Wow. Don't Get Me Started Or I May Write Something About It. It's Perfect!

Wow. Don't get me started or I may write something about it. It's perfect!

Time Travel AU (again, I know. get over it) in which the Future Nico looked after his younger self in his homeless days and is the one who sent the dreams to the present Percy Jackson, informing him of what danger the present Nico's in.

I'm loving how I can almost wedge this Time Travel AU into the canon so effortlessly.

More Posts from Auroraescritora and Others

1 week ago

I like your interpretation of Nico that he's bad at outright lying but good at carefully wording things to give the appearance of the truth.

It fits with what we know of him. For example, I don't think he actually lies to Percy in SON and tells him he doesn't know him; he just doesn't say that he does know him. Then when Hazel calls him out on it he pretty much admits it to her.

Even Hades himself calls Nico honest (along with dense, ouch) in TLO, which makes him deciding to send Nico to New Rome chronologically like a month later even funnier. Like, he thinks his son is fundamentally honest, and proceeds to send him to bluff his way in as a Roman anyway.

Nico: "All I did was show up at the gates and tell them my father the Lord of the Dead sent me! It's not my fault they assumed I meant Pluto and not Hades!"

it’s funny that when he’s faced with the need to lie proper he’s shite..

TLO

I Like Your Interpretation Of Nico That He's Bad At Outright Lying But Good At Carefully Wording Things
I Like Your Interpretation Of Nico That He's Bad At Outright Lying But Good At Carefully Wording Things

he opts for manipulation or straight up walking away rather than lying to percy’s face

I Like Your Interpretation Of Nico That He's Bad At Outright Lying But Good At Carefully Wording Things

hades isn’t too impressed but his opinion’s biased bc he implies he thinks nico to be “dense” while nico’s not stupid by a long shot (he is only like 12 tho)

SoN

I Like Your Interpretation Of Nico That He's Bad At Outright Lying But Good At Carefully Wording Things
I Like Your Interpretation Of Nico That He's Bad At Outright Lying But Good At Carefully Wording Things
I Like Your Interpretation Of Nico That He's Bad At Outright Lying But Good At Carefully Wording Things

throws back the question (finge demencia), changes the subject again, and finally he just confesses and tells hazel “can’t tell sorry”

and yet he convinces everybody of what he wants: percy falls for it twice, CJ accepts his story, hades fights for his family, despite that last not having nico lie, it means he can clearly manipulate people well enough 🤔🤔

8 months ago
This Is A Callout Post.

This is a callout post.

1 year ago

NÃO HÁ LUGAR COMO O LAR - PERCY/NICO AU COLEGIAL - CAPÍTULO XXII

Oii, como vai? Hoje teremos o capítulo completo! Talvez um pouco grande, mas eu espero que vocês gostem^^ Juntei a parte do post anterior e a outra parte é inédita, porém sem revisão. Esse capítulo foi uma improvisação, mas achei que o Percy não poderia ser um dom experiente do dia para a noite, certo?

Boa leitura.

Capítulos anteriores: CAPÍTULO I / CAPÍTULO II / CAPÍTULO III / CAPÍTULO IV / CAPÍTULO V / CAPÍTULO VI / CAPÍTULO VII / CAPÍTULO VIII / CAPÍTULO IX / CAPÍTULO X / CAPÍTULO XI / CAPÍTULO XII / CAPÍTULO XIII / CAPÍTULO XIV / CAPÍTULO XV / CAPÍTULO XVI / CAPÍTULO XVII / CAPÍTULO XVIII / CAPÍTULO XIX / CAPÍTULO XX / CAPÍTULO XXI

— Bom garoto. Tão obediente. — Nico fechou os olhos bem apertado e se negou a responder, sentindo seu corpo balançar com o efeito do orgasmo.  

Não que ele fosse capaz no momento. Não, Nico acha que nunca tinha gozado com tanta força em sua vida, e ouvir Percy falar assim com ele, o fazia estremecer ainda mais. Nico achava que nem o próprio Percy sabia o que essas palavras faziam com ele, o tom de voz aveludado e agora o toque suave que o acalentava depois de algo tão intenso. Não era apenas isso, era a forma como Percy falava com ele, como se Percy realmente estivesse orgulhoso; era a forma que Percy olhava para ele, o analisando friamente dos pés à cabeça e, ao mesmo tempo, com aquela fome no olhar que o fazia querer obedecer a cada ordem. Ele não conseguia lidar com isso, então, era melhor apenas se sentir grato por esse momento estar acontecendo. 

— E, então? — Nico ouviu Percy dizer, o sentindo tocá-lo e massagear seus braços, chegando em seu pulso para enfim abrir a algema. Engraçado, para quem tinha medo de ser preso, ele nem hesitou quando Percy sugeriu. 

— Então, o quê? — Nico murmurou, ainda ligeiramente desorientado. Ele nem mesmo conseguiu levantar os braços, permitindo que Percy continuasse a massagear a pele avermelhada. 

— Foi bom ou ruim? 

— Hmm? 

— Você gostou do que eu fiz? 

Não era obvio? 

— Eu gozei duas vezes. 

— Não quer dizer que você tenha gostado. 

— E você, gostou? — Nico rebateu, tentando se mover, o que apenas o fez cair para trás feito uma jaca podre. 

Quando Percy não respondeu, Nico olhou para ele. Era bem claro o que acontecia, Percy e seu complexo de mártir. A verdade é que ele tinha gostado, ambos tinham, e isso parecia ser um problema para Percy. 

— Eu gostei, tá bom? Quer dizer, seu queixo ainda está molhado. 

Para provar a evidência do crime, Nico se esticou todo, gemendo de dor em seus músculos e passou os dedos no rosto de Percy, mostrando o líquido a Percy. 

— É, eu acho que sim. — Mas Percy ainda tinha aquela expressão analítica, quase rígida demais, como se estivesse se preparando para dar a próxima ordem, o que se tornou verdade no final. — Fique aqui. 

— Para onde eu iria? 

— Com você eu nunca sei. Só não… fuja. Tudo bem? 

— Eu disse que não vou fazer isso de novo. Até quando você vai me culpar por isso? 

— Eu sinto muito. — Percy tentou sorrir, e quando isso não funcionou, ele deu as costas a Nico, que caiu mais uma vez nos travesseiros. 

Parecia que Nico não era o único traumatizado pelo passado. O que ele podia fazer? Essa era a história deles, às vezes feliz, outras, problemáticas. Nico não trocaria o que viveram por nada nesse mundo. Onde ele estaria se não tivesse conhecido Percy em um banheiro público de escola? O que ele teria feito se Percy fosse igual aqueles garotos? Pelo menos, eles não estariam nesse impasse. Será que se… que se ele forçasse as coisas só um pouquinho, Percy veria que não havia motivo para tanta culpa? Afinal, Percy sempre gostou da verdade e de coisas bonitas… 

— Nico.  

Se assustando, Nico viu o rosto de Percy perto demais e segurou nos ombros de Percy, o afastando. 

— No que você anda pensando, hmm? Conheço bem essa carinha. 

— Não sei do que você está falando. 

— Você não está aprontando, está? Se comporte. 

— Eu sempre me comporto. — “A não ser quando eu preciso”, Nico pensou, colocando sua expressão mais inocente. 

— Vou acreditar em você.  

Percy se sentou a seu lado e começou a limpá-lo. Em seu peito, abdômen e então no meio das pernas de Nico, suavemente deslizando uma toalha umedecida, chegando em sua entrada. 

— Você não precisa fazer isso. 

— Eu quero fazer. — Percy murmurou, o beijando no rosto. — Você tinha razão. Eu estava ausente, prometo que vou te recompensar. 

— Que tal começando agora. Me deixa te chupar? 

— Como isso pode ser uma recompensa para você? — O importante nisso tudo é que finalmente Percy tinha sorrido, acariciando seus cabelos. 

— Isso é um sim ou um não? 

— É um talvez depois. Agora, está na hora do bebê tirar uma soneca. 

— Eu não sou um bebê. 

— Então por que você está bocejando no meio da tarde? 

Era uma boa pergunta.  

Nico só deixou que Percy o cobrisse porque ele tinha se deitado a seu lado e o abraçado bem forte, também entrando debaixo das cobertas junto com ele. 

*** 

Por algum motivo, Percy se sentia exausto. Ele se permitiu relaxar no travesseiro contra as costas de Nico e fechar os olhos, apenas por um momento, apenas o suficiente para sentir o peso sair de suas costas. Era um peso metafórico, é claro, um peso que ele nem sabia estar ali. Percy nunca imaginou que a culpa poderia drenar alguém a ponto de afetá-lo fisicamente. As coisas também eram assim no passado? Percy não conseguia se lembrar. Esse era um mal hábito que ele tinha desenvolvido, outra muleta psicológica, ele sabia. Percy se esquecia e guardava a sete chaves no fundo da mente tudo o que fosse traumático ou frustrante. 

Quer saber? Ele tinha decidido não pensar no que fosse ruim ou bom, bem ou mal, e se concentraria no que fosse o certo para eles. Eles estavam confortáveis com isso? Ótimo! Parecia divertido? O fazia se sentir bem? Então, seria o que eles fariam. O que adiantava fazer o que era considerado como “normal” se isso causava tanta dor, e não do tipo que Nico parecia gostar? Era melhor se ele falasse com a mãe, só para tranquilizá-la. Percy sabia melhor do que ninguém que Sally o perturbaria até que ele falasse com ela. 

Se sentindo cansado mais uma vez, Percy saiu debaixo das cobertas, tentando não acordar Nico e viu algo caído no chão. Ele deu a volta na cama e ali no meio do caminho estava o diário que ele tinha dado a Nico. O diário estava aberto no início das primeiras folhas e tinha uma caneta presa, marcando a última página escrita.  

Ele também já tinha se esquecido disso. Felizmente, parecia que mesmo ele sendo uma pessoa horrível, Nico ainda era o mesmo doce garotinho, sempre o obediente. Sim, Percy pôde ver que Nico já tinha escrito algumas palavras e tinha personalizado a contracapa: 

DIARIO DO NICO  Se perdido, devolver para o Percy! 

Percy teve que rir, já se sentindo leve. Tinha até uns desenhos bonitinhos de corações, anjinhos e diabinhos ao redor das letras. Entretanto, o que realmente chamou sua atenção foi a página em que a caneta estava presa.  

“Eu adoro aquele tipo de espaço mental em que eu quase flutuo, quase delirante, sabe? Minha cabeça fica leve e eu não faço ideia do que quero fazer, só quero o que você quiser que eu faça. Na maioria das vezes, tudo o que sei é que quero ser fodido com tanta força que eu mal consiga falar e tudo o que eu consiga fazer seja pequenos gemidos quando você me perguntar alguma coisa.” 

“Quero o tipo de sexo que deixa marcas nos meus quadris e a forma das suas mãos na minha pele. O tipo de sexo que deixa o meu peito coberto de mordidas e as suas costas cheias de arranhões. Quero o tipo de sexo que faz o meu corpo doer e pulsar e que me faça te sentir entre as minhas pernas no dia seguinte.” 

Esse era um trecho que parecia se destacar das outras páginas, algo escrito às pressas, em garranchos despreocupados, á tinta preta e sem decorações ao redor, como se Nico não quisesse passar muito tempo com aqueles pensamentos e só precisasse despejá-los no papel. Esse foi o real motivo que o fez encarar aquelas palavras por longos momentos, estático, parado no meio do quarto com Nico ainda dormindo tranquilamente, sem nenhuma preocupação. 

Era impossível não comparar os dois estilos tipográficos. De um lado da folha, vinhas e arvores que pareciam se entrelaçar até os céus, acompanhados por linhas de poemas, simples e bonitas, do outro, uma prosa desajeitada e vulgar, permitindo a Percy ver os dois lados de Nico que ele raramente via juntos. Tinham outros desenhos, é claro. Um demônio e um anjo que ocupavam uma página inteira, descrições de personalidade e características físicas, algumas poucas linhas de narração que na página seguinte eram interrompidas por mais garranchos com pensamentos soltos. 

“Quero que você me abrace e me toque,   quero que você me faça sentir seguro e pequeno,   feito o bebê que eu nego ser.   Quero que você me diga quando ninguém estiver vendo:   "Como está o meu garoto? Ele se comportou?"   Quero ter regras e quero ter que pedir autorização.   Quero ser disciplinado quando não faço o que você mandar.” 

Percy teve que parar de folear o diário e olhar para Nico dormindo cama. 

Ele... porra! Ele queria fazer tudo isso, queria fazer todos os desejos de Nico se realizarem. E sabe por quê? Eram os mesmos que os seus. Cada palavra e confissão parecendo ser algo que ele faria se a culpa não o tivesse impedido até aquele momento. Será que essas fantasias realmente eram de Nico? Ou será que era algo que Nico tinha escrito para se vingar dele? Ou, pior ainda, era o que ele tinha levado Nico a acreditar que ambos queriam? Mas, ao mesmo tempo, Percy conseguia reconhecer Nico em cada linha, seja desajeitada ou elegante, misturado a influência que ele tinha sobre Nico e outras coisas e momentos em que Percy não esteve presente para moldá-lo. 

Sinceramente? Percy estava aliviado. Saber que Nico tinha tido outras experiencias e conhecido outras pessoas e que mesmo depois de tudo isso Nico ainda tinha voltado para ele, tirava mais uma parte do peso que ele nem sabia que levava. Entretanto, a questão importante era: Como ele poderia fazer... tudo isso sem passar dos limites? Como ele poderia se certificar que Nico não sairia disso o odiando de verdade? 

Ele... Percy precisava de ajuda. E de algumas coisas, também. Algo que fizesse Nico entender a seriedade da situação, do quanto ele desejava que Nico permanecesse seguro e feliz. Parece que esse era o momento de agir. 

*** 

Nico abre os olhos e a primeira coisa que nota é a luz do sol entrando pelas persianas, o cegando momentaneamente. Sua cabeça pulsava com uma dorzinha irritante nas têmporas, mas seu corpo estava o mais relaxado em que ele já esteve. Sua visão estava turva também, atordoado pelas endorfinas que ainda pareciam manter seu corpo calmo e sua mente maravilhosamente vazia, como se toda a ansiedade tivesse sido sugada por uma mangueira compressora. Nem mesmo suas aventuras com garotos mais experientes tinham causado esse tipo de reação nele. 

Ele olhou para o lado, esperando encontrar Percy e recebeu em troca a ausência e um pedaço de papel, Percy nem mesmo deixando seu calor para trás, o que significava que Percy tinham se levantado tempos atras. 

Bem, Nico não deveria criar expectativas quando Percy estava lidando tão mal com as coisas nos últimos tempos. E ele disse que daria tempo para Percy se acostumar com as coisas, não disse? Mesmo que fosse difícil continuar esperando por algo que talvez nem fosse acontecer, ele não tinha outra escolha. Era melhor ter a companhia de Percy do que não ter nada. Mas isso não queria dizer que ele não fosse tentar seu máximo para conseguir o que queria. 

Se dando por vencido, Nico se sentou na cama e pegou o bilhete. 

"Você dormiu bem? Eu tive que sair rapidinho.  Prometo estar de voltar para o café da manhã.  Me espere.  Per.” 

Era só isso? Era o que ele merecia depois de sentir seu mundo sacudir? Isso era tão justo! Chega! Ele iria tomar uma atitude imediatamente.  

Esquecendo da dor de cabeça e os dos músculos doloridos, Nico amassou o bilhete, o jogou em algum lugar em direção ao cesto de lixo e marchou até parar em frente ao guarda-roupa. Isso era tão ridículo! Nunca pensou que chegaria o momento em que ele teria que se rebaixar a tanto. Ele pegou a caixa com seus brinquedos, enfiou a mão no fundo dela e pegou uma embalagem lacrada, de cor preta. Era algo que a vendedora tinha sugerido e já que ele tinha comprado coisas piores, não era isso que o tornaria uma pessoa ruim. Ele colocou a pacote em cima da cama, pegou os itens que iria precisar e entrou no banheiro. Nico iria mostrar para Percy quem mandava ali. 

*** 

Percy se sentia bem melhor agora.  

Como ele poderia explicar? Bem... tinha um lugar, um tipo de bar, e ele tinha ficado curioso, sabe? Percy nunca participou, entretanto... ele tinha assistido e entendido bem rápido como as coisas funcionavam. O que ele podia fazer? Sua mãe sempre dizia que conhecimento era algo que ninguém podia tirar de você, e de fato, tinha sido algo difícil de esquecer. Talvez ele tivesse ficado entediado sem Nico por perto ou talvez quando ele se viu sozinho, sem ninguém para vigiá-lo... por que não? Sendo que Percy não precisava mais ser o cara bonzinho? 

O fato era, Percy tinha descoberto que ele fazia aquelas coisas sem precisar que ninguém o ensinasse. Pelo menos ali, aprendeu que o que ele fazia era errado se Percy não pedisse permissão antes.  

Um bom exemplo disso eram as palavras, pequenas sugestões que se repetidas poderiam se tornar em comportamentos condicionados, como quando você ensina seu cachorro a dar a patinha em troca de petiscos. Pessoas tinham as mesmas tendencias e vontades semelhantes, também. Algumas mais assertivas e outras, mais obedientes. Era um dinâmica normal, nada forçado, é claro, apenas modos de comportamentos onde cada um se sentia mais confortável para se expressar. E isso era só o começo, nem sequer era algo sexual ou romântico, apenas atitudes que a maioria das pessoas não reparavam. Sua psicóloga da época tinha sugerido algo parecido. Não que ele fosse atras desses tipos de clubes e sim que Percy analisasse por que ele se sentia tão codependente de Nico ou porque Percy se sentia tão frustrado. E como parecia estar relacionado a sexo, ele pensou... por que não? Sua mãe tinha apoiado a ideia e, seu irmão e Grover, amado mais ainda. Assim, como uma família unida, todos foram investigar o bar, incluindo sua mãe. 

O importante era que quando ele descobriu o que fazia com Nico já era tarde demais, Nico tinha ido embora e ele tinha ficado sozinho, com todas aquelas ideias e ninguém para testá-las. Percy não se orgulhava do que tinha feito, mas não se arrependia tão pouco. Sendo sincero? Ele não se importava com aquelas pessoas e se ele tivesse magoado algumas pelo caminho, não era da sua conta. Percy nunca prometeu nada a elas, cansando de avisar o que aconteceria no fim. 

Era por isso que Percy estava ali naquela manhã, um bar vinte e quatro horas que funcionava como lanchonete durante o dia. Fazia mais de um ano que Percy não entrava lá, mas como eles eram o lugar que ele mais confiava, teria que ser ali mesmo. 

Percy respirou fundo e entrou pelas portas de ferro negras, chegando a primeira área onde havia mesas e cadeiras de madeira que ao anoitecer seriam retiradas para dar lugar a pista de dança. Continuou andando mais ao fundo e encontrou o bar, um balcão longo junto a uma cozinha espaçosa, vendo os garçons pegarem pratos de comida para serem entregues. Ele só esperava que ningue-- 

— Percy, querido. Quanto tempo! 

— Vanessa. — Percy disse e se virou, vendo sua “professora” favorita. Ela era uma dominatrix atenciosa, bondosa e firme, algo que ele sempre quis ser e que nunca teve a paciência. Em comparação a ela, Percy era ansioso e um tanto cruel. Quem sabe um dia? 

— O que te trás aqui? Finalmente procurando companhia? Tenho um submisso que-- 

— Não dessa vez. — Percy disse e sorriu, negando educadamente. — Estou procurando Apolo. Será que ele está por aqui? 

— Ah, isso é tão bom. Quem é o garoto? 

— Alguém novo. 

— Hm, entendi. — Mas ela parecia o julgar como todos faziam. 

— Não tão novo. Ele é novo na cena. 

— Ah, tudo bem. — Vanessa voltou a sorrir e saiu de trás do balcão. — Eu sei exatamente o que você quer. 

Então, juntos, eles passaram por mais uma porta, subiram uma escada em caracol e chegaram no segundo piso, cheio de portas com quartos particulares, alguns com janelas que permitiam ver dentro dos quartos e no fim do corredor, uma porta grande de metal negro que eles também entraram. 

Realmente, aquela sala era o que Percy estava procurando. Ele sentia que se trouxesse Nico ali, o garotinho iria passar algumas horas perguntando para o que aquelas coisas penduradas na parede serviam. Também havia um balcão mais ao fundo do cômodo, onde um homem alto e loiro lia uma revista, usando um fone de ouvido. 

— Ei. — Percy disse assim que se aproximou.  

Apolo olhou para cima e no mesmo momento tirou o fone e se levantou, correndo em sua direção. Estava tudo bem, porque Percy estava preparado. Ele abriu os braços e deixou que Apolo o abraçasse o quanto quisesse, se esfregando nele. 

— Ah, olha o nosso pequeno dom. Tão crescido. Você tem malhado? Aposto que os garotinhos te perseguem. 

Não desde que Nico tinha voltado, mas esse era outro assunto. 

— Só um. Eu estava procurando algo específico. 

— Eu sei exatamente o que você precisa. 

— Eu não disse nada ainda. 

— E não precisa. 

Apolo sorriu todo esfuziante, pegou um cestinha de compras e começou a andar pelos corredores e prateleiras.  

— Deixa eu ver. Algo discreto para o dia. 

Apolo esticou a mão e pegou uma gargantilha, algo no estilo gótico. Uma tira de couro maleável e discreta com cristais pequenos a enfeitando. 

— Algo para brincar. 

Dessa vez Apolo pegou uma coleira rosa clara, pesada e com grandes furos, com uma plaquinha de identificação e um fecho para colocar uma guia se ele quisesse. 

— Algo para mantê-lo quietinho e comportado, sim? 

Finalmente Apolo pegou uma focinheira com uma bola no meio, uma venda de ceda e algemas macias. 

— Pronto. Isso deve bastar. 

— Eu não posso, isso é muita coisa. 

— É um presente para nosso dom júnior! 

— De verdade, eu não posso-- 

— Verdade! Está faltando uma coisa! 

— Apolo, não! 

— Sim. 

Antes que Percy pudesse impedi-lo, Apolo voltava com uma palmatoria. Sua superfície era toda em couro preto, feito de um material rígido, mas a ponta dela tinha um acolchoamento macio que traria dor sem deixar muitas marcas. 

— Apolo! 

— Vamos, é só dessa vez. Eu nunca vi você interessado em ninguém. Considere um presente de boa sorte. 

— Exatamente! Eu não posso aparecer com isso. Ele vai pensar que eu-- 

— Ele não está errado. 

Percy bufou e desistiu de discutir. Apolo era tão ridículo que isso tornava impossível contrariá-lo. 

— Além do mais... — Apolo continuou, embalando os itens em uma caixa bonita. — Já que você me rejeitou, o mínimo que você pode fazer é aceitar meu presente. 

— Quanto ficou? — Percy, para sua própria sanidade, decidiu ignorá-lo, e pegou a carteira. 

— Você não ouviu o que eu disse? É um presente. 

— Qual é! Isso vale pelo menos mil reais. 

— E daí? Eu sou rico. 

— Eu também sou. 

— Parece que estamos em um impasse. — Apolo fez uma careta de tristeza e balançou a cabeça. — Parece que o seu garoto vai ficar muito decepcionado, então. 

— Ele não sabe que eu estou aqui. 

— É uma surpresa? Eu não sabia que você era um romântico. — Dessa vez, não havia nenhuma ironia na voz de Apolo. — Estou me sentindo muito solteiro agora.  

Percy tinha esquecido como Apolo podia ser dramático. Ele era bonito, isso Percy não podia negar. Entretanto, beleza não era tudo na vida, mesmo que ajudasse muito. 

— Vanessa! Me arruma um dom agora mesmo! 

Percy se virou e lá estava Vanessa, os observando de longe como se assiste uma série de comedia. 

— Eu fiz, três vezes no último mês. 

— Você chama aquilo de dominação? Minha mãe é menos vanila do que aquilo. 

— Por favor, me poupe. — Vanessa cruzou os braços e revirou os olhos. 

— Custava me apresentar alguém alto, gostoso e com atitude? Será que é muito? 

Foi a vez de Percy revirar os olhos. Ele queria dizer que essa era a primeira vez que algo parecido acontecia. Ele jurava que não estava tentando se gabar, mas... de fato, Percy pensou que esses dias de D/s tinham ficado para trás. Mas ali estava ele, pedindo ajuda para essas pessoas. 

— Se comporte. — Percy se pegou falando, já irritado pela situação. O pior é que Apolo imediatamente endireitou a coluna. E ele teve que completar: — Não se atreva. 

Também não seria a primeira vez que Apolo se ajoelharia sem nem perceber. 

— Tão malvado. 

— Olha, eu agradeço a ajuda, mas eu tenho que-- 

— Está tudo bem? — Apolo perguntou, agora sério. — Você disse que nunca dominaria ninguém. É sobre o garoto que te fez sofrer? 

— Talvez. — Percy deu de ombros. — Não é culpa dele. 

— Tudo bem. Você precisa de ajuda? Talvez uma mediação? 

— Não. Eu consigo. — “Talvez”, ele queria ter dito. A verdade é que Percy não conseguia nem mesmo pensar em ter que dividir Nico com alguém ou deixar que outras pessoas assistissem. Percy não sabe se conseguiria se controlar. — Não precisa se preocupar. 

— Tem certeza? A gente podia dar uma ajuda pro pobre do garoto. Ele sabe no que se meteu? 

— Não precisa se preocupar. — Repetiu. 

O pior era que Percy não estava mentindo. Nico sabia muito mais do que ele gostaria. 

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Esse capitulo foi meio bobinho, não? Admito que exagerei um pouco. Eu não queria deixar as coisas muito pesadas. Foi bem divertido e é isso que importa, não? De qualquer forma, obrigada pelo apoio, sua presença é sempre bem-vinda!


Tags
1 year ago
Writing Meme!

Writing meme!

6 months ago

sexual attraction: wow I wanna fuck that

romantic attraction: wow I wanna date that

sensual attraction: wow I wanna cuddle that

aesthetic attraction: wow that exists

6 months ago
Make Me Choose Challenge └ @milevenhearteyes Asked: Timothée Chalamet Or Tom Holland?
Make Me Choose Challenge └ @milevenhearteyes Asked: Timothée Chalamet Or Tom Holland?
Make Me Choose Challenge └ @milevenhearteyes Asked: Timothée Chalamet Or Tom Holland?
Make Me Choose Challenge └ @milevenhearteyes Asked: Timothée Chalamet Or Tom Holland?
Make Me Choose Challenge └ @milevenhearteyes Asked: Timothée Chalamet Or Tom Holland?
Make Me Choose Challenge └ @milevenhearteyes Asked: Timothée Chalamet Or Tom Holland?
Make Me Choose Challenge └ @milevenhearteyes Asked: Timothée Chalamet Or Tom Holland?
Make Me Choose Challenge └ @milevenhearteyes Asked: Timothée Chalamet Or Tom Holland?
Make Me Choose Challenge └ @milevenhearteyes Asked: Timothée Chalamet Or Tom Holland?
Make Me Choose Challenge └ @milevenhearteyes Asked: Timothée Chalamet Or Tom Holland?

Make Me Choose Challenge └ @milevenhearteyes asked: Timothée Chalamet or Tom Holland?

“The most important thing, in anything you do, is always trying your hardest, because even if you try your hardest and it’s not as good as you’d hoped, you still have that sense of not letting yourself down.”

1 month ago
New Crow Time 🐦‍⬛🦊🌟
New Crow Time 🐦‍⬛🦊🌟
New Crow Time 🐦‍⬛🦊🌟
New Crow Time 🐦‍⬛🦊🌟
New Crow Time 🐦‍⬛🦊🌟
New Crow Time 🐦‍⬛🦊🌟
New Crow Time 🐦‍⬛🦊🌟
New Crow Time 🐦‍⬛🦊🌟

New Crow Time 🐦‍⬛🦊🌟

8 months ago

So I have read several people complaining that they can't be expected to know the "unwritten rules" of fandom. So here's what I wish people knew:

Fanfiction is fiction.

Fictional people are not real.

Fictional people do not have rights.

Fictional people cannot be abused.

Reading or writing about something does not mean the desire to do or support it in the real world.

If I find art upsetting/triggering/disgusting/outraging/unpleasant/squicky/distressing/offensive, it is on me not to read it, not the creators and hosts to remove it.

Curate your own experience. The back buttons exist for a reason.

If you don't trust yourself to do that, get someone you trust to do it for you.

Fandom is an adult space. Adults create and own and host fandom spaces. If minors want to participate, then the onus is on them and their parents/guardians/trusted adults to ensure they participate appropriately, not on strange adults to stop being adults.

You often don't know the assault status or mental health status or neurotype or race or nationality or religion or gender or sexuality or age of a creator or consumer, and they do not have to disclose to you to justify their fantasy.

AO3 is not a safe space. It is not intended to be a safe space. Proceed accordingly.

Just because you don't like something or find it offensive doesn't mean it is a "problem" that "has to be dealt with".

Most characters in anime are not white.

There is no onus on you to reblog or share anything.

Everyone makes mistakes in fandom and is less than their best self sometimes.

Persistent pseudonyms encourage long term relationships.

Ship wars are stupid.

Someone else enjoying things does not impact on your own enjoyment of other things.

Tagging and warning is a courtesy, not a requirement. Assume any fic might contain untagged content.

Rating is an imprecise art, not a science.

Don't hassle IP creators.

Most people who are in fandom are hoping to make connections based on a shared passion.

Trying to profit from transformative fanworks puts us all at risk.

No one is obligated to share your head canon or fanon.

Being kind rarely fails to pay off.

It is okay to block and remove people who make your experience unpleasant. You don't have to placate them. (Learn from my mistakes).

Britpicking is a good thing.

You don't have to justify why you like a canon/pairing/trope/kink. Sometimes navel gazing is fun, but you don't have an obligation to explain yourself, especially to strangers. I share the overwhelming desire to refute an unfair accusation, but the people accusing you are rarely doing so in good faith, so you're batting a losing wicket.

I'm not your Mum. (Well, okay, a very few of you can call me Mum or Mom, but if you are one of them you already know who you are ❤️)

If you aren't mature enough to take responsibility for your online experiences, you aren't mature enough to be in fandom spaces.

Loading...
End of content
No more pages to load
  • delighted-starwitch
    delighted-starwitch liked this · 1 month ago
  • childe03
    childe03 liked this · 5 months ago
  • akuworld777
    akuworld777 liked this · 5 months ago
  • everydayeverytime
    everydayeverytime liked this · 9 months ago
  • soulslapper2000
    soulslapper2000 liked this · 1 year ago
  • reblogsbakudekualmostexculsively
    reblogsbakudekualmostexculsively liked this · 1 year ago
  • princess2300
    princess2300 liked this · 1 year ago
  • micequeer
    micequeer liked this · 1 year ago
  • smallraccoon13
    smallraccoon13 liked this · 1 year ago
  • pedroezxe
    pedroezxe liked this · 1 year ago
  • a-resplendent-mushroom
    a-resplendent-mushroom liked this · 1 year ago
  • busyxfangirling
    busyxfangirling liked this · 1 year ago
  • fanpage444
    fanpage444 liked this · 1 year ago
  • niriav
    niriav liked this · 1 year ago
  • likes2write
    likes2write liked this · 1 year ago
  • goblinwithartsupplies
    goblinwithartsupplies liked this · 1 year ago
  • tiger333k
    tiger333k liked this · 1 year ago
  • rosabell14
    rosabell14 liked this · 1 year ago
  • siolus
    siolus liked this · 1 year ago
  • duck-of-luck
    duck-of-luck liked this · 1 year ago
  • aina-otsuki
    aina-otsuki liked this · 1 year ago
  • totallyahuman89
    totallyahuman89 liked this · 1 year ago
  • tinyy-fairyy
    tinyy-fairyy liked this · 1 year ago
  • the-queanb
    the-queanb liked this · 1 year ago
  • lmaojune
    lmaojune reblogged this · 1 year ago
  • wherediputtheeggs
    wherediputtheeggs liked this · 1 year ago
  • smbrita3
    smbrita3 liked this · 1 year ago
  • rewrittenwrongs
    rewrittenwrongs liked this · 1 year ago
  • gh0st-king1
    gh0st-king1 liked this · 1 year ago
  • lollwutoof
    lollwutoof liked this · 1 year ago
  • neverlandbrat
    neverlandbrat liked this · 1 year ago
  • thedamnephilimfangirl
    thedamnephilimfangirl liked this · 1 year ago
  • kinga1983
    kinga1983 liked this · 1 year ago
  • shutyourface
    shutyourface liked this · 1 year ago
  • 8auhaus
    8auhaus liked this · 1 year ago
  • perryjackpott
    perryjackpott liked this · 1 year ago
  • duck-in-a-hoodie
    duck-in-a-hoodie liked this · 1 year ago
  • iridisentry
    iridisentry reblogged this · 1 year ago
  • iridisentry
    iridisentry liked this · 1 year ago
  • you-were-never-even-a-player
    you-were-never-even-a-player liked this · 1 year ago
  • umaemumilhao
    umaemumilhao liked this · 1 year ago
  • halothenthehorns
    halothenthehorns liked this · 1 year ago
  • auroraescritora
    auroraescritora liked this · 1 year ago
  • auroraescritora
    auroraescritora reblogged this · 1 year ago
  • child-of-akheron
    child-of-akheron liked this · 1 year ago
  • haiseiscute333
    haiseiscute333 liked this · 1 year ago
auroraescritora - Aurora Escritora
Aurora Escritora

Sejam bem-vindos! Olá, esse é meu blog pessoal. Escrevo fanfics Pernico/Nicercy e orginais, e reblogo alguns posts de vez em quando. História Atual Não há lugar como o Lar - versão em Portugues There's no Place like home - English version Resumo: Nico está voltando da Itália depois de passar dois anos por lá e encontra Percy, o melhor amigo que ele deixou para trás, mas que manteve contato nesse tempo afastado. O resto se desenvolve a partir desse reencontro. Se você quiser saber o que eu escrevo, siga a tag #my writing

464 posts

Explore Tumblr Blog
Search Through Tumblr Tags