lutou para conquistar.
â Nico. â Foi quando ele viu Percy arregalar os olhos e o encarar com um olhar perdido.
â VocĂȘ sabe que eu nĂŁo fui embora por causa de vocĂȘ, nĂŁo sabe?
â Eu pensei queâŠÂ
â Per, vocĂȘ nĂŁo Ă© o problema, nem mesmo sua mania de nos isolar dos outros me incomoda.
â Eu sou horrĂvel.
â Eu tambĂ©m sou. Eu⊠eu te incentivei. Quando alguĂ©m mostrava interesse em vocĂȘ, eu⊠nĂŁo me orgulho do que fiz.
â O que vocĂȘ fez? â E onde ele achava que veria julgamento, Percy mostrou a ele a pura curiosidade.
â VocĂȘ lembra da Rachel e dos irmĂŁos Stroll? NĂŁo quero falar disso. O problema aqui Ă© que eu⊠eu nĂŁo queria sexo e nĂŁo sabia como dizer isso pra vocĂȘ, entĂŁo, eu⊠eu fugi e agora⊠tudo estĂĄ pior!
â NĂŁo diga isso. Eu prometo que--
â NĂŁo, vocĂȘ nĂŁo entende! Eu senti sua falta todos os dias. Nunca mais quero passar por isso. Eu⊠eu⊠vocĂȘ nunca mais vai se livrar de mim! EstĂĄ me ouvindo! Nunca mais! â Para provar seu ponto, ele puxou Percy pela jaqueta e o beijou, praticamente batendo seus dentes.
â BebĂȘ.
â NĂŁo, nĂŁo Ă© isso. Quero dizer que agora vocĂȘ nĂŁo tem razĂŁo para me deixar estragar as coisas.
â Nico. â Percy falou aquilo tĂŁo baixinho e suavemente que ele teve que parar por um momento. â VocĂȘ Ă© a melhor coisa na minha vida. Eu te amo, Ă© minha culpa vocĂȘ pensar dessa forma.
â NĂŁo Ă© sua culpa. E eu⊠eu tambĂ©m te amo.
Pronto, Nico tinha dito o que precisava. Por algum motivo sentia um aperto no coração, uma pressão no peito que só o toque de Percy aliviava. Ele mal conseguia pensar racionalmente, porque nada daquilo era racional. Não essa possessividade que ambos sentiam ou essa necessidade de estar perto um do outro. Não podia ser saudåvel. Ou normal. Como as outras pessoas podiam viver sem se sentir tão amadas e desejadas como ele sentia ao olhar para Percy?
â EstĂĄ tudo bem. â Percy disse, esfuziante em seu sorrir. â VocĂȘ pertence a mim e eu pertenço a vocĂȘ. Pode nĂŁo ser comum, mas porque resistir a isso?
â EstĂĄ tudo bem mesmo?
â EstĂĄ, eu prometo. Vou fazer de tudo para que dessa vez as coisas deem certo. VocĂȘ confia em mim?
â Eu confio. â Como ele podia nĂŁo confiar quando seu corpo e alma se elevavam com o simples toque de dedos contra sua nuca e lĂĄbios molhados contra os seus?
â VocĂȘ nĂŁo precisa se preocupar, estĂĄ tudo sobre controle.
Ele acreditou.Â
Com um suspiro aliviado, Nico se deixou ser abraçado e consolado. Confiaria que Percy cuidasse de tudo, exatamente como sempre tinha sido.
***
Cena BĂŽnus: Achei que esse capĂtulo ficou pequeno, entĂŁo decidi trazer uma cena do passado. Um presente curto para vocĂȘs.
â Obrigado por vir. â Percy Jackson abriu a porta e deu passagem para ela entrar.Â
Clarisse estranhou imediatamente, eles não eram os melhores amigos e nunca seriam. Ela não sabia explicar, Percy costuma ter uma aura de quem pisaria em qualquer um para ter o que queria⊠ou melhor dizendo, Percy era um das pessoas mais intimidadoras que ela jå tinha conhecido. Clarisse sabia que Percy usava sua altura e força para se destacar, mas era algo mais do que isso. Sinceramente? Nunca pensou que fosse ser convidada para participar das festas dos populares, e muito menos pelo garotinho magro e nerd que sentava todas as aulas ao lado do capitão psicopata de basquete. O que mais a constrangia era como da noite para o dia a atitude de Percy tinha mudado, de valentão para polidamente educado.
Era por isso que nesse momento Clarisse estava parada em frente a porta de Percy Jackson, hesitando em dar o prĂłximo passo. Nunca se sabia o que poderia ter dentro da casa de um psicopata. Mas, enfim, quando parecia que nenhum dos se renderia, Percy estendeu a mĂŁo. Entretanto, ele sĂł pegou a travessa com os sanduĂches e salgadinhos de suas mĂŁos quando ela ofereceu a ele primeiro.
â Isso Ă© muita coisa. â Ele disse, obviamente fazendo força para parecer simpĂĄtico.
â NĂŁo foi nada. â NĂŁo foi mesmo, eles tinham encomendado no dia anterior. Talvez sua mĂŁe tenha exagerado.
A verdade é que ela não sabia ao certo o que levar. Tudo o que Nico tinha dito era para ela trazer alguma coisa e aparecer até o meio-dia. Geralmente ela ficaria bem longe daquele tipo de gente, mas Annabeth tinha pedido para ela espionar, por isso estava ali, tentando ser civilizada com a pessoa mais selvagem que ela jå tinha conhecido.
â Entre. â Foi tudo o que ele disse antes de dar as costas e seguir pelo longo corredor para dentro da casa.
Ela o seguiu, se surpreendendo pelo tamanho da sala de estar. Ali havia uma grande mesa de buffet onde Percy tinha colocado os salgados, sofĂĄs longos e confortĂĄveis, puffs, um telĂŁo de cinema e tanta comida que ela achava ser impossĂvel de comer, sem contar os mĂłveis de bom gosto, decoração em tons pastĂ©is e uma maravilhosa vista para um jardim bem cuidado e uma piscina olĂmpica.
â Se sinta Ă vontade. â Sem esperar, Percy desapareceu subindo as escadas e entrou em outro corredor.
â Ele Ă© assim mesmo. VocĂȘ se acostuma.
DistraĂda, Clarisse deu um pulo e olhou em direção ao sofĂĄ. Era Grover! Finalmente alguĂ©m decente nesse lugar.
â O que estĂĄ acontecendo aqui? CadĂȘ as pessoas dessa festa.Â
â Festa? Ă mais uma noite do pijama.
â Noite do pijama?
â Percy e Nico nĂŁo gostam de confusĂŁo.
â Hm? â Ela nĂŁo estava entendendo nada.
â A gente se reĂșne pra comer alguma coisa e assistir um filme. Ăs vezes pra jogar alguma coisa.
â Ă isso que vocĂȘs gente rica fazem?
â NĂŁo, mas Percy e Nico gostam assim.
â âPercy e Nicoâ? Eles sĂŁo uma entidade por acaso? Um ser Ășnico?
Isso fez Grover gargalhar. Sentando no sofå, o garoto segurou a barriga e jogou a cabeça para trås.
â VocĂȘ estĂĄ mais certa do que pensa! Gostei de vocĂȘ, acho que vai se encaixar muito bem com a gente.
â A gente? Quem exatamente? NĂŁo estou vendo ninguĂ©m.
â Gente, temos companhia! â Grover colocou a mĂŁo em volta da boca e gritou, criando um eco pela sala. Miraculosamente, pessoas começaram a vir de todas as direçÔes, escadas abaixo, e de cada corredor ou porta fechada.
â Clarisse, Ă© bom te ver. Como vai a esgrima?Â
Silena foi a primeira a se aproximar. Ela tinha sido sua parceira por anos antes de ter que se focar nos estudos e nas lĂderes de torcida. Beckendorf estava atrĂĄs dela, todo sĂ©rio e quieto. Quem Clarisse nĂŁo esperava encontrar era Luke e Thalia, Leo tambĂ©m. NĂŁo que fosse surpresa, todos eram populares de seu prĂłprio jeito. Ela sĂł nĂŁo entendia porque Annabeth nĂŁo estava entre eles; ela parecia alguĂ©m que se encaixaria perfeitamente.
â O que te traz ao nosso humilde cafofo? â Luke perguntou todo charmoso, desfilando atĂ© se sentar a seu lado. â Nunca pensei que te viria aqui.
â Nico me convidou, entĂŁo, eu vim. â Ela deu de ombros. Talvez ela sĂł estivesse curiosa para saber como aquela gente vivia.
â NĂŁo se preocupe, logo perde a graça. VocĂȘ vai ver.
Como se anunciando a deixa, Percy e Nico desceram as escadas, de mĂŁos dadas e falando algo em um tom tĂŁo baixo que seria impossĂvel escutar daquela distĂąncia. Entretanto, assim que Nico viu sua presença, ele veio atĂ© ela e a abraçou, dizendo: â Fico feliz que vocĂȘ tenha vindo. EstĂĄ com fome?
â Talvez, depois.
â Certo. â Nico sorriu para ela, segurando em suas mĂŁos rapidamente e se levantou indo em direção a Percy que tinha observado tudo de braços cruzados e com a expressĂŁo mais ameaçadora que ela jĂĄ tinha visto. Isso Ă©, tudo isso aconteceu antes de Nico se voltar para Percy, pois no instante seguinte, Percy sorriu, mostrando dentes brancos e covinhas bonitas, com tanto amor no olhar e oferecendo apenas bondade e felicidade para Nico, que Clarisse pensou que Percy fosse duas pessoas diferentes.
Ela estava ali hĂĄ cinco minutos e achava ser suicĂdio social tentar fazer qualquer coisa que atrapalhasse o que estava acontecendo entre os garotos. E a cada momento que passava, se surpreendia mais. Viu em cĂąmera lenta Percy receber Nico entre seus braços e o apertar bem forte para em seguida beijar a testa de Nico, enquanto Nico apenas sorria contente, praticamente engolido pelo corpo de Percy. Ela nunca tinha visto um gesto tĂŁo fraternal se tornar tĂŁo sexual e possessivo em meros segundos.
â Isso Ă© normal? Nico precisa de ajuda? â Ela cochichou para Grover e Luke que estavam a seu lado.
â VocĂȘ acha que ele precisa?
Era uma boa pergunta. Quase desaparecendo atrås de Percy, viu Nico arrastar Percy para o meio da sala e se sentar entre os puffs, em frente a uma mesinha de centro. Logo alguém trouxe alguns pratos de comida para perto deles e todos começaram a comer, mesmo que os pratos estivessem mais próximos de Nico. Isso é, quase todos começaram a comer, Percy apenas observou o desenrolar dos fatos, parecendo fiscalizar o que acontecia ao redor dele com um olhar satisfeito vendo Nico comer com entusiasmo.
â Quer mais? â Percy perguntou a Nico. E sem esperar a resposta, voltou com uma bandeja cheia de mini-pizzas. â O seu favorito.
â Obrigado, Per. â Nico sorriu docemente e sua voz soou ainda mais amorosa, destilando mel, açĂșcar e tudo de bom no mundo.
â Acho que vou vomitar.
Clarisse concordava com Luke, meio hipnotizada vendo aquela cena domĂ©stica. Felizmente ela foi quebrada quando Percy olhou para eles com um sorriso de canto para lĂĄ de cĂnico, dizendo:Â
â O banheiro fica na segunda porta Ă direita. â Entretanto, Percy logo disse, se lembrando de ser um anfitriĂŁo: â Porque vocĂȘs nĂŁo pegam um prato. NĂŁo quero ter que jogar comida fora.
E jĂĄ que ele dizia de forma tĂŁo amĂĄvel, por que nĂŁo?
Clarisse foi a primeira a se levantar e ir atĂ© a mesa do buffet. Ela começou com um pedaço de bolo de limĂŁo e um copo de suco de maçã. Se sentou ao lado de Nico e dessa vez, nĂŁo parecia que Percy iria a fuzilar com o olhar. Percy sinceramente parecia contente em se sentar colado a Nico e vĂȘ-lo comer com um olhar enamorado.Â
Até o fim da noite, assistindo o segundo filme e vendo Nico dormir sobre o ombro de Percy na maior demonstração de amor que ela jå tinha visto, Clarisse chegou a uma clara conclusão. Tinha pena de Annabeth e de qualquer um que tentasse ficar no caminho de Percy Jackson e seu doce companheiro que de inocente tinha apenas o sorriso.
***
â Por que tanta comida? â Era a grande questĂŁo da noite.Â
Clarisse percebeu que assim que um prato se esvaziava, outro substituĂa seu lugar, um mais gostoso do que o outro. Tudo o que ela sabia Ă© que nĂŁo aguentava mais, e que nĂŁo conseguia parar de comer.
â A famĂlia do Percy tem um restaurante.
â Eu sei disso. Todo mundo sabe.
â Nos considere um grupo de testadores. â Nico disse a ela, comendo um doce que Clarisse nĂŁo sabia o que era. â Se a gente gosta, entra no cardĂĄpio. Se nĂŁo, em revisĂŁo.
â A questĂŁo Ă©. Quem fez tudo isso?
â Eu e Sally. â Nico deu de ombros e sorriu quando viu a reação de Clarisse.
â VocĂȘ sabe cozinhar?
â Desde pequeno.
â VocĂȘ nĂŁo Ă© rico? â Quando Nico olhou para ela, todo confuso, Clarisse completou: â Quer dizer, vocĂȘ nĂŁo tem empregados para isso?
â Cozinho quando estou nervoso ou ansioso.
â SĂ©rio?
â Pra gente, comida Ă© um gesto de amor.
Mas Nico nĂŁo falava isso olhando para ela, nĂŁo, Nico tinha as mĂŁos no colo e seu rosto estava corado, observando Percy conversar com um grupo de garotos perto da varanda enquanto eles continuavam perto da mesinha de centro.
 â Um gesto de amor?
â Sei que Percy parece grosseiro Ă s vezes. Ă sĂł que ele tem dificuldade em confiar nas pessoas.
â E vocĂȘ?
â Eu confio nele.
â Claro.
â Sabe⊠a gente cuida dos nossos amigosâŠ
â O que isso quer dizer?
Nico sorriu de novo para ela, seus olhos negros brilhando, enquanto ele mordia mais um pedaço do doce. Logo Clarisse entendeu o que acontecia, Percy vinha caminhando em direção a eles, todo orgulhoso de si mesmo. Num primeiro momento Clarisse não tinha entendido nada, e só percebeu a armadilha quando um garoto menor apareceu atrås de Percy. Era Chris, o garoto que ela tinha visto pelos corredores e nunca tinha tido a coragem de falar com ele.
Era até engraçado. Percy puxou Chris para a frente e deu um empurrão no garoto até que ele estivesse em sua frente, o rosto corado de vergonha.
â Clarisse, quero te apresentar Chris Rodriguez.
â A gente jĂĄ se viu por aĂ.
â Isso Ă© Ăłtimo, nĂŁo? â Percy piscou para ela e guiou Nico pelo braço tĂŁo rapidamente para longe que quando viu, ela e Chris estavam sozinhos. E jĂĄ que eles estavam ali⊠por que nĂŁo? Ela sorriu para Chris, pensando que no fundo Percy Jackson nĂŁo era tĂŁo ruim assim.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
E entĂŁo, o que acharam? Sei que as ultimas cenas deviam ser curtas, mas eu nĂŁo consigo me controlar. TambĂ©m nĂŁo queria fazer flashbacks, entretanto eles sĂŁo tĂŁo interessantes que vou fazer mais alguns. Eles vĂŁo ficar meio bagunçados, nada que atrapalhe na compreensĂŁo da histĂłria, mas com toda certeza vou ter que revisar a ordem deles dentro dos capĂtulos.
Espero que tenha sido uma boa leitura. SugestÔes e comentårios construtivos são sempre bem-vindos!
Ah, esqueci de avisar, espero que cenas +18 nĂŁo estejam muito estranhas e que talvez a contagem de palavras passe as 50 mil palavras, vou tentar me controlar, mas vocĂȘs me conhecem. Me desejem sorte.
Também fica defino o cronograma de postagem. Uma vez por semana nas quartas-feiras.
Obrigada por ler!
I think I have to read the last books
Jason is so villain coded and that's why richard had to kill him off. Because if I had been used as a pawn by the gods not once but twice, when I was two years old and when I was 15 against my will, and my mom abandoned me with that express purpose giving me abandonment issues for years to come, and my older sister thought I was dead so she's moved on to better things before she found me again, and my gf broke up with me because she was questioning if our relationship was ever worth it based on fake memories she had that I didn't, and my first ever best friend died (but is actually alive), and the camp that I called my home that expected me to be their leader since I showed up as a toddler threw a brick at me the moment they suspected I was a traitor, and I was stuck at a boarding school alone miles away from the other camp I called a home etc etc all the while being THE honorable dutiful soldier I was expected to be. I would totally like. Become a bad guy. Literally there would be no other direction for my character to go. OH AND BY THE WAY i didn't even know my own birthday until I turned 16 <3 Jason would have deserved it
Hey, how's everyone doing? I wasn't going to post it so soon, but since I had some time over the weekend, here it is. I'm sorry if there are any mistakes.
Good reading!
Previous chapters: CHAPTER I
âHow did you like the first lesson?â Percy had to ask, only to see the expression of annoyance cross Nico's face, something cute between a grimace and a purse of lips. He knew what the answer would be, but nothing could compare to seeing it all in person. No one could blame him if Nico had become a lot more expressive in recent years, as if the boy had given himself the right to feel and express himself however he wanted, without any kind of fear or hesitation.
"It was normal. I think. I'm a little behind, but nothing some reading can't fix." Nico shrugged and continued walking beside him, running his hands through his own hair and throwing it back, preventing it from falling into his eyes; long hair that seemed to shine in the sun, long and black, but not like he would in the past, it was a more expansive and relaxed gesture that Percy couldn't say how he could differentiate. In the end, Grover had to be right. He was obsessed. He always were.
"Hungry?â
"Not much.â
But even so, they walked through the cafeteria side by side, walking between the tables and benches until they reached the cafeteria counter Percy couldn't help but notice, it felt like they were being paraded, if only by the way people were looking at them; whether they were looks of admiration, envy or disgust, it was hard to tell them apart, he was too busy staring at the profile of Nico's face, especially when Nico brought his fingers to his mouth and bit them lightly, looking indecisive.
âWhat are you going to order?â Nico asked, finally looking up at him.
âA juice is fine. How about sharing a pie?â He knew that the one with vegetables and cheese was Nico's favorite.
And just to prove his point, Nico smiled and waved, ordering a milkshake for himself.
It was all so familiar that Percy felt his heart sink. Why did that hurt so much? Shouldn't he be happy to have his best friend back? Well, Nico seemed to be very happy with his milkshake and half of the vegetable pie now that they had found an unoccupied place to sit, a faint flush of happiness spread over his dark face, intensifying with every moment he continued to watch Nico eat.
"Aren't you going to eat? It's just as good as I remembered.â
âNico.â Percy complained, frustrated.
"What is it?â
"Could you eat with less pleasure?"
Certain things never changed. Nico looked at him with his mouth around the straw and smiled, sucking the ice cream heartily. Percy just shook his head and looked away, taking the first bite. And Nico was right, the pie still tasted the same, the dough smooth and soft, the cheese melting in your mouth and the gratin crunchy on top. Since Nico had been gone, he hadn't had the heart to eat that pie, it brought back memories he preferred to leave behind.
âPer-cy.â Nico called out to him, practically humming, smiling, resting his head in his hands and blinking slowly at him, his bright black eyes distracting him for a moment.
âHm?â
"Shouldn't you eat with your friends?"
"Why?â
âThey're looking at us.â
Maybe it was true.
Percy shifted his gaze towards them quickly and returned his focus to Nico. They weren't important, even if he felt trouble looming for the simple reason that Annabeth was among them. Annabeth, Thalia, Luke, Grover, Chris and Clarice. All of his and Nico's old friends. And okay, maybe it wasn't right to keep Nico all to himself when he wasn't the only one who missed him.
"Do you want to talk to them?"
âNah. Later. What I want to know is, who are you seeing?â
"What? Iâm not--"
âAnnabeth or Luke?â
"Iâd never!â When Nico scowled unimpressed, Percy confessed, âOkay! We had a thing, but it's a thing of the past. I'm free as a bird.â
"Are you sure?â
"I promise.â
âWhy donât I believe you?â Then, Nico leaned back against the back of the bench and crossed his arms. "I'm not going to get a little surprise from your ex-boyfriends, am I?"
âWhy would that happen?â
"The way things are lookingâŠâ
Percy couldn't pretend any longer, he smiled at Nico and leaned towards the boy, holding his hands and brought them to his own lips, kissing them for a long time: "I promise nothing will happen. I'm not that kind of man.â
âHmm, I know. Am I supposed to know anything else?â
âI only have eyes for you, darling.â
That made the flush on Nico's cheeks come back in full force. Maybe it was because he was still holding Nico's hands or maybe it was because they were sitting side by side in the middle of all those people.
After that neither of them spoke again and no one approached them, which didn't affect them at all. They continued to eat and hold each other's hands until the bell rang, and they had to split up; Nico would go to history class and Percy to advanced math, and Percy like the perfect knight that he was, led Nico into the correct classroom, for a moment thinking about acting like the cliché Nico had accused him of being and kiss him right there where anyone could see. In the end, he decided to give him a long, tight hug before letting Nico into the classroom. The good news was that they would have their last class together, advanced physics.
***
Percy had barely set foot inside the room when a barrage of voices surrounded him. It seemed that everyone had something to say about the newly transferred Italian boy, as apparently, he was the only one who knew about Nico's return.
"I told you!" One of them said.
"Who would say.â Another commented with far less enthusiasm.
And Percy? Well, he didn't care what they had to say. He walked calmly to his desk, took his books out of his bag and looked straight ahead, like the model student he never was. What could Percy say? Daydreaming about Nico was far more pleasant than feeding more gossip.
"Dude! You canât do this to me.â It was Grover, once again, who now sat beside him and put his hand on his shoulder, squeezing it and looking proud for some reason. It wasn't Grover's words that irritated him, it was his tone of voice; it was pure mockery. âYou have to tell me everything.â
"And here I thought cheerleaders were gossips." Percy returned.
âPercy!â
âItâs alright.â
"Itâs alright? Aren't you forgetting anything?â
"Like what?â
âSince when are you and Nico still speaking?â
âWe always have been. Since the age of eleven.â
"But how! Was he not in Italy?â
"And?â
"Dude." This time who spoke was Luke who was nearby just listening. âI feel used.â
That was a joke! The boy with the biggest cheating record he had ever met, feeling used! And just because they had something quick during Nico's absence?
"I thought we had something special." But when Percy turned to Luke, his friend had a strange glint in his eyes and a smile like he was about to do something. "You know who wouldn't like to hear that?"
âAnnabeth.â Grover completed for him, now much quieter so that only he and Luke could hear.
"What I have to do with it? She's not my girlfriend.â
"Are you sure about that? Annabeth doesn't seem to think the same.â
"That's her problem, not mine."
âDude, this is going to be a problem. Don't say I didn't warn you.â Luke said and touched his arm, pretending to be understanding.
"How about you mind your own business?"
"If I were you, I'd be careful. I remember how helpless little Nico used to be. And nobody wants that to happen again.â
Percy looked closely at Luke, trying to decide if this was a threat or if it was a reminder of what Annabeth was capable of to get what she wanted. In the end, he decided it was just a warning, because in the past Luke had been one of the few people to defend Nico when he couldn't. He just hoped the past wouldn't repeat itself.
***
Nico felt he shouldâve done the rational thing and left after the music club was over, like any normal person would do. But there he was, walking through the now empty halls with his guitar and backpack in hand, heading towards the uncovered court that was further down the far end of the school's grounds. Wasn't he the perfect clichĂ©? The new kid going to meet the cute and popular boy after school just because that same cute boy asked him to. Now it was too late. Heâd already crossed the entire school and was sitting in the stands, putting the guitar into his lap while he strummed some loose notes. He was an idiot, he had avoided this kind of gesture for so long only to fall into his own trap without even realizing it.
What could he do but let things roll and see where they went? He shrugged and took a pen and notebook out of his bag, jotting down notes and possible melodies. It didn't take long, soon he heard the noise of a ball hitting the ground and footsteps running close to where he was sitting. He looked up and there was Percy, bouncing the ball down and looking up at him, his smile almost reaching his ears, as if the most wonderful thing was happening just because Nico was there. That was why he couldn't say no to Percy, how could he when someone smiled at him like that?
âNico.â Percy said, as if tasting the name on his lips like the tastiest candy. "Another ten minutes? Itâll be fast.â
Nico shrugged and tried not to meet Percy's eyes, knowing his face had to be hotter than a pepper, preferring instead to enjoy his bare, defined shoulders and arms.
âOkay, I'm not in a hurry.â
"I can see.â
In the end, Nico had to finally face Percy. There was something in his voice that made Nico want to pay closer attention.
âWhat?â
âAre you writing a song?â
"I think so.â Without realizing it, he had even written a few words to accompany the melody.
"Itâs about me?â
"Could be.â
How sincere of him. This could only be a habit, it was so normal for Nico to say whatever came to mind without needing to police himself around Percy that these truths would come out without permission.
"Beautiful.â Now Nico was confused. What was beautiful? The music or⊠something else?
Percy smiled once more and the doubt was soon gone. He wondered since when Percy's smiles expressed so many things and how each of them was so clear to him, like a perfect, complete, error free language.
"So, after school?â
âI know a place you'll love.â
"Do you know me that well?" Another smile and a nod, as if Percy were saying, âOf course, silly.â
He rolled his eyes and turned his attention to his guitar.
"Don't you have practice?"
âNothing is more important than you.
Nico would have liked to say that they were friendly words and that Percy was joking, but he had spoken with such resolution and confidence that Nico believed him. You know, Percy was a great communicator, sometimes the smiles would dessapear, as if Percy wanted there to be no misunderstandings. It was in those moments that Nico liked to pretend that he hadn't heard a thing, that he hadn't understood, or that nothing had happened. Itâs easier when these things happened over connections where thousands of kilometers separated them, but here, less than five meters away? It made his heart race and his palms sweat.
"Hurry up.â He muttered back, trying to ignore Percy's words. "It's getting late.â
"Wait for me.â
So Nico waited, listening to Percy's footsteps retreat down the court.
What else could he do? Besides waiting and behaving, waiting for the moment when Percy would have some time to spare to him? Nico continued strumming the strings of his guitar and didnât raise his head again for long minutes, that is, until someone sat down next to him, remaining silent until he gave up and stared at them. It was Annabeth, of course, with her intense blue-gray eyes and long golden hair, slender and tall, looking down on him just as he remembered, making him feel like he was a bug she wouldn't kill out of pity.
âNico, is nice to see you again. How is Bianca doing?â
"Good.â Was all he said. Maybe she still intimidated him, maybe she still had the power to make him cry like a helpless baby.
"What brings you here?â
And again, he felt like the same lonely, outcast kid, the helpless boy anyone could use and abuse. Nico was so tired of it. He wouldn't give that power to Annabeth or that kind of person who, when they didn't have something the want, they took it by force.
"It's none of your business. Is that envy? Did it hurt a lot when he dumped you?â
Annabeth merely smiled, studying him, pretending she was on top when they both knew that was far from the truth.
âAh, looks like some things have changed, then.â
"Looks liked it.â
"You know you're not going to win, don't you?"
âThis isn't a game.â
âLook, I wasn't very nice to you. Thatâs why Iâll give you a chance. If you walk away, I promise I won't stand in your way. Things are like thatâŠâ
How kind of her, isn't it? Did she know what happened all those years he was abroad? How had Percy been the first to get back in touch less than a week after heâd left for Italy? And that in the end, there was nothing to be gained or lost? Itâs for that exact reason that Nico chose to remain silent, watching Annabeth toss her platinum hair back as she kept talking.
ââŠyou'll do very well around here if you do as I say.â
"Anne?" Someone behind them called out to her. It was Silena and Grover, they were both dressed in cheerleading clothes. Grover  was wearing lycra pants and Silena, a skirt, mini-blouse and pompoms in her hand. âDrew is calling for you.â
âShe always is.â Was Annabeth's turn to roll her eyes and get up. âI think that's it. Do us both a favor, will you? Itâll be better this way.â
Tha way, tucking in her skirt and climbing the steps to the bleachers, he, Grover, and Silena watched Annabeth strut away, taking with her the tension Nico hadn't even realized had built up. Well, now he remembered one of the main reasons he had gone so far away from there.
âWe are very sorry.â Grover was the first to break the silence, taking a seat next to him.
âShe doesn't do it on purpose.â Silena sat down on the other. âIt's not personal.â
âNever is with her.â Nico muttered back.
He didn't even know why he tried. Now, looking at things closely⊠maybe he should have stayed in Italy. The situation there was chaotic, but at least it was manageable. Having to go back and face the same traumatic things might not have been the best of his ideas.
âDon't mind her.â Grover said once more as the three of them watched the basketball team practice just as Percy made a basket and looked towards him, smiling victoriously.
Maybe, in the end, all this drama would be worth it if the reward was the smile lighting up Percy Jackson's face.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Tell me what you think! And thanks for reading.
Also, a forgot to warn you, this will be a +18, ok?
Thanks again^^
why is he like this
It doesnât matter that Harry is gone. People die everyday. Friends. Family. Yeah, we lost Harry tonight but heâs still with us, in here! And so is Fred. Remus. Tonks. All of them.
1) Something this character is truly proud of.
2) Who they want to please the most.Â
3) Who depends on them.Â
4) What they would do if they had one month to live.Â
5) A cherished personal belonging.Â
6) Something they lost, but would love to have back
7) This characterâs favorite character
8) What kind of car they would drive.Â
9) What calms them when they are upset.Â
10) How they deal with pain.Â
11) This characterâs favorite piece or pieces of clothing.Â
12) How they sleep.Â
13) What kind of parent they would be.Â
14) How they did in school
15) What cologne or perfume they would use
16) Their sexuality
17) What theyâd sing at karaoke
18) Special talents they have
19) When they feel safest
20) Household chore they hate the most
21) Their fondest childhood memory
22) How they spend their money.Â
23) What kind of alcohol they drink
24) What they wish they could change about themselves
25) What other people wish they could change about them
Hi Neil,
I'm starting out as a professional writer. What's your advice for starting in the field? I'm sure you've been asked this all the time but I felt I may as well ask
This:
Enemies to lovers comrades (also: comrades to lovers)
Coffeeshop Employee owned and operated co-op AU
Alpha/Beta/Omega Autocrat/Bourgeois/Oligarch dynamics (dystopia)
Fake dating comrades AU
Hurt/Comfort Free Healthcare
Mpreg with federally mandated parental leave
Soul Unionmates AU
And there was only one bed copy of the Communist Manifesto
Accidental baby government subsidy acquisition
Mutual pining aid
Free college AU
Fix-it with public funds fic
Fuck Tax the rich or die
Huddling for warmth resource conservation
Didnât know they were dating benefiting from public resources
Prison abolition AU
Sejam bem-vindos! OlĂĄ, esse Ă© meu blog pessoal. Escrevo fanfics Pernico/Nicercy e orginais, e reblogo alguns posts de vez em quando. HistĂłria Atual NĂŁo hĂĄ lugar como o Lar - versĂŁo em Portugues There's no Place like home - English version Resumo: Nico estĂĄ voltando da ItĂĄlia depois de passar dois anos por lĂĄ e encontra Percy, o melhor amigo que ele deixou para trĂĄs, mas que manteve contato nesse tempo afastado. O resto se desenvolve a partir desse reencontro. Se vocĂȘ quiser saber o que eu escrevo, siga a tag #my writing
464 posts